terça-feira, 30 de dezembro de 2014

VEREADOR PRESTA HOMENAGEM A SOCIALISTAS HISTÓRICOS

“Erciria do Espirito Santo e Luizinho Machado são construtores de uma sociedade mais justa e fraterna”
O gabinete do vereador Jair Wingert (PSB) em uma de suas últimas ações do ano de 2014 buscou resgatar e homenagear dois socialistas históricos do PSB campo-bonense trata-se de Erciria José do Espirito Santo, uma das fundadoras do Partido Socialista Brasileiro de Campo Bom e o sapateiro aposentado e líder sindical Luiz Carlos Machado “seu Luizinho” como é conhecido carinhosamente. Juntamente com o assessor parlamentar Claudio Cunha, o vereador  visitou  tanto dona Erciria como  seu Luizinho e num momento  marcado pela emoção, o socialista entregou  a  dona  Erciria um quadro com a foto do filho João Batista do Espirito Santo também um dos fundadores do PSB e um incansável batalhador pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Batista faleceu recentemente vítima de acidente vascular cerebral, mas deixou um legado de ética e esforço em defesa do socialismo democrático. Ele sonhava  uma Campo Bom para todos. Moradora da Rua Uruguaiana, aquela senhora já idosa, cabelos brancos brilha os olhos ao falar no PSB e dentro de sua simplicidade e humildade, lembra da dedicação do filho; Batista .

Erciria e Luizinho: o sonho de uma Campo Bom para todos não acabou

Emocionada a socialista agradeceu o presente e ainda lembrou que a foto tirada aconteceu no gabinete itinerante no centro de Campo Bom,  na Praça João Blos por ocasião do Dia Internacional da Mulher. O vereador Jair Wingert distribuiu mudas de flores com um cartãozinho alertando para a importância da prevenção  do câncer de mama.  “A gente deve  homenagear as pessoas enquanto elas estão conosco. Graças a Deus em três discursos no comitê do PSB e um na Câmara de Vereadores pude pessoalmente  destacar ao Batista a importância dele na fundação do PSB, tanto dele como da professora Maria do Carmo, da professora Teresa da Luz Nascimento, Luís do Parcão, Naldo e Maria Carvalho; verdadeiros heróis. Mas o Batista era guerreiro e no peito como diz a canção, no peito ao invés de medalhas , cicatrizes de batalhas foi o que sobrou para ele. O Batista tinha o ombro calejado de carregar bandeiras, mas infelizmente não teve o reconhecimento que deveria ter”, destaca Wingert que segue sua analise “Agora  estou diante  da dona Erciria e olhando nos olhos dela posso dizer o quanto ela é importante para o PSB e para minha história, porque nós  estamos vereador devido  a um sonho que ela ajudou embalar e construir”,  argumenta o vereador com lágrimas nos olhos e ainda  prossegue sua  enfase. Recordo-me que na Praça João Blos, o Batista me disse, olha vereador vou levar esta mudinha para a dona Erciria plantar e subiu a Avenida Brasil e ali na praça  eu fiquei contemplando e afirmei ao Cunha e aos demais companheiros, ali vai o meu partido apontando para o Batista.  Na sequencia o vereador esteve na residência de Luiz Carlos Machado; o Luizinho do Sindicato que é morador da Padre Júlio. E novamente um quadro  de uma foto do vereador com  seu Luizinho na Praça João Blos  foi entregue ao  líder sindical como forma de agradecimento  pela história de amor ao PSB. Jair Wingert salientou “Sou suspeito a falar do seu Luizinho que é cria lá de Santana do Livramento, porque sou fã dele. É um homem sério, de bem e se o Luizinho disse pode ter certeza que  é verdade. È daqueles homens antigos que honram a palavra e fio do bigode. Sou muito grato por tudo que o Luizinho fez na minha campanha. Além de um grande articulador, seu Luizinho é um sábio e de conselhos certos na hora certa. O mundo precisa de pessoas como seu Luizinho e a dona Erciria”, finaliza o vereador Jair Wingert  emocionado.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A HISTÓRIA ESTUPRADA DO BRASIL

Só mesmo um bicho do mato criado pelas macegas pode tratar como égua quem nos dá vida e amor. Decerto é um desses cueras, criado pelas barrancas, Manunciador de potrancas, Sem freio no linguajar. Não aprendeu que um gaúcho, Não faz da prenda um capacho, E que os deveres de um macho, É proteger e amar. Morocha não, respeito sim, mulher é tudo, vida e amor, Quem não gostar que fique assim, grosso, machista e barranqueador” - Leia o texto abaixo de autoria de Valdson Almeida e analise... Jair Wingert; jornalista revoltado com os canalhas e cinicos (e tem tantos em tantos lugares que me tapo de nojo).

Este texto nos convida a uma ampla reflexão. O caso do escroto pseudo deputado Bolsonaro que de bom só tem o primeiro nome (he,he,he), pois é restolho da ditadura; um faxista de marca maior que não vale a comida que come, pois o tal “deputado” (não sei como é que alguém consegue votar num escremento destes???) ao dizer que não estupraria a deputada GAÚCHA, Mária do Rosário porque ela não merecia. E olha que a Maria do Rosário não é do meu partido e nem simpatizo com com suas ações politicas, mas espere ai, onde esta o respeito? Onde está a ética? A Câmara dos Deputados precisa cassar o madato desta ameba chamada Bolsonaro. O Leonardo, um dos maiores cantores e poetas do Rio Grande do Sul escreveu uma canção em respostas a Morocha do Davi Menezes Junior e a letra diz mais ou menos assim: “

A HISTÓRIA ESTUPRADA DO BRASIL

Corre mata adentro, cansada, ofegante, vencida.
É o bandeirante desbravador estuprando a índia. E é ela a selvagem, claro!
Tapa a boca, escraviza a alma. Chora, vendida.
É o senhor da casa grande, proprietário de carne, estuprando a negra na senzala. E é ela a escória, claro!
É o militar patriota estuprando a comunista subversiva nos porões da ditadura. E é ela a ameaça ao país, claro!
É o policial vestido de hipocrisia que atende a mulher violentada agora a pouco, perguntando que roupa ela usava na hora do ocorrido. E é ela que se veste errado, claro!
É o pai de família que faz sexo com a esposa indisposta. Mas isso não é estupro, é só sexo sem consentimento mútuo, claro!
É o macho alfa que estupra corretivamente a lésbica "mal comida". E é ela a doente que precisa de cura, claro!
É o aluno de medicina, estudante da “melhor universidade da América latina”, que estupra a caloura bêbada. E é a denúncia dela que mancha o nome da Universidade, claro!
É o político defensor dos “bons costumes” que só não estupra a deputada porque ela 'não merece'. Ufa, pelo menos alguém sensato nessa história violentada do Brasil.


*Valdson Almeida

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A FLAUTA

O campeonato brasileiro está encerrado, venceu a equipe mais competitiva e a mais disciplinada taticamente. O Cruzeiro com uma equipe sem medalhões, mas com padrão de jogo definido e com um grupo parelho, inclusive com um banco de nível que não destoava quando Marcelo Oliveira efetuava substituições. Venceu o mais equilibrado. No Rio Grande do Sul novamente pela má gestão tanto de Inter quanto Grêmio restou para o nosso bairrismo exacerbado a disputa de vaga na Libertadores e o gauchão. Nada contra o gauchão, porque pior que vencer a competição é perdê-la, mas convenhamos é muito pouco para a grandeza destes dois grandes clubes gaúchos. Tenho inúmeros amigos gremistas e os respeito e a reciproca é verdadeira, apesar de muitos destes não perdoarem os tropeços do colorado. Alguns mandam mensagem tipo; “Olha o Celso Juarez está desempregado” coisas do tipo. Mas sou sincero desde 2008 procuro não tocar flauta no nossos adversários, por que? Explico, um belo dia amanheceu e havia grenal. Como de costume nos preparamos pois o Gigante nos esperava para começar a festa. No caminho adentramos na Padre Cacique e os guris vendiam bandeiras, camisetas e flâmulas do Clube do Povo, mais adiante uma senhora oferecia uma bandeira com a frase -Campeão de tudo! Um jovem ofertava por dez reais um poster de 2006 – numa bela sessão nostalgia onde havia os dizeres – Campeão do Mundo Fifa. Entramos no estádio e para minha supresa havia 10 mil torcedores tricolores como nos velhos tempos. Entramos naquela festa ao ritmo da Guarda Popular “Inter estaremos contigo.... Tu és minha paixão....” “ O guaraná na mão (não bebo).... E de repente começa a tradicional “Ola” seguida do Vamo, vamo Inteeeer” O Gigante estava rugindo e a cada tentativa de grito de guerra do outro lado era abafado pela maré vermelha com “Ão, Ão,Ão segunda divisão”. Tudo saudável, sem brigas. No pátio do Gigante vislumbrei uma cena poética, demonstração de civilidade a toda prova, uma família, pai e duas filhas; vestidos os três com a camisa colorada, a mãe e um menino vestidos com a camisa do Grêmio se separaram. Cada grupo seguiu para sua torcida, aliás, colorados e gremistas caminhavam juntos de forma amistosa como no passado, quando o que existia de mais agressivo eram os temidos sacos de mijo “Senta, olha o mijo” Lembra? Acomodado embaixo da marquise que existia na época – A maior torcida do Rio Grande no anel superior, sintonizei o Nando Gross e ouvia atentamente o mais lúcido comentarista do Rio Grande do Sul que fazia uma analise do clássico grenal. Mas para meu desespero quando o nosso adversário entrou em campo, lá estava no gol Manga, na lateral direita, Claudio Duarte e a dupla de área, sabe quem? Figueroa e Indio.Na lateral esquerda Claudio Mineiro. Não pode ser. O sofrimento continuava, meio campo com Falcão, aquilo doeu o coração e lágrimas brotaram dos olhos deste morugavense adotado por Campo Bom aos 4 anos de idade. Além de Falcão aquele mercenário, Paulo César Carpegiani e ai foi demais, D`Alessandro com a 10. O Dale nos traiu. No ataque com a 7 Valdomiro e Fernandão, por favor o que está acontecendo? E na ponta esquerda Lula. Quando o auto-falante anunciou o banco fiquei mais apavorado – Goleiro reserva – Benitez e ainda tinha, Luis Carlos Winck, Gamarra, Rodrigues Neto, Iarlei, Batista, Jair, Rubem Paz, Marinho Perez, Fabiano Eller, Bolivar, Fabiano Cachaça, Nilmar e com a 14 sabe quem? Escurinho que ainda de forma provocativa saiu da casa mata e olhou para nós e sorriu, tipo: “Aos 30 minutos vou entrar e marcar um golzinho, pode ser aos 44 minutos, mas vou....” Minha angustia se acentuou ao ver que o técnico do nosso rival era Abel Braga e o preparador físico Gilberto Timm e o auxiliar do Abelão, sabe quem? Otácilio Gonçalves “Chapinha” Não pode ser... Não, não, não, não.... Acordei sobressaltado com a minha esposa Lídia apavorada perguntando o que estava acontecendo. Suando frio, olhos arregalados, olhei a minha eterna namorada e apenas balbuciei: “Foi um pesadelo. Um filme de terror que vivi, mas passou. Foi só um pesadelo” Desde este dia nunca mais toquei flauta nos gremistas, porque senti na pele o que eles de forma epidérmica e visceral vivenciaram e continuaram a vivenciar.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

UM PAPA EM MORUNGAVA

E o pior é que tem gente que não acredita quando escrevo sobre Morungava... Estou quase desistindo... Já escrevi de uma festa que fizemos no Morungava lembra?  Na verdade não foi uma festa grande, digamos que foi uma festinha, coisa pequena, para comemorar a vitória do Olívio Dutra (o galo Missioneiro), em 1998 a gente preparou algo bem simples. Foram mais ou menos 20 bois, 14 ovelhas e 350 galinhas.  A churrasqueira foi aberta de retro-escavadeira e tinha 540 metros de comprimento, dois e meio de altura por dois de largura. Como era uma quantidade razoável de carne tivemos dificuldades em espetos, aí surgiu à idéia: derrubamos um capãozinho de camboim, onde depois a Prefeitura construiu cerca de 180 casas populares, mas que fique claro reflorestamos em outra área depois.  Outro problema foi salgar esta quantidade de carne, mas como morungavense não se aperta, compramos todo sal de Gravataí, Cachoerinha, Alvorada, Glorinha e Taquara.  E salgar tudo isto? Foi ai que tio Dino teve a idéia, falou com o Loth que tinha um avião agrícola, colocaram a salmoura e os temperos no tanque e o avião sobrevoa a churrasqueira e em rasantes pulverizou tudo. A festa durou três dias, culminando com um baile no Salão do Anselmo que reuniu tanta gente que a orquestra teve que tocar pelo lado de fora do salão. Sabe aqueles janelões de madeira com tampões? Pois é os músicos abriram e colocaram os instrumentos por ali para animar o baile. O salão lotou tanto que um velho lá do Vira Machado dançando no meio do salão teve um piripaque e morreu, isto por volta das 4 horas da madrugada, mas o corpo só caiu por volta das 6 horas da manhã quando o salão esvaziou.  Ah é bom lembrar que em Morungava antigamente dava muitas brigas nos bailes, inclusive tinha uma placa bem no palco em letras garrafais onde se lia: “Proibido atirar nos músicos”  E para completar a introdução, o valo onde foi feita a churrasqueira encheu de sal e tempero, depois choveu se transformando num Pesque e Pague e por causa do sal tem até peixe do mar! Pois lá em Morungava teve uma época que tio Dino atuou como taxista, sendo que o ponto ficava ali na faixa perto do Bar e Restaurante do “Antonio “Porão” (Pohren). O táxi era um Opalão cor de vinho, quatro portas. Corria o ano de 1978 e descobriu-se que de forma secreta o Papa João Paulo II ou Karol Józef Wojtyła que estava no Estado viria a Morungava visitar um parente seu, o polaco Augusto como conhecíamos. Segundo falava-se o  polaco  era primo do Papa e vivia no sopé do Morro do Itacolomi onde plantava bananas, bergamotas, produzia mel e queijos finos que eram vendidos em um hotel famoso da capital.  O bispo articulou para que o Papa fosse levado escondido a Morungava e tio Dino teve a incumbência. Naquele dia  lavou o carro e até aquele cheirinho que comprava no Posto de Gasolina  do Almiro ele colocou.  O vigário de Roma chegou ao sitio de seu parente por volta das 10 da manhã, depois almoçou e solicitou que tio Dino o levasse até Porto Alegre, mas alertou num português meio atrapalhado “Vaaaamossss paaara Pooorto Alegreee... Beeeemmmm raaaapiiiido, porqueee estooou atraaasadoooo. Deeixa que eu voou dirigiinnndoooo...”. Tio Dino relutou, mas uma ordem do Papa deve ser cumprida. O velho Dino passou para o banco de trás e o Papa assumiu a direção. Atrasado o vigário de Roma “carcou a muzanga”, “sentou o sarrafo” e o Opalão seguiu em direção a Porto Alegre bem ao estilo do Ayrton Senna, só que mais adiante próximo do Pampa Safari havia uma barreira da Policia Rodoviária que interceptou o táxi. O policial ao verificar o motorista ficou assustado e foi até o rádio e pediu orientação: “Atenção base, copiando QSV... Parei um Opala que estava a 150 por hora, o que faço?”. Do outro lado o superior disse: “Cumpre a lei soldado, multa por excesso de velocidade, entendido?”perguntou e do outro  lado do rádio o soldado afirmou: “Chefe é que é gente importante que vem dentro do carro... Para o senhor ter uma idéia, talvez possa pensar que estou louco ou que bebi, mas chefe é gente muito importante que vem dentro do táxi porque o motorista desta pessoa para ter uma idéia é o Papa”. Se eu conto ninguém acredita. Tem que ter concurso -  100% Morungava -

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

JAIR WINGERT GARANTE: "UMA VITÓRIA DA VIDA"

Vereador Jair Wingert é  batalhador pela saúde da mulher especialmente no que refere a programas públicos de prevenção ao câncer.
Pela nova Lei SUS deverá fornecer perucas a pacientes submetidas a quimioterapia.
A Assembleia Legislativa rejeitou, na sessão plenária desta terça-feira (11), com 47 votos contrários e dois favoráveis, o veto total do governo do Estado (VT 165 2012) ao projeto de Lei 165/2012 da deputada Marisa Formolo (PT), aprovado pelo Legislativo em agosto passado, que visa a destinação, através do SUS, de perucas a pessoas com alopecia provocada pela aplicação de quimioterapia, como forma de recuperar a autoestima e fortalecer o paciente no tratamento e enfrentamento de câncer.A matéria, embora o reconhecimento governamental de seu mérito, foi vetada sob a justificativa de inconstitucionalidade. “Como se apresenta, a proposta direciona ao SUS uma responsabilidade que sequer temos o conhecimento de que o Sistema poderá suportar, pois depende de uma política pública específica – a Saúde – sem possuir qualquer estudo acerca do aporte financeiro necessário para que se possa  viabilizar o fornecimento  desses objetos, em que pese esta Administração entenda e acredite que esta ferramenta possa ser um instrumento muito útil para minimizar as fortes consequências de um tratamento quimioterápico”, frisa a justificativa para o veto. Durante o encaminhamento da votação, a deputada Marisa Formolo usou da tribuna para defender a derrubada do veto, que foi aposto ao projeto pelo governador em exercício, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, que substituía o governador Tarso Genro, licenciado à época, o qual, segundo a parlamentar, não teria vetado a matéria.
Vereador campo-bonense encaminhou Moção de Apoio ao projeto  165/12
O vereador Jair Wingert de Campo Bom está comemorando e exultante  com a derrubada do veto ao projeto da deputada Marisa Formolo (PT), ou seja, agora é Lei no Rio Grande do Sul e todas as mulheres que estiver realizando quimioterapia em função do tratamento do câncer poderá se beneficiar desta Lei que garante perucas a estas pacientes. O argumento do parlamentar que  encaminhou via a Câmara de Vereadores de Campo Bom uma Moção de Apoio ao projeto ( a Moção foi aprovada por unanimidade no Legislativo campo-bonense)  “As pessoas que se submetem ao tratamento de câncer podem ter queda de cabelo e, com isso, afastarem-se do convício social, por vergonha, baixa autoestima e até depressão. Como na aplicação intravenosa da quimioterapia, a reação é frequente, a doação de peruca ajuda a aumentar o bem-estar do paciente. O cabelo é um ícone da identidade, especialmente da mulher e, com a perda dele, as pacientes passam a ter dificuldades de se inserirem na vida social. Por isso reconstituir a imagem é fundamental durante o tratamento de quem já está fragilizado pela doença.", destaca Jair Wingert que é um defensor de programas preventivos destinados a saúde da mulher com ênfase ao câncer de mama e de colo do útero.                 
*Pela proposta, o acessório deve ser fornecido aos usuários e usuárias do SUS, mas a ideia é que as instituições de saúde ligadas a esse sistema captem doações para a implantação de um banco de perucas, para posterior distribuição aos pacientes.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

VEREADOR JAIR FAZ AÇÃO NO JARDIM DO SOL

Muito lixo foi recolhido pelo vereador Jair Wingert e sua equipe no Jardim do Sol.
Limpeza de uma área pública, recolhimento do lixo e plantio de árvores no domingo pela manhã.
Na manhã deste domingo (09.11), o gabinete do vereador Jair Wingert  realizou uma ampla ação junto a área entre as ruas – Arnildo Schmidt e Senador Teotônio Villela no  bairro Jardim do Sol mais precisamente junto a uma área onde existe o Campinho de Futebol (que um dia já foi de areia). O vereador Jair Wingert acompanhado pela esposa Lídia e pela filha Larissa e mais Cláudio Cunha (assessor parlamentar) e sua esposa Élina literalmente colocaram a mão na massa. Munidos de sacos para lixo o grupo a partir das 8h e 30minutos arrecadou sacos plásticos, colchões, pneus, sofás, armários e até lixo industrial. Foram mais de 20 sacos de 100 litros contendo toda espécie de resíduos que é descartado no local que é um lindo recanto da natureza. O vereador salienta que a ideia  surgiu a partir de uma análise com relação a questão ambiental. “Estivemos na Secretaria de Obras onde explanamos ao secretário Nirio, que, aliás, realiza um excelente trabalho, pois é um técnico e trata a todos com respeito, independente do partido”, argumenta Wingert que ainda destaca: “Comunicamos ao secretário desta ação e o mesmo classificou de importante e positiva. Deixamos parte do lixo amontado no passeio público da Arnildo Schmidt e um pouco no trilho ao lado da antiga sede do Schmidt Irmãos. Este lixo armazenado deverá ser recolhido pela Prefeitura ainda esta semana”, observa Jair Wingert.

“O povo precisa de educação e consciência ambiental”
O vereador  se mostrou assustado com o que encontrou no local e sobretudo ficou estarrecido  com o que classificou de falta de educação da pessoas e desrespeito ao meio ambiente. “Olha havia muitas sacolas, remédios vencidos, dezenas de caixas de viagra, preservativos ainda sem uso; provavelmente vindos do Posto de Saúde, sem contar no volume de resíduos industriais que foi descartado ali nesta área pública que é de todos nós. Mas o que mais me apavorou foram os móveis, e em especial uma sacola que continha o corpo de um cachorro de médio porte já em estado de decomposição. Um fedor insuportável.”, argumenta Wingert que segue suas lamentações: “Que tipo de gente é esta que não consegue sequer enterrar um animal? Quem é o animal nesta história?”, pergunta o vereador “Infelizmente ainda tem muita gente sem educação e consciência ambiental. Campo Bom possui programas de meio ambiente e se alguém tem um móvel, um eletrodoméstico existe o Caco-Treco que  busca na frente da casa, que necessidade as pessoas tem de sujar as áreas públicas?” pergunta o vereador.

“Fiz a minha parte como cidadão”
Depois de três horas de muita transpiração, a equipe  do Gabinete do vereador Jair Wingert passou para a última ação que foi justamente o plantio de cinco mudas de ipê amarelo que foram plantados ao lado do passeio público da Rua Arnildo Schmidt ao lado do Campinho. “Estas mudas de árvores representam um ato simbólico de dizer que devemos ter ações ambientais que ajudem a diminuir o calor em nossa cidade, criando um micro clima e dando sombra dentro de pouco tempo a quem utiliza o espaço de lazer”, enfatiza Jair Wingert que ainda observa: “O Campinho carece de  reformas e aproveito para solicitar ao prefeito Faisal que destine umas duas cargas de areia neste local. A garotada que ali prática esportes deseja que no Campinho seja colocado areia como antigamente. Hoje arbustos e grama tomaram conta do  local. Uma boa roçada ao redor da área seria excelente. Este local é um sonho antigo da comunidade que seja construído churrasqueiras, bancos, uma cancha de bocha e iluminação no Campinho tornando a área um espaço de cidadania e lazer”,  fala Wingert que encerra agradecendo“. Agradeço minha família e a família do Cunha nosso amigo e colaborador pelo trabalho conjunto que realizamos. Não executamos esta ação só como vereador, porque nem é função do vereador tal ação, mas como vivo no Jardim do Sol resolvi fazer algo pela  comunidade na qual estou inserido e foi gratificante. Peço que a comunidade ajude a fiscalizar e cuidar deste espaço que é nosso”, finaliza o vereador Jair Wingert.
 Jair Wingert e seu assessor Claudio Cunha plantaram cinco ipês amarelos ao lado do Campinho do Jardim do Sol.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

VEREADOR JAIR WINGERT ENGAJADO NA CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE PROSTATA

A ideia do Novembro Azul é desmistificar a doença, que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), acomete um a cada seis homens no Brasil. As estimativas mostram que 69 mil novos casos deverão ser diagnosticados somente em 2014 no país, um a cada 7,6 minutos. E o pior é que cerca de 13 mil brasileiros vão morrer em decorrência da doença, o que significa um óbito a cada 40 minutos. Depois do aparecimento dos sintomas, mais de 95% dos casos de câncer de próstata já se encontram em fase avançada. Daí a importância da realização do exame regular através do toque retal e do PSA, orienta o presidente da SBU, Carlos Corradi Fonseca. De acordo com ele, o câncer de próstata rouba do homem 7,3 anos de vida na comparação com as mulheres e isso ocorre porque eles não se cuidam. “Pessoas do sexo masculino não costumam ir ao médico porque acham que são super-homens, e o câncer de próstata, quando não é detectado no início, raramente tem cura”, sustenta. O urologista recomenda que, a partir de 50 anos, todo homem deve fazer o exame periódico. Se houver histórico familiar e se a pessoa for negra ou obesa, a recomendação é procurar um urologista a partir dos 45 anos. Fonseca alerta que o câncer de próstata é assintomático em sua fase inicial. “O exame de toque e o PSA, feito por meio da coleta de sangue, detectam a maior parte dos tumores em fase inicial, e, nesses casos, as chances de cura são de 90%”, avisa. Segundo ele, os tumores variam entre os pouco, os medianos e os muito agressivos. “No caso de ser diagnosticado um câncer pouco agressivo, é possível pensar num tratamento inicial a partir de uma observação vigilante. Se ele é médio ou muito agressivo, o tratamento deve ser iniciado logo que é dado o diagnóstico, principalmente com cirurgia ou radioterapia”, explica. A cirurgia, assegura, é o tratamento com maior índice de cura. Quando a doença se espalha, a saída é a hormonoterapia, por meio da qual a produção de testosterona no organismo é inibida, mas isso só ocorre nas fases mais avançadas. Para o professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e urologista do Instituto Biocor, Daniel Xavier Lima, a boa notícia é que muitos tabus já caíram no que se refere à disposição dos homens de enfrentarem seus medos e preconceitos quanto ao exame de toque, essencial para o diagnóstico da doença. “O que existe, ainda, são informações desencontradas”, garante. De acordo com ele, um estudo norte-americano sustentou que não houve redução da mortalidade por câncer de próstata em função do rastreamento. “Trata-se de um estudo isolado que, infelizmente, teve muita repercussão porque muitos médicos generalistas interpretaram que não seria mais preciso fazer os exames”, explica. Por causa disso, o próprio Ministério da Saúde retirou o exame de próstata da rotina obrigatória. Assim, a dificuldade de conscientizar as pessoas aumentou, principalmente na rede pública, onde o paciente é, em geral, menos esclarecido (ou recebe menos esclarecimentos). “Leciono no Hospital das Clínicas e observo que os pacientes já não estão sendo encaminhados para o rastreamento. Isso vai levar, daqui a alguns anos, a um aumento no número de tumores avançados”, garante Lima. De acordo com ele, o rastreamento é responsável por 40% da redução das mortes por câncer de próstata de 1990 para cá. “Esse procedimento ficou mais popularizado a partir de meados da década de 90, com a realização do PSA e do toque. Nada pode justificar essa redução na procura a não ser a sua diminuição, até porque o número de diagnósticos aumentou”, alerta. Bruno Ferrari, oncologista e presidente do conselho administrativo da rede Oncoclínicas do Brasil, chama atenção para outro problema: o câncer de próstata não acomete apenas os idosos, mas é a partir dos 50 anos que sua frequência começa a aumentar. Depois da cirurgia, as duas maiores sequelas, segundo ele, são a incontinência urinária e a disfunção erétil. Ambas têm tratamento e podem ser revertidas. “São essas duas coisas que afastam o homem do diagnóstico. Mas é preciso lembrar que, quanto mais precoce é o tratamento, menos mutilante ele é.” A campanha Novembro Azul é realizada há cinco anos e, de lá para cá, de acordo com o oncologista, houve um pequeno aumento no número de diagnósticos precoces. “Precisamos envolver toda a sociedade, e não apenas os médicos. A gente vê poucos casos sobre a doença na mídia. As celebridades não aparecem morrendo de câncer de próstata”, lembra.

Fisioterapia
Para ajudar os pacientes na recuperação durante o pós-operatório, uma das recomendações é a fisioterapia para disfunções do assoalho pélvico. De acordo com a fisioterapeuta Maria Cristina da Cruz, responsável pelo serviço no Hospital ds Clínicas, o tratamento consiste em educar o paciente sobre a forma como o corpo vai funcionar depois da cirurgia e sobre qual será o seu papel em sua própria recuperação.  Ela chama a atenção para o fato de que o tratamento difere de pessoa para pessoa. “Não adianta fazer exercícios genéricos. Para haver resultado, as contrações devem ser adequadas e os exercícios, específicos para cada caso”, lembra. De acordo com ela, além de tomar consciência da própria musculatura e de fazer os exercícios, alguns homens precisam passar pela eletroestimulação e biofeedback, que permite ao paciente visualizar a qualidade das contrações.

Não adianta fugir
Entre 10% e 20% dos casos não são detectados pela dosagem de PSA no sangue. O exame de toque e o PSA são complementares * Fatores de risco: idade, histórico familiar, raça (maior incidência em negros), alimentação inadequada, sedentarismo, obesidade * Prevenção: não é possível evitar a doença. Mas pode-se diagnosticá-la precocemente, quando as chances de cura são de cerca de 90%.

Fonte: Instituto Lado a Lado pela Vida

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Razões para não votar na Dilma (Leia e compartilhe)

O jornalista Juremir Machado um dos maiores  profissionais da imprensa brasileira é ancora de um dos programas mais  ouvidos do rádio do gaucho. Ele trabalha na Rádio Guaiba e escreve no jornal mais respeitado e conceituado do RS – Correio do Povo. Ele escreveu algo que  me deixou pensativo. Peço que antes de votar você leia este texto e tire suas conclusões, mas leia até o final e depois decida o que você quer para o Brasil. Jair Wingert; jornalista profissional.
Treze razões para não votar em Dilma
Postado por Juremir em 10 de outubro de 2014 - Uncategorized
Depois do primeiro turno, acrescentei três razões à minha lista para que não se vote em Dilma.
Vai mal o Brasil. Essa primeira razão fala por si. Temos o menor desemprego dos últimos 12 anos. Uma vergonhosa taxa de 5%. Culpa do PT. Só no Brasil mesmo. É mais uma jabuticaba brasileira. Qualquer país europeu civilizado tem o dobro disso. A taxa média de desemprego na Europa anda pelos 10,5%. A segunda razão para não se votar em Dilma é que a taxa de mortalidade infantil entre nós caiu 77% entre 1990 e 2012. Como se vê, o petismo nada tem com isso. Talvez tenha até atrapalhado.
A terceira razão para não se votar em Dilma é que, entre 2001 e 2012, a pobreza extrema no país foi reduzida em 75%, segundo a ONU, e a pobreza em 65%. Como se fez tão pouco! Por que não se reduziu a zero a pobreza extrema? É muita incompetência. A quarta razão para querer tirar Dilma do poder é o bolsa família. Esse famigerado programa assistencialista e populista mantém cerca de 16 milhões de crianças na escola, arrancou quase dois milhões de famílias da miséria e dá acesso ao mercado interno de mais 50 milhões de pessoas. É inadmissível. Os beneficiados ficam contentes e irracionalmente tendem a votar no governo que os ajuda. Um comportamento racional os levaria a recusar esse benefício ou a votar pelos que o rotulam de bolsa preguiça.
A quinta razão para se fugir de Dilma é ProUni.
O ProUni é um programa devastador. Botou, em dez anos, dois milhões de jovens pobres em instituições privadas. Está acabando com uma das mais caras noções da meritocracia branca e rica: a universidade para poucos, o curso superior como uma distinção de elite. Onde vamos parar? As universidades agora têm alunos de todas as classes e cores. A educação é um dos maiores problemas do Brasil. Está cada vez mais inclusiva e multirracial. A sexta razão vem das cotas raciais. Mais um mecanismo devastador. De repente, não tem mais só brancos nas salas de aulas de instituições antes tão homogêneas. O preservador das tradições se assusta e grita: “É um racismo às avessas”. O liberal repete seu mantra: “O importante é ter as mesmas condições no ponto de partida”. Obviamente que isso nunca existiu e, se depender de alguns, nunca existirá.
A sétima razão para não se votar em Dilma é que os governos petistas criaram 14 novas universidades públicas e centenas de extensões no interior dos país. Isso é lamentável, pois diminui a importância das grandes cidades, estimula os jovens a não migrarem mais para as metrópoles e, com o Enem, desvaloriza os vestibulares tradicionais. A oitava razão é que, apesar do crescimento baixo, a inflação, considerada altíssima,  estourou o teto da meta uma vez. A oitava razão para se votar em qualquer um, menos em Dilma, é que a taxa Selic, que chegou a 45% num dos governos de FHC, só está em 11% atualmente. A nona razão para não se votar em Dilma é que tudo isso não passa de uma estratégia para desviar a atenção da corrupção, a maior que já vimos, exceto pelo que aconteceu nos últimos 500 anos, mas não foi noticiado, salvo nos governos de Getúlio e Jango, por não ser do interesse dos donos da mídia ou dos discretos generais ditadores que detestavam escândalos e amavam o Maluf.
A décima razão é que Dilma ganha no nordeste. Tem o voto dos pobres. E pobre, como todo mundo sabe, especialmente FHC, vota por interesse, com o estômago e com o bolso. Só rico vota por racionalidade, desinteresse e idealismo como provam os lacerdinhas, os coxinhas e todos os que recebem bolsas como o bolsa moradia dos togados.
A décima primeira razão para não votar em Dilma é que ele pode continuar fazendo o que fez até agora. Por exemplo, aumentar o salário mínimo, essa irresponsabilidade que produz inflação e compromete os ganhos de empresários.
A décima segunda razão para não votar em Dilma é que ela é odiada pela mídia de Rio de Janeiro e de São Paulo, que, como todos sabem, é uma mídia imparcial, neutra, objetiva e tucana só quando não lhe sobra alternativa, ou seja, sempre.
Até dá para desconsiderar isso tudo e votar. O problema é a décima terceira razão: nunca se aparelhou tanto o Estado. Por exemplo, na educação. Eu não perdoo. Nem esqueço. Sei que isso é o mais importante. O resto é pura perfumaria.
Anularei o meu voto. Na margem de erro, acerto um ponto fora da curva.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

VEREADOR JAIR WINGERT DO PSB DE CAMPO BOM REAFIRMA SEU APOIO A DILMA ROUSSEFF NO SEGUNDO TURNO

“Votar em Aécio é trair os ideais de Miguel Arraes. A união de socialistas com neoliberais é um estupro na história”.
 Leia a Carta de Roberto Amaral um dos homens mais íntegros desta nação, sigo seus ditames, jamais um socialista poderá  aceitar uma aliança com quem quebrou o Brasil três vezes, chamou aos aposentados de vagabundos, jamais. Sou socialista e não carguistas como muitos.

Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro.
        A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
        Ao aliar-se acriticamente à candidatura Aécio Neves, o bloco que hoje controla o partido, porém,  renega compromissos programáticos e estatutários, suspende o debate sobre o futuro do Brasil, joga no lixo o legado de seus fundadores – entre os quais me incluo – e menospreza o árduo esforço de construção de uma resistência de esquerda, socialista e democrática.
        Esse caminhar tortuoso contradiz a oposição que o Partido sustentou ao longo do período de políticas neoliberais e desconhece sua própria contribuição nos últimos anos, quando, sob os governos Lula dirigiu de forma renovadora a política de ciência e tecnologia do Brasil e, na administração Dilma Rousseff, ocupou o Ministério da Integração Nacional.
        Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB. A sociedade brasileira, ampla e multifacetada, não cabe nestas duas agremiações. Por isso mesmo e, coerentemente, votei, na companhia honrosa de Luiza Erundina, Lídice da Mata, Antonio Carlos Valadares, Glauber Braga, Joilson Cardoso, Kátia Born e Bruno da Mata, a favor da liberação dos militantes. O Senador Capiberibe votou em Dilma Rousseff.
        Como honrar o legado do PSB optando pelo polo mais atrasado? Em momento crucial para o futuro do país, o debate interno do PSB restringiu-se à disputa rastaquera dos que buscam sinecuras e recompensas nos desvãos do Estado. Nas ante-salas de nossa sede em Brasília já se escolhem os ministros que o PSB ocuparia num eventual governo tucano. A tragédia do PT e de outros partidos a caminho da descaracterização ideológica não serviu de lição: nenhuma agremiação política pode prescindir da primazia do debate programático sério e aprofundado. Quem não aprende com a História condena-se a errar seguidamente.
        Estamos em face de uma das fontes da crise brasileira: a visão pobre, míope, curta, dos processos históricos, visão na qual o acessório toma a vez do principal, o episódico substitui o estrutural, as miragens tomam o lugar da realidade. Diante da floresta, o medíocre contempla uma ou outra árvore. Perde a noção do rumo histórico.
        Ao menosprezar seu próprio trajeto, ao ignorar as lições de seus fundadores – entre eles João Mangabeira, Antônio Houaiss, Jamil Haddad e Miguel Arraes –, o PSB renunciou à posição que lhe cabia na construção do socialismo do século XXI, o socialismo democrático, optando pela covarde rendição ao statu quo. Renunciou à luta pelas reformas que podem conduzir a sociedade a um patamar condizente com suas legítimas aspirações.
        Qual o papel de um partido socialista no Brasil de hoje? Não será o de promover a conciliação com o capital em detrimento do trabalho; não será o de aceitar a pobreza e a exploração do homem pelo homem como fenômeno natural e irrecorrível; não será o de desaparelhar o Estado em favor do grande capital, nem renunciar à soberania e subordinar-se ao capital financeiro que construiu a crise de 2008 e construirá tantas outras quantas sejam necessárias à expansão do seu domínio, movendo mesmo guerras odientas para atender aos insaciáveis interesses monopolísticos.
        O papel de um partido socialista no Brasil de hoje é o de impulsionar a redistribuição da riqueza, alargando as políticas sociais e promovendo a reforma agrária em larga escala; é o de proteger o patrimônio natural e cultural; é o de combater todas as formas de atentado à dignidade humana; é o de extinguir as desigualdades espaciais do desenvolvimento; é o de alargar as chances para uma juventude prenhe de aspirações; é o de garantir a segurança do cidadão, em particular aquele em situação de risco; é o de assegurar, através de tecnologias avançadas, a defesa militar contra a ganância estrangeira; é o de promover a aproximação com nossos vizinhos latino-americanos e africanos; é o de prover as possibilidades de escolher soberanamente suas parcerias internacionais. É o de aprofundar a democracia.
        Como presidente do PSB, procurei manter-me equidistante das disputas, embora minha opção fosse publicamente conhecida. Assumi a Presidência do Partido no grave momento que se sucedeu à tragédia que nos levou Eduardo Campos; conduzi o Partido durante a honrada campanha de Marina Silva. Anunciados os números do primeiro turno, ouvi, como magistrado, todas as correntes e dirigi até o final a reunião da Comissão Executiva que escolheu o suicídio político-ideológico.
        Recebi com bons modos a visita do candidato escolhido pela nova maioria. Cumprido o papel a que as circunstâncias me constrangeram, sinto-me livre para lutar pelo Brasil com o qual os brasileiros sonhamos, convencido de que o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática. Sem declinar das nossas diferenças, que nos colocaram em campanhas distintas no primeiro turno, o apoio a Dilma representa mais avanços e menos retrocessos, ou seja, é, nas atuais circunstâncias, a que mais contribui na direção do resgate de dívidas históricas com seu próprio povo, como também de sua inserção tão autônoma quanto possível no cenário global.
        Denunciámos a estreiteza do maniqueísmo PT-PSBD, oferecemos nossa alternativa e fomos derrotados: prevaleceu a dicotomia, e diante dela cumpre optar. E a opção é clara para quem se mantém fiel aos princípios e à trajetória do PSB.
        O Brasil não pode retroagir.
        Convido todos, dentro e fora do PSB, a atuar comigo em defesa da sociedade brasileira, para integrar esse histórico movimento em defesa de um país desenvolvido, democrático e soberano.
        Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.
        Roberto Amaral

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

OS TIRIRICAS DA VIDA

Nada contra os palhaços muito antes pelo contrário, acredito ser uma classe artística da mais alta relevância, mas convenhamos esta eleição aponta para tempos muito dificeis que vamos enfrentar logo ali na frente. Me orgulho de ter vindo de uma geração que lutou contra a ditadura, compartilhei com os meus amigos do “8 de outubro” de muitos e muitos sonhos, alguns literais na padaria da Cidade Baixa e outros impublicáveis. Buscava de ônibus em Porto Alegre exemplares do jornal Hora do Povo, apanhados no Mercado Público, para distribuirmos em Campo Bom. Participei do Comício das Diretas no Largo Glenio Peres. Coordenei a campanha para deputado Federal constituinte em 1986 de um dos homens mais sérios e de principios que conheci; o velho Jairo de Andrade. Votei no Brizola em 89, participei do movimento dos Caras Pintadas que derrubou o corrupto Collor de Mello. Sou do tempo que a gente colocava dinheiro numa sacola nos comícios para pagar as viagens do Lula. Vencemos em 2002 na campanha em que a Esperança venceu o medo! Porém hoje o que a gente vislumbra são tempos complicados, pare e pense:as expressivas votações de Bolsonaro, no RJ, e Luis Carlos Heinze, no RS, aquele mesmo que falou coisas terríveis contra negros, indios e quilombolas. Tais votações demonstram que a "nova política" que ganha espaço é a política da discriminação, da intolerância, da indiferença. Faço minhas as palavras do meu amigo hamburguense, uma das cabeças pensantes da região, o causidico, Vinicius Bondan que diz assim no seu texto catedrático e porque não filosófico “É a política do "anti". Mas o "anti" nunca construiu nada. Os nazistas eram antissemitas. Os fascistas, antidemocráticos. Os fanáticos islâmicos, anticristãos. E os fanáticos cristãos, vice-versa. O "anti" só faz vingar o ódio. E o ódio só faz vingar o oposto do que precisamos para mudar o mundo: a solidão, o isolamento, a divisão. O mundo precisa de mais união, de mais respeito, de mais compaixão. Infelizmente, falar disso hoje, especialmente em política, é piegas. Mas a política, já diziam os gregos antigos, é, ou deveria ser, justamente isso: a construção do bem comum. Hoje lamentavelmente tem se tornado na cruzada pela aniquilação daqueles que pensam diferente de mim. A "nova política" que eu sonho, e espero viver para não só vê-la, mas participar dela, tem inclusão, respeito às minorias e à diversidade. E muito, muito menos ódio e intolerância.Essas palavras deixo em virtude da minha profunda decepção com os resultados dessa eleição, que demonstrou que os protestos do ano passado eram, sim, por 20 centavos, ou menos que isso”. O texto do Dr. Bondan é quase profético tamanha sapiência da sua escrita contudente, mas por outro lado defendo que o Brasil precisa avançar na reforma politica urgentemente. Particularmente defendo o voto facultativo, o voto em lista ou seja, votar na ideologia, no projeto do partido, bem como, defendo o voto distrital misto, mas como, implantar voto facultativo junto a um povo o qual procura no chão um “santinho” para votar? Um pais onde o candidato ao invés de apresentar propostas ataca seu adversário. O fenômeno Tiririca que é bem diferente de Bolsonaro, de Heize e outros, aponta para o desconhecimento da população. As pessoas não sabem o que faz um deputado estadual e federal, desconhece o papel de um senador. Você que está lendo este texto sabe o papel de um senador? A escola deve ensinar o que faz um vereador, um prefeito, presidente, deputados e senadores. Se as pessoas soubessem o verdadeiro papel destes representantes, os Tiricas da vida não se elegeriam. Por outro lado vejo de forma indigesta os ataques terríveis nas redes sociais. Mentiras, calúnias tudo para denegrir a imagem de alguém que até na cadeia não desistiu do Brasil. Se em 2002 a Esperança venceu o medo, agora em 2014, a Esperança terá vencer, o ódio, a mentira e o terrorismo da direira rancorosa que até hoje não perdoou a chegada de um metalúrgico ao comando deste pais e pior, este metalúrgico, não era sociológo, não era usineiro, nem dono de jornal, pudesse transformar o Brasil numa grade nação. Que este trabalhador, sim porque durante muito tempo sofriamos da sindrome de “Vira-lata”. Só quem poderia mandar era o pessoal do andar de cima. “Quem é tu trabalhador para ser presidente?” Só que um dia nós revertemos esta ótica tacanha e vencemos e para isso não teve perdão.Até hoje a direita não aceitou aquela derrota de 2002. Esta será uma eleição histórica e o povo vai vencer novamente. Jair J. Wingert; jornalista e vereador do PSB de Campo Bom.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

UM HINO AO VAZIO

Capa do livro Um hino ao vazio da editora portuguesa Chiado. A obra será lançada no Parlamento na próxima quinta-feira 09 de outubro.
Campo-bonense lançará livro na quinta-feira (09.10) na Câmara de Vereadores. A obra deverá fazer parte da Feira do Livro de Campo Bom no final do mês.

Um país é feito por homens e livros. A sentença é velha mas essencialmente válida nestes tempos dificeis que vivenciamos. Escrever é uma arte, uma maneira de se comunicar, de fazer análise e em alguns casos de escapar da loucura, mas sobretudo escrever é um exercício transcendental, por isso, muitas vezes escrever dói.
A elaboração dos textos por parte do autor se assemelha a uma gestação, sendo que nos momentos finais e lúdicos da vinda ao mundo do rebento, as contrações aumentam e as dores por momentos sublimam a liturgia da alma.
Surge em Campo Bom e na região um novo expoente da literatura, trata-se de Matheus Martini Spier (28 anos) jovem advogado recém formado e que integra uma família de conceituados profissionais do direito na região e no Estado. O sonho deste jovem e promissor escritor saiu do papel e se concretizou na obra de 761 páginas, editado em Lisboa (Portugal) pela seleta editora Chiado, o livro extremamente bem elaborado, com projeto gráfico ousado, correção fantástica, capa belissima chega ao mercado com algo novo, inédito. A obra traz por título – Um sonho ao vazio e será lançada na próxima quinta-feira (09.10), às 19 horas nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores de Campo Bom. O jornal O Fato do Vale de maneira exclusiva fez uma entrevista com o advogado escritor, Matheus Martini Spier que abriu seu coração...

Como surgiu a ideia do livro?

Hoje estou com 27 anos de idade. Quando comecei a ler seriamente, com cerca de 15 anos, logo decidi que também queria escrever, e fiz minhas primeiras tentativas (todas horríveis, todas um fracasso) na área da literatura. O gênero que me atraiu mais de início foi a poesia. Porém, após algum tempo eu percebi que faltava algo: eu gostava de trabalhar a linguagem, de extrair o máximo dela (isso costuma ser o objetivo principal da poesia), mas queria também criar personagens e fazê-los atuar em histórias. Ainda não sabia, no entanto, como iria reunir a linguagem poética e o contar de histórias em uma só entidade”, observa Spier que se apaixonou pela obra de Shakespeare “Isso mudou quando descobri a obra de William Shakespeare. Shakespeare era, antes de qualquer coisa, um poeta: muito provavelmente o maior poeta de todos os tempos. Mas ele não escrevia apenas pequenos poemas soltos: ele utilizava seu talento verbal em peças de teatro, emprestando seu poder linguístico a diversos personagens. Quando descobri sua obra e pude ver a poesia sendo utilizada dessa forma: para corporificar personagens, decidi que isso era o que eu queria fazer. Resolvi começar escrevendo uma comédia. Não sabia ao certo qual seria o enredo, a trama (não sou muito habilidoso em imaginar histórias; meu talento verdadeiro é com a manipulação da língua, acho eu). Lembro que na época estava interessado nas histórias das Mil e Uma Noites, e resolvi criar uma pequena obra baseada naquele universo. A obra acabou ficando muito maior do que o originalmente planejado, mas esta foi sua gênese: eu queria fazer o mesmo que Shakespeare e, lendo As Mil e Uma Noites, decidi usar essa atmosfera fantástica, pois me possibilitava uma maior liberdade e variedade de personagens”, salienta, Matheus Spier.

Por que “Um hino ao vazio”?

“Quando a obra enfim foi terminada eu ainda não sabia qual título iria usar. Relendo o material eu descobri uma frase que ocorre cerca de três vezes na obra inteira: “um hino ao vazio”, ou “esse hino ao vazio”. Não sei explicar ao certo por que essas palavras soaram bem, por que aparentaram ser um bom título. Acho que isso se deve a ideia geral que temos de desertos arábicos: imensos oceanos de areia estéril, dilúvios de vazio. Como diz uma lenda árabe (que inclui na peça): Deus (ou Alá, para os muçulmanos) teria manipulado os desertos, despindo-os de toda a vegetação, de toda a vida, de quaisquer fontes de nutrição, para que ninguém pudesse viver lá, de forma que ele pudesse passear sozinho em meio aquela gigantesca desolação. Os desertos seriam os jardins de Alá. Imaginem só encontrar a divindade vagando, solitária, a assobiar, no meio do escaldante vácuo? Seria muito interessante.Também achei irônico o fato de uma obra tão gorda (mais de 700 páginas) ter a expressão “vazio” no título”, sentencia o escritor de Campo Bom.

Que tempo de “gestação” para escrevê-lo?


“Cerca de 5 anos. Mas isso não se deve tanto a eu ser um escritor lento (embora eu o seja). O meu grande problema era conciliar trabalho, faculdade e vida social com tempo para escrever. Eu trabalhava no escritório nas manhãs e tardes, e a noite ia para a faculdade. O que fazia era escrever no escritório quando havia menos serviço. Também era comum eu abandonar as aulas de Direito (muitas delas um tédio massacrante) e ir para a biblioteca da Unisinos para sentar frente a uma das mesas de estudo e escrever. Nas férias de final de ano eu ia para a praia e escrevia o máximo que podia. Em alguns finais de semana chuvosos, em que não tinha planos, também sentava e escrevia. Por essa razão a coisa toda levou tantos anos: eu não tinha tempo.”. Observa Spier

Em síntese do que trata sua obra e qual a mensagem que pretende passar?


“A obra é uma peça de teatro, escrita em grande parte em versos brancos (ou seja, versos que não rimam, mas tem a contagem de sílabas métricas), embora contenha também bastante prosa (prosa é a escrita normal, que não é em verso, como estas respostas que estou fazendo agora: é a forma rotineira de escrever), e alguns versos rimados e pequenas canções”, destaca o escritor que segue seu raciocínio pragmático e filosófico. “Trata-se de uma comédia. A comédia, no drama clássico, não significa algo que vai fazê-lo rir o tempo todo. A comédia era diferente da tragédia pelo fato de que seus personagens principais não morrem e o resultado final da obra é agradável e feliz, e não um desastre total. Mas isso não significa que não possam ocorrer momentos de tensão em uma comédia, ou que não existam falas e discursos sérios. Nesta peça eu tentei utilizar vários estilos diferentes, então existem passagens muito sérias e outras bastante cômicas (e mesmo certas brincadeiras de cunho sexual, certo humor terrestre e cru). Não existe qualquer mensagem que eu tenha interesse de comunicar. Não me acho sábio o suficiente ou maduro o suficiente para doutrinar as pessoas (talvez nunca o seja). Meu objetivo principal foi criar beleza, beleza verbal. Eu quis fazer as palavras dançarem e faiscarem de uma forma que não costumamos encontrar em nossas leituras rotineiras”

Quais as pessoas que tiveram papel importante para que este livro se tornasse realidade?

“Meus pais, sobretudo minha mãe. Sempre me incentivou a ler e eu sempre pude contar com sua ajuda para comprar livros que seriam de grande valia para minha formação como escritor. Também minha tia Margarete, que ajudou a me criar e sempre se preocupou com minha formação mental. Tanto minha tia quanto minha mãe sempre se preocuparam com a formação mental minha e de meu irmão, fazendo-nos aprender a ler e escrever já muito jovens e nos incentivando a adquirir curiosidade por questões artística e culturais. Meu irmão também sempre foi uma boa fonte de conversas e debates. Minha família em geral tem uma visão prática das coisas, uma visão bastante sensata e pragmática, e quando eu me iludia ou formava pensamentos ingênuos eles me puxavam de volta para o mundo real. Uma pessoa que teve papel fundamental durante a gênese dessa obra foi minha antiga namorada e companheira, a minha amiga Maira. Ela foi a primeira pessoa a ler trechos da peça e me dizer que eram bons, e que eu deveria continuar escrevendo. Não sei se ela percebeu o quanto isso foi significativo. Ela me apoiava e assegurava que eu deveria continuar indo em frente, e isso foi muito importante: não foram poucas às vezes em que eu sentia um enorme desespero e vontade de abandonar a obra pela metade. Mas eu tinha o apoio dela, e isso foi inestimável. Serei eternamente grato a ela por seu apoio.”, destaca Matheus Martini Spier.

Escrever para você é uma forma de terapia? O que é escrever para o Matheus?

“Para ser sincero, escrever para mim é quase uma tortura. É em geral bastante desagradável. Você chega em casa, após o trabalho, já bastante cansado, e tem então de sentar-se na escrivaninha e encarar as folhas brancas, que parecem olhá-lo com desdém, como se você não fosse capaz de preenche-las com material significativo. Então você prepara um café, liga o computador, pega suas canetas e cadernos, suspira e senta em frente à escrivaninha, e escreve (ou tenta escrever). Depois, ao ler o que escreveu, percebe que aquilo que conseguiu moldar é infinitamente inferior ao que desejava ter criado. Começa então o trabalho de revisão, os rabiscos e o feroz rascunhar, e a busca pela expressão correta, pela metáfora mais bela e perfeita para aquela situação em particular, pelo verso mais sonoro. É horrível: é um trabalho que destrói seus nervos. Todos os dias você senta na sua escrivaninha e contempla suas próprias limitações, sua própria mediocridade. Existe um escritor chamado Philiph Roth que disse algo com o qual eu concordo absolutamente: “Escrever não é trabalho duro, é um pesadelo. Minerar carvão é trabalho duro, isto é um pesadelo. Existe uma tremenda incerteza que é construída dentro da profissão, um contínuo nível de dúvida que o suporta de alguma forma. Um bom médico não está em batalha com sua profissão. Na maior parte das profissões existe um começo, um meio e um fim. Com a escrita é sempre começo uma vez mais.”. Outro autor, um famoso poeta irlandês, Yeats, disse “Qualquer coisa que eu faça, a poesia continuará sempre sendo uma tortura”. Filosofa Matheus Spier que segue avaliando “Não acho que devemos ser românticos e ver o escrever como algo diferente de qualquer profissão. É um trabalho, como qualquer outro: você aprende uma série de técnicas, aprende os segredos do ofício, e então os coloca em prática, e com o tempo vai ganhando habilidade. Mas me aprece que atividades artísticas e científicas, em razão de sua constante exigência por criatividade, nos fazem ter consciência de nossas limitações e nossos defeitos, e isso é bastante amargo. Mas escritores não são especiais: são trabalhadores como quaisquer outros trabalhadores. A atividade de escrita começa como brincadeira: você senta e vê o que pode extrair. Quando você começa é divertido, é agradável, é lúdico: você é como uma criança desenhando – o resultado não interessa tanto, mas sim a atividade em si. Mas à medida que suas ambições aumentam e você começa a encarar a literatura de forma séria o prazer desaparece. Não digo que desapareça para todo o sempre. Quando você tem uma noite de trabalho particularmente boa, quando senta e lê as linhas que acabou de produzir e pensa que elas estão realmente belas, que são realmente significativas, então a sensação de orgulho (o prazer derivado desse orgulho) que o invade é algo indescritível. Mas esses momentos são raros e logo se dissolvem, e no dia seguinte você terá de recomeçar tudo mais uma vez.”, finaliza o escritor Matheus Martini Spier.

Telefone do autor: Matheus Spier - 3598.1117 ou 9808.3949

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

CARTA AOS AMIGOS

Eu sou Roso e sou Vicente
Olá pessoal tudo bem com vocês? Sabe domingo é um dia muito importante para o Brasil, pois vamos eleger nossos representantes e voto não tem preço, tem consequências. Votar em alguém se assemelha a dar uma procuração, ou seja, por quatro anos esta pessoa vai ter representar. A eleição é algo muito sério. Te faço uma pergunta: “tu darias a chave do teu carro para alguém que não sabe dirigir?” Analise as propostas, veja com quem seu candidato tem compromissos. Ele é ficha limpa? Gasta fortunas na campanha, mais inclusive do que vai receber em quatro anos? Abra o teu olho meu irmão e minha irmã. Quero pedir a você que me conhece e que talvez esteja no vale da indecisão, não sabendo em quem votar. Para deputado estadual vou votar no Vicente Selistre, pois conheço sua luta e sua trajetória politica sempre em defesa dos trabalhadores. Quando esteve em Brasilia durante quatro meses, Vicente fez mais que muitos deputados que estão lá  há 40 anos. Nós campo-bonenses precisamos ter na Assembléia Legislativa um representante de Campo Bom que realmente tenha chances de ganhar e com todo respeito o mais preparado e com chances de vencer é Vicente Selistre. Agora é hora de união e devemos sim ser pragmáticos. Votar para vencer. Não desperdice teu voto.Por isso peço o teu voto ao meu companheiro Vicente Selistre 40.500 para na Assembléia continuar lutando para fortalecer o setor calçadista e defender os trabalhadores como sempre fez e continuará fazendo. Vicente 40.500. 
Para deputado Federal tenho a alegria de pedir a ti  meu amigo e amiga que conhecem a nossa caminhada de ética, de seriedade, de um mandato participativo, onde o coletivo está acima do individual, quero pedir o teu voto, dos teus familiares ao meu amigo Dr. Alexandre Roso. Médico, ex-vereador de São Leopoldo, vice-prefeito da cidade vizinha por dois mandatos. Na Câmara dos Deputados o Dr. Roso se destaca na luta pela saúde com ênfase a questão da prevenção ao câncer – de mama, colo do útero e de próstata. O deputado Roso é um dos parlamentares que mais trabalha na Câmara e merece ficar lá nos representando. Este ano (2014), o deputado Roso atendendo a um pedido deste vereador trouxe para Campo Bom uma verba de 250 mil reais que o prefeito Faisal  destinou a compra de equipamentos para Postos de Saúde. Serão equipamentos a maioria que serão utilizados em exames de prevenção ao câncer.  O deputado Alexandre Roso é amigo de Campo Bom. È amigo da mulher campo-bonense e  foi parceiro de nossa cidade ao encaminhar esta emenda. Reeleito seu gabinete continuará  de portas abertas para conseguirmos mais recursos a saúde da mulher campo-bonense. Por isso peço: você votando no Dr. Roso é o mesmo que votar em mim. Domingo vote para deputado Federal -  4020 – Alexandre Roso.
Um fraternal abraço e não esqueça: o Brasil precisa de gente valente, de gente de coragem.
                             Jair Wingert; jornalista e vereador do PSB.

sábado, 27 de setembro de 2014

GUARANI: UMA GRANDE FAMÍLIA

A cartolagem pilotando a churrasqueira. – Enquanto se recuperam no DM a dupla Cirano e Jair assaram  o rango
“Esta família é muito unida...” ... Pois enquanto uns tentam, o Guarani faz acontecer, porque esperar não é saber. Na noite de quinta-feira (25.09) lá no ginásio do Batatinha (Bola & Cia ou Espaço dos Boleiros), aliás um dos melhores ginásios da cidade e da região, o Guarani F.C realizou seu tradicional jantar de confraternização. Um jantar marcado pela integração e a boa conversa.  A churrasqueira foi coordenada pela dupla Cirano de Carli e Jair Wingert que se puxaram . O cheiro era tão bom que o Batata  teve que trancar as portas do ginásio temendo a invasão dos vizinhos.   Participaram do jantar – Eduardo, Leonardo, Juliano, Jonas, Pâmela, Jorge, Dionise, Brenda, Denis, Ivã e ainda faltou o Boca que não participou por motivos particulares (aniversário de um familiar). E mantendo a boa relação (sem querer nada em troca), o árbitro Popa também fez uma boquinha. O Guarani F.C é uma das equipes mais antigas da cidade, fundado em 1977 no bairro Rio Branco, retornou as atividades em 2010 após um período de paralisação das atividades (1986).
Guarani mais que um time; uma família que mantém a tradição e compartilham o pão.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

É HORA DE UNIÃO. AGORA É VICENTE 40500

Parte da militância do PSB esteve na Praça João Blos distribuindo o material de campanha do Vicente  deputado estadual 40.500.
 A luta socialista deve ser intensificada e como diz o “Luxa”  temos que  colocar o “rabo no chão” Agora é preciso dar aquele plus, andar a segunda milha na busca do voto ao companheiro Vicente. Campo Bom precisa eleger  um candidato que realmente tenha chances de vencer e nos representar na Assembléia.  O voto não tem preço, tem consequências. Votar em alguém é semelhante a assinar um cheque em branco. O Vicente tem plenas condições de conquistar uma cadeira na Assembléia para defender  o sapato e o sapateiro. Vote em um candidato de Campo Bom que  tem condições  de vencer. O Vicente não está disputando apenas para tirar votos e marcar espaço. Agora chegou a hora, agora é Vicente. Na tarde desta quinta-feira (18.09), tive a alegria juntamente com o Claudio Cunha (assessor ) de estarmos junto com parte da grande militância socialista que está espalhada pelas ruas, bairros, portas de fábricas, escolas, associações levando a mensagem do nosso candidato, movidos não pelo dinheiro, nem pelo jingle chato nem mesmo pela compra de votos, mas  movidos pelo sentimento do mundo como apregoava nosso grande Miguel Arraes, avô do nosso sempre presidente Eduardo Campos. Na Praça João Blos, ou melhor, no que restou da Praça nossa banca socialista  distribuiu o material de campanha do Vicente de forma alegre, intimista. Tive a oportunidade de dialogar com  dezenas de pessoas. Pude abraçar velhos amigos e olhar dentro dos olhos destes e pedir o voto ao Vicente, porque, o Selistre não tem rabo preso,  não é farrista, e mais, o Vicente tem lado e quer uma Campo Bom para todos. Porque eu, vereador Jair Wingert do PSB sou mais Campo Bom é que voto Vicente deputado estadual 40.500 e peço o teu apoio nesta caminhada cívica. Campo Bom precisa manter a cadeira na Assembléia e quem tem chances reais de ganhar? Vicente é lógico.
Vereador Jair Wingert ao lado de Luizinho Machado um dos socialistas históricos de Campo Bom, um guerreiro que acredita que um outro mundo é possível.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

64 GRAUS NO PLANETA CAMPO BOM

Este ai é um boizinho que tio Dino comprou na Expointer em 2013, o boi é o que esta atrás o da frente sou eu, deu para diferenciar?
O telefone toca e do outro lado linha o velho Arcedino, o nosso herói de guerra, o tio Dino do Morungava. Aflito, irritado e mais bravo que marimbondo cutucado por taquara com pano ensopado de querosene na ponta. Ele abriu cancha e já foi logo reclamando: “Hoje estou me sentindo  o sub-troço do vice-treco do côcô do cavalo do bandido. Não sei se você já notou mas tem algumas pessoas desnorteadas que até parecem  que comeram bolinha de sinamão (sinamomo). Sujeitos que não regulam bem. Gente que não toma o gardenal corretamente. Ai em Campo Bom que é cidade grande garanto que tem muito mais e quem sabe tem alguns que até  na política estão e dão receita, receita de como fazer isso, fazer aquilo e ainda  se dizem  coerentes. Aqui no Morungava velho, meu sobrinho tem cada um  que as vezes me dá uma raiva que tenho uma vontade de cagar estes loucos tudo a pau, mas agora tem este troço de direitos humanos. Tem um negócio de xenofobia, homofobia e até parece  que um negócio biologia e astrologia, isso tudo escutei outro dia no programa do Zambiasi. A Miúda detesta que eu ouça o Zambica.  Na TV a tardinha, a gente olhava o Antena, não é Datena, mas era tanto sangue , morte, acidente, incêndio, alagamento  e aquele clima todo, a barrosa até parou de dar leite, o Sarney ficou revoltado e me arranhou (Sarney é o gato ladrão do tio Dino que já foi alvo de uma crônica, assim como o Figueiredo o burro)). Parei de olhar o tal, mas tem outro, um que diz: “Corta pra mim” Este ai também não tem como assistir. Corta pra mim é só quando eu peço para a Miúda cortar a cuca de  requeijão feita na hora. E aí em Campo Bom, os marimbondos estão mais calmos? Logo tento falar: “Tio está tudo....” E ele nem ouve e sai logo dizendo: Olha meu sobrinho é só avisar que a gente se toca pra ai, não tendo lugar para  nossa turma dormir a gente fica uns três quatro dias acampado ai naquele lugar que vocês chamam de Parcão. Será que dá para tomar banho naquela sanga que passa no meio deste parque?” pergunta o velho Dino. Ao tentar dizer que o arroio Schmidt é extremamente poluído, ele corta o assunto e emenda. Se  começarem te purrinhar  avisa, a gente dá um bafão na nuca dos marimbondos que eles ficam calminhos, porque tu sabe né meu sobrinho que até touro se ajoelha cortado do beiço a orelha”, alerta esbravejando o tio Dino não sem antes alertar: Mas deixa o André, o Alexandre e o Vinicius aqueles doutores teus amigos lá de Novo Hamburgo de prontidão. Busco argumentar: Calma tio  violência não leva nada. Do outro do telefone novamente seu Arcedino, irmão da minha progenitora, com ar de quem não está ouvindo diz: “Olha  voltando ao assunto dos  teatinos que não tem desconfiometro , não tenho mais paciência com esta gente. Outro dia estou deitado com os olhos fechados e  a Miúda me pergunta: tu tá dormindo? Não estou treinando para morrer! A minha TV Telefunken 1974 comprada para assistir a Copa,  lá na Hermes Macedo em Porto Alegre,  escangalhou, levei até o centro de Morungava para consertar e o  gordo Antônio proprietário da oficina pergunta: “Estragou a TV seu Dino? Não,  ela estava meio entediada com principio de depressão e ai trouxe para  passear aqui no centro. Na saída da  oficina do gordo uma baita chuva, na calçada está o taxista Ademar que  pergunta: “Vai sair nesta chuva Dino velho?” Não, eu vou esperar a próxima. O que também me deixa  buzina é quando tu acorda na casa dos amigos na praia e te perguntam: “Acordou?” Não, sou sonâmbulo.  Ou então meu amigo de bocha o Anselmo liga para minha casa no convencional e pergunta: “Alô Dino onde tu estás?” No pólo norte um furacão levou minha casa para lá. Tu sai do banho e sempre alguém pergunta: “Você tomou banho?” Não mergulhei no vaso sanitário.  Recentemente estava pescando com o Artidor e o Eliziário no banhado do Chico Lumã e passou por nós num caico dois cola fina de Porto Alegre, que estavam também pescando e um deles pergunta: “Vocês pescaram  todos estes peixes?” Não ! Estes são  peixes suicidas que se atiraram dentro do caíco.  Num belo dia entrei na Pecuária Morungavense e perguntei para a guria: “Tem veneno de rato?” Ela me olhou e disse: “Tem sim seu Dino vai levar?” Não, vou trazer os ratos para comer aqui mesmo. Aniversário de  65 anos de casamento fui para  a serra gaúcha e num restaurante chique no ultimo, entramos eu a Miúda e o garçom pergunta: “Mesa para dois?” Não, mesa para quatro, duas são para colocar os pés. No ano passado fui a Porto Alegre fazer uns exames  e no sub-solo do Hospital, dentro do elevador a porta abre e o sujeito pergunta: “Sobe?”. Não, este elevador anda de lado. No banco de Morungava entrei para descontar um cheque e o cavanhaque do caixa pergunta: “O senhor vai levar em dinheiro? Não, pode ser em clipes e borrachinhas. Numa loja de equipamentos agrícola na Expointer no ano passado apanhei  o talão de cheque e a caneta e o engravatado pergunta: “Vai pagar com cheque?” Não vou fazer uma poesia para você nesta folhinha. Não tenho mais paciência com estas coisa meu sobrinho. Tentado acalmar o velho Dino tentei mudar de assunto, mas ele foi logo perguntando: “E Campo Bom muito quente sempre?” A resposta veio na hora. É tio Dino na semana passada chegou a dar 64 graus aqui na cidade. Uma pausa e a voz assustada questiona: “Mas 64 graus não é muito meu sobrinho?”. Não tio aqui a gente está acostumado, deu 32 de manhã e 32 a tarde.  Alô, alô, alô, tio, o senhor está ai? Ué desligou...??? Tem que ter concurso – 100% Morungava.
*Jair Wingert; jornalista  “louco pela vida”.

*Esta crônica é dedicada  aos meus amigos João e Iolanda Marques de Gravatai e ao meu amigo e irmão  socialista, José Luis Barbosa, de Cachoerinha, assíduos leitores deste espaço seleto apreciado por homens e mulheres inteligentes.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

QUEBRANDO O SILÊNCIO EM CAMPO BOM

Membros das Igrejas Adventistas do Sétimo Dia realizaram caminhada pelo centro de Campo Bom abordando a questão da violência doméstica.

Adventistas realizaram caminhada contra violência a mulher criança e idosos

No último sábado (13.09), a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Campo Bom realizou a tradicional caminhada do programa Quebrando o Silêncio que é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002. A Caminhada reuniu um grande número de participantes (membros da Igreja, Desbravadores) seguiu pela Avenida Brasil em direção ao centro da cidade com término no Largo Irmãos Vetter. Pelo trajeto os participantes distribuiram junto aos transeuntes e comércio, revistas, folderes alusivos a campanha. O evento contou com apoio da Guarda Municipal de Trânsito que fez todo acompanhamento, dando segurança aos participantes. Segundo o pastor José Garcia, a razão da problemática sobre os constantes abusos que se apresentam dia a dia na sociedade é o silêncio das vítimas ante estes atos. Houve a necessidade de se fazer um plano que instruísse as pessoas a:

- Desenvolver um sentido de respeito nos relacionamentos e

- Ter a capacidade de enfrentar estas circunstâncias.

“Por esta razão, para apoiar as pessoas de uma forma prática e efetiva, se lançou a campanha Quebrando o Silêncio, que é dirigida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e promove ações contra a violência doméstica”, destaca o pastor Garcia. Já a professora Marlene Garcia; líder do Ministério da Mulher e responsável pela caminhada, salienta que a cada ano esta campanha tem uma ênfase diferente, mas o fundamento consiste em conscientizar as pessoas sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o “Dia de ênfase contra o abuso e a violência”, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.

Quebre o silêncio: diga não a violência

A ética cristã ensina a receita da convivência ideal: “Façam aos outros o que querem que eles lhes façam” (Mateus 7:12, NVI). Em muitos países, leis são sancionadas visando a proteger de agressores e da negligência, mulheres, crianças e idosos. Autoridades trabalham para minimizar esses males e ONGs atuam em programas de proteção. Há oito anos, a Igreja Adventista desenvolve a campanha Quebrando o Silêncio para prevenir, educar e combater todas as formas de violência doméstica. O momento é de unir forças e apresentar um posicionamento firme. Orientações por meio de órgãos competentes como: delegacia da mulher, conselho tutelar, disque 100, ligue 180, são maneiras de encontrar segurança e apoio para a superação de traumas. Se você conhece alguém que está sofrendo abuso, e tem medo, ou mesmo sente vergonha de ir a uma delegacia sozinha, coloque-se à disposição para acompanhar essa pessoa.

“O silêncio é ouro”, mas nem sempre. Por exemplo: É justo ficar calado quando:

- Uma em cada três mulheres já foi espancada, forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de abuso?

- A cada oito minutos, um menor é vítima de abuso no Brasil?

- Mais de 150 milhões de meninas e mais de 70 milhões de meninos, em todo o mundo, foram vítimas de violência doméstica?

“A violência é crime! Nenhuma vítima é capaz de se esquecer disso. Mas um ambiente acolhedor, receptivo e, acima de tudo, humano pode ajudá-la a superar” as consequências dos maus-tratos. Você pode fazer a diferença, abrindo caminho para a superação. O primeiro passo é quebrar o silêncio, buscar ou oferecer ajuda.
Lideranças das seis Igrejas Adventistas de Campo Bom distribuiram materiais alusivos ao programa Quebrando o silêncio.