terça-feira, 18 de dezembro de 2012

TIO DINO: O PENSADOR DE MORUNGAVA

Tio Dino é uma figura impar, na verdade é um sábio e por falar em sábio, nosso Blog também é cultura ( as vezes inútil), mas é. Responda rapidamente qual foi a ceÉlebre frase de Sócrates? Você sabe? .... Se acertar terá como brinde: uma passagem para conhecer Morungava. A resposta está no final da crônica (mas não vale olhar antes).
Nas minhas introspecções adorava ficar ouvindo tio Dino nos finais de tarde após descarregar a carreta cheia de pasto e colocar os animais nas estrebarias, ele sentava como num ritual dos velhos tauras do pampa, sorvia o mate e por vezes seu olhar se perdia no infinito a fitar o sol vermelho que contrastava no horizonte, pendurado como num quadro de Picasso e lá no fundão perto da lagoa, os sábias como numa sinfonia wagneriana saudavam o término de mais um dia. Meu tio sorvia o mate e eu sorvia suas palavras sábias, aliás, coisas profundas como por exemplo: “O problema de morar sozinho é que sempre é a tua vez de lavar louça”, “No Líbano os livros são lidos de traz para frente, talvez por isso é que Agatha Christie não vende nada”, “Quem disse que ganhar ou perder não importa, provavelmente perdeu”, “Se andar fosse bom para saúde o carteiro seria imortal”, “ Duvido quem nunca lambeu a tampinha do danone”, esta aqui é algo de parar e pensar na magnitude da linha filosófica e pragmática do pensamento cartesiano: “Nunca desista dos seus sonhos, senão encontrar numa padaria procure em outra”, “Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais e eles cavam... Não é bonito nem poético, mas é profundo”, “Não é hilário, o padre hilário perder o escapulário?”, “Se a antártica é lá embaixo, lá em cima ao invés de pólo norte porque não chamamos de Polar, afinal é daqui e é nossa”.  Grande parte de meus conhecimentos e formação filosóficas mais sérias e contundentes, aprendi sentado aos pés do tio Dino junto ao galpão de santa-fé no Morungava, meu velho pago querido. Arcedino velho também era um poeta e um dia cheio de inspiração se aproximou da tia Miúda com olhar aquilineo (esta ai é boa né? Hoje eu estou me puxando) e enquanto nossa  querida tia  preparava broas de polvilho, tio Dino pensou alto, alías, ele era um erudito que mesmo sem ter cursado uma faculdade na vida foi doutor. Tio Dino quando se calava falava mais que um pensador, mas desta feita ele abriu o peito e disse: “Desde que tu aqui chegaste trouxeste luz e encanto na minha vida. As noites de inverno da minha existência terminaram desde a tua chegada. A primavera tem mais  magias que tua luminosidade radiante. A vida nunca mais foi a mesma desde nosso encontro. Decididamente iluminaste meu mundo”, quando  a tia Miúda ouviu a frase romântica que lembrava um poeta, estilo Borges ou quem sabe um Vinicius de Moraes virou para abraçar seu amado, já mais derretida que as broas que ela preparava foi aí que tio Dino concluiu a frase antologicamente poética: “Eu te amo AES Sul” Parece que o velho Dino dormiu três noites no sofá.

Freud Explica...
Enquanto isso no consultório do Dr. Alizandro psiquiatra renomado do Morungava  adentra um “paciente” se arrastando com algo na boca. E o Dr. Alizandro Cresse, olhando por cima dos óculos, coçando o cavanhaque estilo Sigmund Freud e diz com com sua sapiência :  Ah, olha quem veio aqui? É um gatinho? O homem rasteja para outro canto. O médico o segue: - Um cachorro? Ele rasteja até embaixo da mesa do médico e coloca a mão sob o computador e vira-se para um buraquinho no chão puxando um fio. O médico então senta-se na sua poltrona e diz: - Ok, acho que realmente é um gato. Quer conversar  sobre isso? O “paciente” tira da boca um rolo de fita isolante e diz:- Ei doutor, ou o senhor me deixa em paz ou não vou mais instalar a internet aqui ...”  Tem que ter concurso – 100% Morungava
Resposta da Pergunta: A celebre frase de Sócrates sabe qual foi? Vai lá  “Passa a bola Casagrande”...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O PODER DO BEIJO

Dom Ramon, conhecido como seu Madruga antes de ser famoso morou no Morungava e foi vizinho do sítio do Tio Dino.
Nos anos 70 final o Brasil vivia o grande milagre, construção da Transamazônica, éramos tri no México e a “dita” dura continuava a todo vapor com Emilio Garrastazu Médici, abro um parêntese, o Juca Chaves tecia comentários contra  o regime e fazia piadas do “presidente ditador”. Juquinha fazia um show em São Paulo e avisaram. “Olha Juca o homem está na cidade e vai vir assistir o teu show, por favor, (o homem era o próprio Médici). Os produtores do evento  alertaram para Juca não fizesse piadas contra o regime para evitar complicações. O show estava quase no final e como diz o Tio Dino a gente perde o amigo, mas não perde a piada e com maior calma Juquinha pergunta para a platéia: “Você sabe como  se faz para saber o tamanho de um burro?” questiona o menestrel. De pronto o público responde não e Juquinha olhando bem para a primeira fileira onde está sentado o “homem” e responde: “É fácil,  medisse da cabeça aos pés”. Resultado  Juquinha teve que dar explicações no DOI/CODI, alias este mesmo órgão que torturou e matou o jornalista Wladimir Herzog e Marcelo Rubens Paiva. No Rio Grande do Sul, O sargento Raymundo aparecia morto com as mãos amarradas no Guaiba e no teatro de Arena Jairo de Andrade encenava Mockipot e fazia a juventude pensar e sonhar, já no mundo da bola Falcão e Figueroa faziam e aconteciam, Hermes Aquino apresentava a nuvem passageira e os Almodengas atacavam com Sombra Fresca e Rock no Quintal “Quero sentir o sol batendo nas minhas pernas. Minha roupa. Eu quero ver a cor do céu ao natural. Eu quero um beijo que não seja de alumínio. E os edifícios longe das bananas do quintal”  e o professor Fogaça escreveu Vento Negro.  E em Morungava a rotina continuava, os bois no campo, as vacas dando leite, galinhas comendo milho... Tio Dino continuava comandando a cidade e dando as cartas.  Morungava  é um local paradisíaco com belas fontes de água, cascatas, sítios e um povo hospitaleiro uma barbaridade, alíás, as cidades ali ao redor – Gravatai, Alvorada, Cachoeirinha, faço uma saudação ao Marcos leitor assíduo do nosso Blog e amigo do Celso Montauri Ferreira de Campo Bom, Glorinha e Taquara fazem parte da Grande Morungava. No nosso recanto onde a natureza foi morar seguidamente um grupo de motoqueiros vindo de Porto Alegre passava e comboio. Jaquetas de couro, barbudos pareciam personagens do filme Mad Max. O ronco das motos assustava os  moradores e os animais, mas fazia parte porque eles traziam divisas turísticas uma vez que ao meio almoçavam no restaurante do Antonio “Porão “ Pohren que ficava as margens da RS 20. Um determinado dia vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortes, bigodudos em suas poderosas motos, quando de repente eles vêem uma garota a ponto de saltar de uma ponte a um rio.  Eles param e o seu líder - particularmente corpulento e de aspecto rude - salta, se dirige a ela e pergunta:  “ Que absurdo você está fazendo? ” Vou me suicidar” - Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular. O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz:  “Bom, antes de saltar por que não me dá um beijo?” Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão. Depois desta intensa experiência, a gangue de motoqueiros aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite: “Este foi o melhor beijo que me deram na vida”, disse a garota. O motoqueiro todo contente olhando para os amigos diz para a jovem: “ É um talento que se perderá caso você se suicide. Por que quer morrer?” E ela olhando para ele afirma: “Meus pais não gostam que eu me vista de mulher!!!”  (Parece que o caso terminou classificado como homicídio e não suicídio) Tem que ter concurso – 100% Morungava.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CÁSSIO DO IACS: UM JOVEM DE PRINCÍPIOS

Jair Wingert junto a um dos carros antigos na exposição  comemorativa aos 84 anos do IACS.
Um dos maiores brasileiros, Rui Barbosa “A águia da Haia”, certa feita sentenciou: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” O mundo vive uma crise ética, moral e uma inversão de valores  sem precedentes. Vivemos numa sociedade que valoriza mais o ter que o ser e não obstante os valores basilares como família ficam em plano secundário. Somos diariamente bombardeados com conceitos e filosofias questionáveis. A inversão de valores impera, por exemplo, na TV com os chamados “realitys” e os “BBs”, as novelas “altamente didáticas”,  entram nas casas e doutrinam as famílias, passando um conceito de que não é preciso trabalhar, que fidelidade é coisa do Jurassic Park, sexo antes do casamento é normal e que a maldade sempre vence, sem contar que hoje estamos vivendo uma geração que se caracterizou por ser apenas repetidores de informações. Mas por outro lado  vejo que nem tudo está perdido, ainda existe valores e pessoas que acreditam nestes preceitos. Ainda existe esperança.  No último domingo 11 de novembro nos deslocamos pela manhã pela RS 239 rumo ao Instituto Adventista Cruzeiro do Sul (IACS) em Taquara onde aconteceu à Casa Aberta, evento com venda de livros, palestras na área da saúde e apresentações musicais, exposição entre outros. A Casa Aberta aconteceu em comemoração aos 84º anos de fundação do IACS uma das melhores instituições educacionais do sul do Brasil. Chegamos ao IACS, estacionamos o “Bat Móvel” e nos deslocamos pelo pátio, seguindo até a tenda onde havia a apresentação da turma do Nosso Amiguinho e logo em seguida o pastor Daniel Lüdtke que lançou seu CD/DVD – Filhos de Israel. Ao nos acomodar minha esposa constatou que havia perdido seu celular e o detalhe comprado ainda na sexta-feira.  Imediatamente liguei para o celular na expectativa de que alguém pudesse atender, mas confesso sem muita esperança, pois já passei por algo semelhante. Mas para surpresa do outro lado uma voz disse alô e mais do que isso se identificou e informou que havia achado o celular no pátio do estacionamento, que o mesmo poderia ser resgatado  em frente ao prédio central do IACS. Me belisquei questionando se o que ouvira era real. Chegamos até o local e lá estava um jovem de camiseta preta trabalhando no estacionamento e com telefone na mão. Identificamos-nos e o jovem com sorriso no rosto prontamente devolveu o celular. Seu nome é Cássio Moraes, funcionário do IACS.  Agradecido parabenizei o jovem pelo feito, porque mesmo sendo um evento cristão, nem sempre as pessoas seguem as orientações e os princípios e ainda brinquei com o Cássio afirmando: “Tu és um jovem de valor, porque poderias muito bem ter ficado com o celular e nem mesmo atender minha ligação”. Ainda sorrindo ele me disse: “As pessoas poderiam não ver, mas Deus lá do céu vê todas as coisas. Pude exercitar os princípios eternos nos quais eu acredito e procuro vivê-los. Para mim foi uma alegria poder devolver o telefone de vocês”, conclui Cássio que seguiu orientando um veiculo que adentrava no estacionamento “Segue para a esquerda e coloca de frente contra a cerca”.  Nós seguimos em direção a exposição de veículos antigos e nos misturamos com a multidão, porém ao longe continuei a observar o jovem Cássio que caminhava a passos largos trabalhando e emocionado pensei: ali vai a minha igreja que hoje ainda é militante, mas logo ali em frente será triunfante. Nem tudo está perdido. Enquanto existir jovens como Cássio do IACS, ainda existe esperança. Abro um parêntese: que alegria para o IACS ter em seus quadros de colaboradores um jovem da envergadura moral de um Cássio Moraes. O mundo precisa desesperadamente de meninos como Cássio que  procura viver o que prega. O mundo carece de jovens que como a escritora americana Ellen G. White afirmou “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que não se compram nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o erro pelo seu nome; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que aconteça tudo errado”.  Retornamos a Campo Bom pela RS 239, contemplando o belíssimo morro Ferrabraz, na certeza de que ainda existe esperança.
Esta é a Igreja do IACS em Taquara. A arquitetura arrojada lembra a arca de Noé.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

UM GOLAÇO DE SOLIDARIEDADE


Material para construir as duas peças de Gisele já foi doado pela comunidade.
Aqui estava a antiga casa dos Brodmann que foi desmanchada. Agora neste local serão construídas as duas peças de alvenaria na Rua Alfredo Spitzler, 164 (fundos)

Comunidade campo-bonense mais uma vez deu mostras de que é solidária e participativa.  A solidariedade venceu novamente e graças à mobilização da comunidade outra campanha atingiu os objetivos.  A campo-bonense Gisele Brodmann residente na Rua Alfredo Spitzler, 164 (fundos) no bairro Paulista próximo a torre da CRT luta contra a doença de crohn e recentemente esteve internada no Hospital de Clínicas em Porto Alegre. Através de amigos de fé, Luciana e Elton cabeleireiros na Rua Paulista e em parceria com a ONG Amigos do Peito; entidade que atua na área de palestras, prevenção e solidariedade a portadores de câncer e seus familiares foi desencadeada uma campanha para reformar, ou melhor, construir duas peças de alvenaria (5X5) uma vez que a residência da família Brodmann esta em situação precária e colocando inclusive em risco a segurança do casal Gisele e Daniel.  Em 14 dias de campanha através do blog - http://cronicasdojair.blogspot.com.br/ e do jornal O Fato do Vale e jornal JS atingimos os objetivos e o que faltava de materiais foi conseguido através de doações, além dos materiais, uma pessoa que preferiu não se identificar doou mais R$ 100,00 (cem reais), juntamente com os R$ 1.000,00 (mil reais), já doados serão utilizados para comprar barras de ferro que não estava na campanha e a parte elétrica.

O sonho já começou

No final de semana o próprio Daniel, esposo de Gisele e alguns amigos efetuaram demolição da residência de madeira que estava em situação precária. Agora o terreno está sendo preparado e a família Brodmann ficou abrigada de forma provisória até a construção ficar pronta. Os materiais que faltavam estão chegando e dentro de poucos dias, Gisele e seu esposo estarão no seu cantinho novo, o que dará mais tranqüilidade e segurança para a recuperação de Gisele.
Bastante emocionada, Gisele com a voz fraca, mas a esperança no olhar agradece a todos que ajudaram. “Só tenho a agradecer a Lú e ao Elton pelo carinho e dedicação, bem como, ao jornalista Jair Wingert que é da ONG Amigos do Peito. Deus  colocou as pessoas certas no meu caminho. Que Deus abençoe a cada um que ajudou e até aqueles que não tinham condições, mas que torceram para que desse certo a campanha”, salienta Gisele que complementa “Vou vencer a doença e com a ajuda do nosso Deus vou continuar vivendo. O fardo nunca é maior do que tu pode carregar. Em tudo Deus tem um proposito”, afirma  a campo-bonense que enfrenta a dor, a cirurgia ainda em fase de cicatrização, a bolsa  de fezes, mas nada   tira a esperança e a alegria de viver desta guerreira de fé chamada Gisele.
Em breve quando a família Brodmann já estiver morando no local  estaremos divulgando com uma foto.
Amigos do Peito

O jornalista Jair Wingert da ONG Amigos do Peito também agradece a comunidade pelo apoio e mobilização. “Esta é uma das muitas campanhas que já desenvolvemos em Campo Bom e Sapiranga em parceria com o grupo O Fato do Vale e JS e agradeço a Evanir Martini e o Joelci Mello que sempre são solidários e parceiros.  São pessoas que realmente fazem jornalismo comunitário na essência da palavra”,  opina Wingert que conclui “O Elton e a Luciana também quero agradecer pois nos repassaram o caso da Gisele. Para mim ajudar as pessoas é uma missão salutar. E agradeço aos amigos da terra e do céu, porque eu sei, ninguém faz nada sozinho. Nós somos anjos de uma asa só precisamos nos encostar uns nos outros para voar”, finaliza Jair Wingert que ao lado de sua esposa Lídia Duarte Wingert coordenam a Amigos do Peito.
*Contatos com a ONG Amigos do Peito para palestras podem ser feitos pelo 9856.9252 ou jwingert@ig.com.br
Gisele bastante debilitada, mas cheia de esperanças ao lado do esposo Daniel se recupera e se diz eternamente grata a comunidade campo-bonense pela solidariedade.

 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PROSSEGUE A CAMPANHA DA SOLIDARIEDADE

Falta pouco para transformar o sonho de uma família em realidade. Comunidade abraçou a causa e fez várias doações, mas  ainda precisamos mais...

A casa onde vive Gisele e Daniel encontra-se em situação precária, mas a solidariedade e a mobilização vão fazer a diferença.
Realmente somos anjos de uma asa só e precisamos nos encostar uns nos outros para voar. A solidariedade sempre faz a diferença e não esta sendo diferente na campanha para construção de duas peças de alvenaria para a  família Brodmann. Moradores da Rua da Rua Alfredo Spitzler, 164 (fundos) no bairro Paulista próximo a torre da CRT, os Brodmann  vivem uma luta difícil com constantes internações de Gisele (43) que sofre com a doença de crohn e já passou por várias cirurgias. Atualmente a campo-bonense  estava internada no Hospital de Clinicas em Porto Alegre no sétimo andar leito 775 – A, na ala sul recebeu alta na terça-feira ( 30.10) e segue sua caminhada  realizando curativos diários e a troca da bolsa onde são eliminadas as fezes. Os Brodmann são uma das muitas famílias brasileiras que sobrevive com muito esforço e trabalho, porém em função da doença de Gisele e as seguidas internações, Daniel o esposo não está conseguindo trabalhar e dedica-se a cuidar da esposa enferma e isso dificulta e muito a situação, mas eles não perdem a esperança e sobretudo e fé.  Através de Elton e Luciana cabeleireiros na Rua Paulista e a parceria da ONG Amigos do Peito que é coordenada pelo casal, Lidia e Jair Wingert foi desencadeada uma campanha que vem dando resultados, graças a mobilização.
A residência precisa passar por uma reforma, na verdade será a construção de dois cômodos, um quarto e cozinha (25 metros quadrados), um espaço pequeno mas que vai dar conforto e tranqüilidade para que Gisele ao sair do Hospital (a alta deve acontecer esta semana) tenha um cantinho para se recuperar. A casa onde eles hoje vivem além de todos os problemas estruturais possui uma escada de madeira em péssimas condições, o que torna ainda mais dificultoso o acesso de Gisele. A mão de obra já está garantida e será realizada através de um grande mutirão envolvendo voluntários. O que falta são os materiais de construção.

Muitas doações, mas luta continua

Mostrando o poder de mobilização da mídia, assim que saiu no Blog e no jornal O Fato do Vale que é um canhão de comunicação e de jornalismo comunitário na região (Campo Bom, Sapiranga, Araricá e Nova Hartz), as doações começaram a chegar.  A solidariedade falou mais alto e até domingo já havíamos conseguido grande parte dos materiais. Foram doados: 1.700 tijolos, janelas, portas, um metro de areia, 12 sacos de cimento. Houve a participação de várias pessoas que foram solidárias. Uma campo-bonense que preferiu o anonimato efetuou uma doação no valor de R$ 1.000,00 (Mil reais). Este valor será canalizado para comprar o que porventura vier faltar (Acreditamos que não vai faltar nada).

O que ainda falta?

Mas a luta continua e a mobilização não pode parar ainda necessitamos arrecadar: 20 metros de piso * meio metro de brita *20 metros de forro de pinus * 8 telhas de Brasilit e 100 pedras de alicerce. A gente pede mais uma vez que você pare e pense: já fez tudo o que podia por seu semelhante?
Para participar desta mobilização você poderá ligar para 51.9851.3080 e  falar com Elton ou Luciana ou através do e-mail: jwingert@ig.com.br  da ONG Amigos do Peito. Vamos tornar a vida desta família algo melhor e somente com a solidariedade a gente vai chegar lá.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

FAMÍLIA CAMPO-BONENSE PRECISA DE AJUDA

ONG Amigos do Peito está mobilizada para auxiliar a família de Gisele na construção de duas peças.
Gisele está internada no Hospital das Clinicas em Porto Alegre onde se recupera de mais uma cirurgia.
Um outdoor de uma empresa da área medica dizia: “Saúde é tudo e tudo sem saúde é nada”.  O drama de Gisele Aparecida de Freitas Brodmann (43) moradora da Rua Alfredo Spitzler, 164 (fundos) no bairro Paulista  nos convida a refletir sobra a vida e seus valores.  Ela vivia uma vida normal cuidando da família e dos seus afazeres até que a exatamente dois anos e meio diagnosticou-se  um sério problema de saúde a chamado doença crohn. A luta é árdua e as várias internações acompanham a vida de Gisele que é mãe de três filhas e esposa de Daniel. Várias cirurgias intestinais e agora a última delas vem mantendo a campo-bonense internada no Hospital de Clinicas em Porto Alegre, no sétimo andar leito 775 – A.  É um quadro complicado, mas a fé de Gisele e de seu esposo Daniel que não arreda pé do Hospital para cuidar da esposa são ingredientes desta luta e sobretudo da esperança em dias melhores. A família Brodmann é uma das muitas famílias brasileiras que sobrevive com muito esforço e trabalho, porém em função da doença de Gisele e as seguidas internações, Daniel não está conseguindo trabalhar e dedica-se a cuidar da esposa enferma e isso dificulta e muito a situação. 

Agora é mobilização da comunidade

Mas hoje a grande necessidade da família campo-bonense que reside próximo a torre da CRT na Paulista é a construção, ou melhor, a reforma da humilde residência onde hoje moram. È uma casa antiga de madeira que está carcomida pelos cupins e pela ação do tempo. A residência precisa passar por uma reforma, na verdade será a construção de dois cômodos, um quarto e cozinha (25 metros quadrados), um espaço pequeno mas que vai dar conforto e tranqüilidade para que Gisele ao sair do Hospital tenha um cantinho para se recuperar. A casa onde eles hoje vivem além de todos os problemas estruturais possui uma escada de madeira em péssimas condições, o que torna ainda mais dificultoso o acesso de Gisele. Na Bíblia há uma frase que fala que existem amigos mais chegados que irmãos, pois o casal Elton e Luciana cabeleireiros na Rua Paulista abraçaram a causa e estão mobilizando a comunidade no sentido de construir estas duas peças para o casal. Agora a ONG Amigos do Peito também entrou na parceria e através do casal, Jair e Lidia Wingert estão engajados nesta batalha.  O que falta são os materiais de construção, porque a mão obra já foi conseguida através de um mutirão. Precisamos enquanto comunidade nos mobilizar e abraçar esta causa.  Você já fez tudo o que podia por seu semelhante? Pense nisso. Não esqueça: somos anjos de uma asa só, precisamos nos encostar uns nos outros para voar!

Materiais para construção

 1.200 tijolos de seis furos * 140 meios tijolos * 12 sacos de cimento * 20 metros de piso * um metro e meio de areia média * meio metro de brita *20 metros de forro de pinus * 8 telhas de Brasilit * Duas janelas * Uma porta de madeira * Dois litros de alvenarite.

Você pode ajudar

Para participar desta mobilização você poderá ligar para 51.9851.3080 e  falar com Elton ou Luciana ou através do e-mail: jwingert@ig.com.br  da ONG Amigos do Peito. Vamos tornar a vida desta família algo melhor e somente com a solidariedade a gente vai chegar lá.

Entenda a doença de Crohn

A doença de Crohn é uma doença crónica inflamatória intestinal, que atinge geralmente o íleo e o cólon (mas pode afetar qualquer parte do tracto gastrointestinal). Muitos danos são causados por células imunológicas que atacam uma ou mais partes dos tecidos do tubo digestivo, mas não há certeza de etiologia autoimune. Os sintomas e tratamentos dependem do doente, mas é comum haver dor abdominal, diarréia, perda de peso e febre. Atualmente não há cura para esta doença, no entanto os tratamentos permitem alívio dos sintomas e melhoria de qualidade de vida.
Durante milhões de anos, nosso sistema imunológico de defesa foi preparado pela evolução para atacar todos os agentes estranhos que possam penetrar em nosso organismo e para proteger o que é próprio de cada um de nós. Certas alterações nesse sistema provocam mudanças nessa regulação de tal forma que as células imunológicas se confundem e passam a agredir os tecidos que deveriam proteger. É mais ou menos isso que acontece com a doença de Crohn, descrita pelo médico Burril B Crohn, em 1932. Células imunologicamente ativas acabam agredindo o aparelho digestivo, da boca até o ânus, em especial a parte inferior do intestino delgado (íleo) e o intestino grosso (cólon) provocando lesões importantes das quais as mais frequentes são aumento da velocidade do trânsito intestinal, diarreia, esfoliação, dificuldade para absorver os nutrientes e enfraquecimento.
A foto comprova as dificuldades e a precariedade da residência da família Brodmann

Gisele que reside no bairro Paulista  passou por outra cirurgia intestinal. A luta é grande, mas a solidariedade pode fazer a diferença.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

JAIR WINGERT: A VITÓRIA DA PERSISTÊNCIA E DA FÉ

Jair Wingert já esteve como suplente na Câmara de Vereadores onde  ingressou com vários projetos com ênfase a saúde da mulher e o combate ao câncer.

O novo vereador do PSB está cheio de planos e quer fazer um mandato comprometido com a comunidade com ênfase a saúde da mulher.

Um velho ditado mineiro afirma que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. E bem ao estilo mineiro; quietinho, visitando casa por casa, sem barulho para não alertar os gansos, este gaúcho de Morungava que se diz fã de Juscelino Kubitschek e de Leonel Brizola, conseguiu eleger-se vereador pelo PSB de Campo Bom com 889 votos. Jair Wingert (48 anos) jornalista é casado com Lidia Duarte Wingert tem duas filhas, Larissa (13) e Vitória Duarte Wingert; estudante de história da Feevale e funcionária pública.  Adventista do Sétimo Dia, Wingert já havia concorrido em 2008 obtendo 536 votos, ficando com a primeira suplência do PSB. Na ocasião o jornalista enfrentou uma luta pessoal terrível com a esposa que teve um câncer de mama, isso faltando apenas 37 dias para o término da eleição, que fez com praticamente parasse a campanha.  Ao assumir como suplente em 2009 (duas sessões) e 2012 (duas sessões), o jornalista mostrou serviço e foi autor da indicação que culminou com a vinda do Mamógrafo para o Hospital; equipamento  comprado com verbas do governo Federal e com a contra-partida da Prefeitura que reformou a sala no Hospital Lauro. A máquina vem salvando vidas, pois realiza uma média de 200 exames mensais. “O câncer de mama deve ser diagnosticado cedo e com isto aumenta as chances de cura”, destaca Wingert que também é autor do anteprojeto que isenta de pagamento de passagem de ônibus dentro de Campo Bom (StadtBus) para pessoas portadoras de câncer e que estejam fazendo quimio ou radioterapia. O anteprojeto necessita que o prefeito transforme em Projeto de Lei.

“Foi a vitória de Davi contra Golias”

Após o pleito o jornalista que já atuou em vários veículos de comunicação da cidade e região se recolheu para o lar e junto com a família aguardou a decisão. “Estava tranqüilo fiz a minha parte ao longo da campanha que, diga-se de passagem, foi franciscana, sem carro de som, sem jingle, sem barulhão, apenas na pernada, de casa em casa, levando nossa proposta, sem atacar ninguém, porque a eleição passa e a vida continua e a amizade o respeito devem ser preponderantes. Minha campanha é parecida com a do Victor do PC do B, que é baita vereador e parabenizo pela reeleição, bem como ao Valter que logrou êxito neste pleito”, observa Wingert que ainda destaca “Em casa no final da tarde depois daquele mormaço, orei e disse: olha Senhor está nas tuas mãos o que o senhor definir para mim  será o melhor e aceitarei com resignação”, afirma Wingert emocionado. “Nas pesquisas eu não aparecia, aliás, nas enquetes e pesquisas da terra meu nome não aparecia, mas na pesquisa do céu o meu nome constava e isso é o que importa. A nossa vitória foi um ato de fé e persistência e a Deus toda honra. Foi a vitória de Davi contra Golias”, observa o futuro vereador de Campo Bom. Que manteve a cadeira socialista na Câmara que ainda lembra o apoio da família “Minha esposa foi decisiva, ela me deu tranqüilidade, sempre esteve comigo nos momentos de dificuldades não deixou eu desanimar nunca. É uma guerreira e a vitória é dela também, bem como dos meus dois tesouros, a Vitória e a Larissa. A família é tudo para mim”, argumenta Wingert novamente emocionado.

Schuetz, Casquinha e Jairo de Andrade

O vereador que é expert em marketing político começou sua militância  política em 1982 no período da ditadura militar e participou do movimento estudantil agradece ao PSB, partido que o abrigou. “Só tenho a agradecer aqueles que nos ajudaram de uma forma ou de outra, aos que torceram e até aqueles que não votaram na gente, porque se dessa vez não votaram poderão fazê-lo daqui a quatro anos”, brinca Wingert sempre bem humorado e sorridente. O jornalista salienta “Agradeço ao meu partido o PSB pelo apoio, bem como, agradeço ao deputado Vicente, e abro um parêntese, quando em 2008 perdi a eleição e fiquei desempregado, recebemos o convite do Vicente para trabalhar na assessoria de imprensa do Sindicato, entidade a qual sou muito grato. Também agradeço aos amigos e amigas, não vou citar nomes para não correr o risco de esquecer alguém. Mas as pessoas que me ajudaram sabem. Esta vitória é de vocês também, aliás, sem vocês não chegaríamos lá. Muito obrigado de coração”, observa Wingert.
Enquanto já faz planos para o mandato o jornalista avisa “Não faço política do quanto pior melhor, na Câmara farei oposição responsável, coerente sem ataques pessoais. O prefeito Faisal Karam o qual parabenizo pela vitória e o meu colega jornalista Marcos Riegel; vice-prefeito pode ter certeza que todo projeto que beneficiar a população este vereador vai votar a favor e os projetos que entender que não vão beneficiar votarei contra”, destaca Wingert que recorda duas pessoas importantes na sua caminhada. “Na política aprendi muito com os mais experientes como foi o caso do professor Jairo de Andrade. Aprendi muito também como o Deoclécio Schuetz (ex-prefeito e atual vereador) e com o Delmar Teixeira de Moraes “Casquinha”, ambos acreditaram no meu potencial e no meu trabalho e tive a honra de trabalhar como eles, na Prefeitura (1995/96) e na Câmara (2002 a 2004).” enfatiza Wingert.

Vereador no bairro e Conselho do Mandato

Na Câmara de Vereadores, o socialista afirma que terá um gabinete aberto a população e renova seus compromissos de campanha. “O que escrevemos no jornal de campanha vamos cumprir. Primeiro vou batalhar pela implantação de uma escola técnica em Campo Bom via governo do Estado. Quero batalhar também pela construção de um Hospital Regional com atendimento de ponta (alta complexidade), além é obvio da luta pela saúde da mulher campo-bonense, da criação de um Centro Terapêutico Público Municipal de Tratamento de Dependentes Químicos (verbas existem no governo Federal). O meio ambiente e o defesa dos animais (construção de um canil). Quero articular a criação de uma Secretaria Municipal que atenda a família campo-bonense. Estas  serão minhas bandeiras de lutas”, opina Wingert que ainda enfatiza. “Quero implantar o Conselho do Mandato, onde de 16 a 20 pessoas da sociedade organizada serão convidadas a se reunir uma vez a cada três meses para definir os rumos do mandato. Durante nosso mandato pretendo levar o gabinete do vereador ao bairro. Num domingo pela manhã vamos até o bairro ouvir e canalizar as reivindicações da comunidade. O vereador não pode ficar dentro de um gabinete e só aparecer de quatro em quatro anos. No último domingo do mês de abril vou iniciar pelo bairro Rio Branco e depois em julho vamos estar na Santa Lúcia. É claro que também vamos ouvir o nosso partido, o PSB, porque ninguém se elege sozinho. Quero fazer um mandato aberto, transparente e participativo.  Estou a disposição da comunidade e quero trabalhar pelo bem comum. Meu compromisso é com a comunidade”
Na noite domingo após uma carreata pela cidade, Jair Wingert molhado da chuva e de lágrimas ao lado da família e de alguns apoiadores na frente da residência de seus familiares no Rio Branco.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

HOLOCAUSTO É DEBATIDO NA CÂMARA DE CAMPO BOM

O jornalista Jair Wingert na tribuna fez um discurso emocionado lembrando que o holocausto foi um crime contra a humanidade e que jamais poderá se repetir.
Na quarta-feira (29.08), na Câmara de Vereadores de Campo Bom aconteceu  a última sessão do mês  culminando com uma palestra  - Compromisso moral e lições de solidariedade proferida pelo B’Nai
B’rith do Rio Grande do Sul entidade ligada ao Instituto Marc Chagal. A  vinda desta importante entidade foi uma proposição do suplente de vereador Jair Wingert (PSB) e contou com a presença de alunos das
escolas – Fernando Ferrari, 31 de Janeiro, lideranças comunitárias, empresários e comunidade em geral. Participaram da palestra altamente didática,  Pedro Gus; presidente do B’Nai B’rith para a região sul do
Brasil. A apresentação foi feita por Matilde Groisman Gus. Os palestrantes: Johannes Melis, Curtis Stanton, Max Schanzer e Bernard Kats e a assessora Paulete Golbert.  A sessão  foi coordenada pelo presidente do Legislativo, Sadi dos Santos (PMDB). A palestra foi marcada pela emoção e os relatos históricos, fidedignos de quatro sobreviventes do holocausto durante a segunda guerra mundial, onde mais de 6 milhões de judeus tiveram suas vidas ceifadas pelo nazismo. Os quatro palestrantes que hoje residem em Porto Alegre de forma epidérmica e visceral, relataram suas histórias de resistência, fome, sede e sobretudo de esperança na vida. Todos de forma unânime destacaram a acolhida que o Brasil concedeu, enfatizando a liberdade e a maneira que o país recebe as pessoas oriundas de outras nações. Durante o programa se evidenciou a importância de que o holocausto sirva como referência no sentido de que a história não se repita e que os jovens conheçam esta página  recente de nossa história contemporânea.

“Somos todos integrantes da família humana e futuros holocaustos não podem acontecer”

O proponente da palestra, Jair Wingert (PSB), assumiu a Câmara durante esta sessão e  elogiou a postura do vereador Sérgio Seibert (PSB) que cedeu a vaga neste momento.  O socialista agradeceu o apoio dos demais vereadores, bem como, destacou a atenção dispensada pelo presidente do Legislativo, Sadi dos Santos e os servidores da Câmara. O jornalista em seu pronunciamento salientou a importância de estudarmos o holocausto para que a história não se repita. “ Não devemos fugir do holocausto perpetrado pelo nazismo, pois é parte da história da humanidade. Muitas vezes as crises econômicas sócio-politicas tendem a fomentar o surgimento de novos Hitlers, portando soluções mágicas e radicais”, argumentou Wingert que lembrou ser também filho de Abraão e concluiu destacando uma frase de Nelson Mandela, onde o líder sul-africano diz que somos todos iguais e que terminado o jogo de xadrez, peão e rei vão para a mesma caixa.  “Campo Bom vive um momento histórico e a presença dos B’Nai em nossa cidade é motivo de honra e alegria”, finalizou Jair Wingert.  O vereador Victor de Souza (PC do B), também fez uso da palavra. Ao encerrar a palestra, a Câmara de Vereadores de Campo Bom através de seu presidente Sadi Santos (PMDB) e do vereador proponente Jair Wingert entregaram aos integrantes do ’Nai  B’rith do Rio Grande do Sul um diploma de participação e agradecimento pela presença em Campo Bom.
O vereador Jair Wingert faz a leitura do diploma em homenagem aos integrantes do B’Nai e ainda na foto o presidente da Câmara, Sadi Santos e servidores do Legislativo.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SOBREVIVENTES EM CAMPO BOM

Jair Wingert é o autor da proposição que  traz a Campo Bom os sobreviventes do holocausto durante a segunda guerra mundial
Escolas 31 de Janeiro e Fernando Ferrari vão participar da palestra na Câmara na quarta-feira (29.08)

Na próxima quarta-feira (29.08), na última sessão do mês no Parlamento campo-bonense estará em Campo Bom, integrantes do B’nai B’rith onde vão realizar uma palestra aula proferida por quatro sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Estes cidadão vivem hoje em Porto Alegre e proferem palestras contando os horrores do holocausto que ceifou a vida de mais de seis milhões de judeus durante a segunda guerra mundial Esta atividade é uma parceria da B´nai B´rith do Rio Grande do Sul e do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall com a Câmara de Vereadores de Campo Bom. O projeto foi de autoria do suplente de vereador Jair Wingert (PSB), quando esteve na Câmara de Vereadores em substituição a Sérgio Nivaldo Seibert (PSB) no dia 18 de junho. A palestra inicia às 18h e 30min e é aberta a comunidade. Foram convidados alunos do noturno das escolas Fernando Ferrari e 31 de Janeiro para participar desta verdadeira oficina de cidadania.

Holocausto nunca mais

Na avaliação do autor do projeto, Jair Wingert, o holocausto não pode ser esquecido, uma vez que a história muitas vezes tem a tendência de se repetir. “O que queremos fazer  é sensibilizar alunos, professores e a comunidade escolar, e às pessoas em geral,  sobre os malefícios de toda ordem, sejam por motivos político-ideológico, religiosos, étnicos, contra minorias e que isto não se repita jamais. Ficamos honrados em receber este grupo de sobrevivente que terão muito a nos ensinar. Quero agradecer aos colegas vereadores que aprovaram esta proposição de forma unânime em especial ao presidente do Legislativo, Sadi Santos e seu assessor Paulo e a  servidora Tânia Kunzler pela dedicação na organização do evento. Campo Bom será  beneficiada com esta palestra”, destaca Jair Wingert.

O que é o B’nai?

B´nai B´rith que é uma associação de direitos humanos e o Instituto Judaico Marc Chagall que se preocupa com a memória - colocam-se contra a intolerância, o preconceito, o racismo, a discriminação seja ela qual for.

Foto: .

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MORUNGAVA AIR

Lá pelos anos 70, tio Dino que sempre teve um espírito empreendedor, resolveu aplicar os lucros amealhados da venda de uma pequena quantidade de gado 30 mil cabeças e montou uma empresa aérea, Morungava Air, uma frota com apenas dois aviões que realizavam vôos entre duas grandes cidades, Morungava é óbvio À Nova Iorque. Visando valorizar o pessoal de Morungava toda a equipe de bordo foi treinada pelo próprio comandante Arcedino Vieira Nunes; “Comandante Dino”. Num dos aviões tio Dino e Anselmo e as aeromoças, tia Miúda e dona Nóquinha. Visando incrementar os serviços, além do tapete verde para a entrada dos  passageiros no avião, tio Dino  fez uma cozinha dentro da aeronave. Para vôos mais longos tia Miúda servia carreteiro de charque, e lanches como pão com nata e chimia, salame e biju. Pois num dos vôos até São Paulo saindo de Morungava , o piloto gaúcho Arcedino “tio Dino”, liga o microfone e começa a falar com os passageiros: “Bueno indiada, aqui é o Piloto, comandante Dino, guasca troperu parido com muito orgulho em Morungava. Deixei  meu cavalo pra ter a satisfação de acompanhar as senhoras e os senhores nessa bagaça que é o vôo 433 da Morungava Air, com destino a São Paulo e escala em Florianópolis, quintal de minha querência o meu Rio Grande amado. Neste exato momento tamu vuando a 9 mil metro de altura, sacudindo as melena, velocidadezita de 860 Km/hora, e jatemu sobrevoando a cidade de... OHHHHHHHPAAA!!! BARRRRRBARIDADE!!! DEEEEEUZULIVREEE, COMO FOI ACONTECER ISSO !!! PATRÃO VELHO, QUE FURADAAAA TCHÊ..!”; grita o comandante Dino em tom nervoso. E os passageiros escutam aqueles gritos pavorosos, seguido de um barulho infernal... - NÃÃÃÃOOOOOOO....!!!!!! Segundos depois, o comandante Dino pega o microfone e, rindo, meio sem graça, se desculpa: “Bah me desculpem xiruzada, pelo "esparramo" aki na cabine, mas é que me descuidei e me escapou da mão a cuia do meu chimarrão, que caiu bem encima da minha bombacha nova, sacumé, água meio quente.. e tal, me queimou !!!! Vocês precisam ver como é que ficou a parte da frente da minha bombacha tchê!!!”, observa o comandante Dino. Nisso grita um lacaio lá do fundo do avião, provavelmente um paulista . . .
“Gaúcho safado e  você precisa ver como ficou a parte de trás da minha calças!!!” reclamou o passageiro.
A Morungava Air funcionou até o inicio dos anos 80 e depois a empresa foi comprada por uma tal de American Airlines.

sábado, 14 de julho de 2012

TIO DINO E OS PEIXES EM ÁRVORES

Tio Dino mata a cobra, ou melhor, pesca o peixe, ou melhor... sei lá. Mas na lagoa dos Schreiber em 1978, a foto prova, tio Dino fisgou um táxi.
Em Morungava no mês de julho  costuma chover muito como em toda região e a Lagoa dos Schreiber normalmente  enche bastante. Naquela ocasião estava tio Dino e  seu parceiro de pescaria seu  Artidor. Os dois Estevam na barranca desde cedo, esperando pelas grumatãs, mas, já era perto das 14 horas, e nada das danadas. Foi quando tio Dino teve a feliz idéia de convidar o Artidor para entrar em uma lagoa ali  e tentar capturar algumas trairas para salvar a pescaria. Ele aceitou na hora, mas ao chegar à entrada da lagoa, devido aos muitos aguapés ali existentes, não conseguiram  passar com o caíco. Então, resolveram amarrá-lo no barranco, apanharam varas, algumas artificiais matadeiras e lá foram em direção à lagoa. No trajeto, andando com bastante dificuldade por causa do  lamaçal ainda existente, ouviram um barulho que vinha da direção de  uma enorme figueira; novamente o barulho se repetiu, como se fosse algo se debatendo na água; então aguçaram o ouvido, quando o Artidor falou baixinho: “Dino acho que é uma capivara”, no que Dino respondeu: “Não, não é não! Deve ser um jacaré”. Mas ao se aproximar mais da figueira, cujas raízes estavam  à mostra, constatamos tratar-se de um peixe que estava atolado em um buraco de tatu, em meio às raízes, com apenas o rabo de fora, se debatendo. Puxaram o peixe para fora, e, para surpresa, era um pintado de aproximadamente uns 8 quilos. Mas a surpresa não parou aí: ouviram novamente barulhos idênticos ao redor da figueira, quando o Artidor deu a volta e já gritou para o tio Dino: “Dino, você não acredita, aqui cada buraco tem peixe!”. Resumindo: tiveram que fazer várias viagens para transportar os peixes até o barco.  Eles Confessam  que, de todas as pescarias que fizeram essa foi a mais fácil e produtiva, a não ser aquela em que um dourado de 15 quilos saltou, e caiu dentro do barco, mas essa eu conto  em outra ocasião.

Um  peixe de 100kg
Ancelmo voltava de uma  pescaria, contando que tinha pegado um peixe de 100kg numa lagoa do banhado do Chico Lumã, já o tio Dino falou que tinha pegado uma lamparina acesa dentro da mesma lagoa. O Ancelmo falou:
- Como compadre uma lamparina acesa?
E o tio Dino de bate pronto lascou:  Ancelmo diminui o tamanho do peixe que eu apago a lamparina!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A AMÉRICA É CONQUISTADA POR UM "BANDO DE LOUCOS"

Corinthians um time politicamente correto: em plena ditadura a fiel mostrava engajamento político.
Nasci num lar epidermicamente futebolístico, filho menor de uma família de pessoas felizes todos colorado; Judeus/alemães. Anos 70 e uma pilha de títulos e um dos melhores times do mundo com Figueroa, Falcão, Manga, Lula, Carpegiani e Cia. ltda. A primeira palavra que disse foi “gol do Colorado”.  Ou seja desde tenra idade me tornei colorado.  Na verdade torço para o Inter, Oriente (Campo Bom), Brasil de Pelotas (Xavante) e Corinthians.  Mas explicar esta paixão pelo Corinthians? Sei que muitos gaúchos não gostam do timão por várias circunstâncias as quais respeito. Aprendi a gostar do “Corintia”  a partir de  13 de outubro de 1977 com a quebra do jejum com o gol histórico do Basílio contra a Ponte Preta. Depois veio o grande time com: Sócrates, Zenon, Vladimir, Palhinha, Casagrande, Biro Biro e tantos outros. Não esqueço anos 80 e este escriba envolvido no movimento estudantil na  busca do processo de democratização do pais. Veio então o Movimento das Diretas Já e aí os atletas do Corinthians liderados pelo Dr. Sócrates foram para os palanques dizer: “Eu quero votar para Presidente”. Todo time tem uma torcida, com o Corinthians é diferente, a torcida tem um time.  Em plena ditadura a nação corintiana  desfraldou uma faixa “Anistia ampla e irrestrita”. Outro fator quando o “Bando de loucos” começa a cantar e o Pacaembú  ruge, os adversários sentem o  “puaço”. Tentar explicar a paixão da fiel não é fácil.

Democracia Corintiana
Após uma pífia campanha no Brasileirão de 1981, Vicente Matheus deixa a presidência, após o vencimento de seu mandato, assumindo Waldemar Pires. Após a posse de Pires é nomeado Diretor de Futebol o sociólogo Adilson Monteiro Alves, que adotou como política de gestão a participação ativa dos jogadores. Nasce a Democracia Corintiana, um sistema de autogestão, ou auto-organização, onde os jogadores, comissão técnica e diretoria decidiam os rumos do departamento de futebol pelo voto direto. Contratações, demissões, escalação, concentração, enfim, tudo era decidido pelos trabalhadores, um homem, um voto, do presidente ao roupeiro todos os votos tinham o mesmo peso nas decisões. Em plena Ditadura Militar, o time do povo, com a maior torcida do país, começa a discutir política e por em debate o porquê de uma ditadura, utilizando o futebol, caracterizado pelo conservadorismo até os dias de hoje.
Outro ponto não menos relevante, foi a desmistificação da dependência direta dos patrocínios de camisa, durante a democracia as camisas carregavam dizeres políticos como “diretas já” ou “eu quero votar para presidente”, trazendo para o futebol a consciência política que já se desenvolvia há anos em outros setores da sociedade ligados a diversos movimentos sociais durante a ditadura militar brasileira.

Tite: um gaúcho vencedor
O Coringão tem profunda ligações com o Rio Grande do Sul. Em 1977 Osvaldo Brandão; gaúcho de Taquara deu o título após um jejum de mais de vinte anos sem taça no Parque São Jorge. Mano Menezes; gaúcho com passagem pelo 15 de Campo Bom tirou o Coringão da segundona e deu o título. Agora Adenor Bach (Fala demais) este gaúcho que está fazendo escola, mostrando que é possível vencer com um time comum, com disciplina tática e marcação.  Tite além de ter o time na mão provou que o coletivo pode sobrepujar a individualidade. Um time comum que marca  como se fosse  alguém que faz três dias que não almoça. Uma equipe que assimilou a mística da República Popular Corintiana Um time de operários que venceu.   O Corinthians é o único time do Brasil que marca a saída de bola. Tite tem o time na mão e tem Alex um predestinado que aprendeu a ser vencedor no Internacional, onde conquistou a Libertadores – 2006, o Mundial 2006, a Recopa 2007, o gauchão 2008 e a Sul-Americana 2008. O Coringão é campeão da America, ou seja, o Bando de Loucos acabou de conquistar a America, daqui para frente tudo que vier é lucro. Em dezembro o Japão vai tremer!.
Tite: mais um gaúcho na vida do timão; campeão da Libertadores 2012, rumo ao mundial de clubes no Japão.

sábado, 30 de junho de 2012

AS LIÇÕES DOS BABUÍNOS

Vivemos num mundo de competitividade às vezes esta competição chega a beira da selvageria, gerando pessoas doentes no físico, na mente e no espírito, aliás, a grande maioria das doenças começam no subconsciente e pouco tempo depois vem a manifestação no corpo físico, gerando doenças em função do desequilíbrio psicossomático. Como palestrante e consultor na área de  vendas e motivação de empresas, clubes de futebol e outros, observo que cada vez mais o importante é a valorização do ser humano.  A  pessoa é a maior riqueza que uma instituição, uma cidade, um estado e país possui. Um computador ou outra máquina qualquer não consegue sorrir ou abraçar.  Podemos observar que além de todas as novas leis e práticas que foram criadas nas últimas décadas para defender e dar mais direitos ao profissional, o parceiro necessita de um plus “a mais” para a boa execução do trabalho: ele precisa ser e estar motivado. Um dos perigos que assola as empresas e corporações é o “BOM”, porque as pesquisa que apontam como resultado: “bom” geram uma acomodação. Seria melhor regular ou ruim do que bom. O bom tende a se acomodar, vender menos e encantar menos. O caminho é o EXCELENTE. Temos que atingir a excelência em nossas relações, em nossa família, em nossa empresa, na nossa igreja e nos setores da comunidade que estamos inseridos. Outro dia  uma loja  de médio porte da região metropolitana de Porto Alegre  nos convidou para a realização de uma  pesquisa e depois uma série de palestras visando detectar problemas e aumentar as vendas. Pesquisa interna feita e o diagnostico: os  colaboradores estavam sem motivação, tinham metas, mas sem motivação é impossível encantar e surpreender os clientes. Poucas são as pessoas que se empenham ao máximo num emprego onde não são reconhecidas ou valorizadas. Os gestores são os principais influenciadores e responsáveis pelo desempenho de seus subordinados. É claro que o colaborador foi contratado para que exerça sua função com abnegação e  qualidade. Porém, ao reconhecer esforços, acaba-se também de dizer que a pessoa está preparada para deveres de igual ou maior complexidade. Sem este feedback de desempenho, dificilmente o profissional saberá se o seu trabalho têm atendido às expectativas da empresa. Demonstrar confiança e consideração são atitudes-chave para um relacionamento saudável e produtivo entre líder e liderado. O grane conceito de liderança servidora defendida por  James Hunter autor de O Monge e o Executivo e Como ser um líder servidor aponta que o caminho é romper velhos paradigmas e apostar em um ambiente de afeto, compreensão, carinho senão vejamos um exemplo bem clássico encontramos na natureza. Uma família de babuínos pode ser muito numerosa e ter de oito a cinquenta membros. Quando várias famílias  se juntam o bando se torna enorme. Cada membro do bando sabe exatamente o seu lugar e jamais se afasta  para longe dele. Por exemplo, quando os babuínos estão se deslocando pela roça, os machos menos importantes vão à frente, seguido das fêmeas que não tem filhotes. Então vem os jovens babuínos já desmamados. No meio do bando ficam as fêmeas que carregam seus bebês. Seguindo de perto e vigiando estas mamães babuínas estão os machos importantes, incluindo o chefe que dá todas as ordens. Daí vem  outras fêmeas sem filhotes e finalmente, outros jovens machos. Como se pode ver, as mães com bebês são protegidas por todos os lados com esta organização. Na verdade os membros dos babuínos sempre dedicam cuidados especiais aos seus filhos. Eles demonstram um amor quase humano por eles, bem como, pelos doentes e feridos. Os babuínos jamais abandonam um membro doente, onde os leões ou leopardos (seus principais inimigos) os possam apanhar. O choro de bebê babuíno  sempre trará  em seu auxilio os machos crescidos do bando, que virão correndo socorrê-lo. No grupo todos trabalham irmanados e lutam pela segurança dos outros membros. Há sempre um chefe do bando que é macho dominador. Ele porém não impera pela força. Na verdade existe muito pouca luta e desavença entre eles. Os membros do bando passam a maior parte do tempo acariciando-se mutuamente ao invés de brigar. Um bando de babuínos é um bom exemplo de como uma família, uma empresa, uma igreja, um clube de serviço, uma associação de bairro ou uma ONG  deve trabalhar em harmonia para a segurança e beneficio de cada um dos membros. Cada um deveria ajudar a proteger, incentivar e encorajar os demais.

Para Meditar

“Um eu forte e maduro aquieta sua ansiedade, protege quem ama, pede desculpas sem medo, aponta primeiro o dedo para si antes de falar dos erros dos outros, repensa sua história, exige menos e se doa mais, não tem a necessidade neurótica de mudar  quem está ao seu redor, conhece, portanto, todas as letras do alfabeto do amor inteligente”.(Augusto Cury - Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O APRENDIZADO

Jair Wingert “O Marco Pólo da imprensa” e o Dr. Augusto Cury em Sapiranga. Hoje o psiquiatra/escritor e o jornalista são bons amigos.
Aprendi que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos e maravilhosos do mundo. Eu aprendi  que ser gentil é mais importante do que estar certo. Eu aprendi que eu sempre posso orar por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma. Eu aprendi que os amigos que te traíram na verdade não eram amigos.  Aprendi que não importa quanta seriedade à vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos. Eu aprendi que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.  Eu aprendi que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto. Eu aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos. Eu aprendi que dinheiro não compra 'classe' Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários é que tornam a vida espetacular. Eu aprendi que debaixo da 'casca grossa' existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada. Eu aprendi que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?  Eu aprendi que ignorar os fatos não os altera. Eu aprendi que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas. Eu aprendi que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa  é estar cercado de gente mais inteligente do que eu ( e isso não é difícil). Eu aprendi que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso. Eu aprendi que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa. Eu aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais ainda. Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu. Eu aprendi que Deus jamais nos dá uma cruz da qual não possamos carregar. Eu aprendi que o jogo não termina no intervalo e que no segundo tempo é possível vencer. Eu aprendi que a maioria dos problemas que  a gente sofre nunca aconteceram, então porque sofrer por antecipação?  Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las. Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência. Eu aprendi
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.
Eu aprendi que alguém só poderá me magoar ou ferir se eu permitir. Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você está escalando-a. Eu aprendi.que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte. Eu aprendi que quanto menos tempo tenho mais coisas consigo fazer. Eu aprendi que saudade dói. Eu aprendi que a vida é uma só e o tempo não pára e nem volta mais... Portanto temos que viver o hoje como se não houvesse o amanhã. Ser feliz é hoje, o amanhã não me pertence. Pense nisso.

Dr. Augusto Cury: o maior escritor brasileiro
É o maior escritor brasileiro da atualidade, seus livros ajudam a gente a melhorar como seres humanos. Um dia este psiquiatra que era ateu se isolou na cidadezinha de Colina São Paulo e reestudou a psicologia e ao escrever sobre o maior líder que existiu na terra; Jesus Cristo se apaixonou pela mensagem do Nazareno e escreveu vários livros sobre os aspectos psicológicos de Jesus (A analise da inteligência de Cristo) – O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre do Amor e outros. Depois vieram inúmeros livros – A saga do Vendedor de Sonhos e também e O Futuro da Humanidade. Augusto Cury é muito bom. È um ser humano que vive o que prega. È uma pessoa humilde e de fácil acesso. Em 2008 tive a satisfação de indicá-lo para palestrar em Sapíranga e graças à secretária de Educação, a educadora Cleidi do Prado a Prefeitura de Sapiranga trouxe o Dr. Augusto Cury no dia da Família no Centro de Cultura Lucio Fleck. Para mim, além do caderno da viagem dos desempregados a Brasília, onde juntamente com a Evanir Martini (diretora do JS/O Fato e mais o Gilson Ohlweiller fizemos um baita trabalho. Um show de cobertura) Foram oito páginas coloridas abordando a luta dos desempregados e a mobilização das autoridades aqui da região, inclusive o falecido deputado Julio Redecker. Retornamos de Brasília na quarta-feira à noite, na quinta-feira confeccionamos o caderno e sexta-feira quando os ônibus de desempregados começaram chegar a Campo Bom e Sapiranga lá estavamos nós distribuindo o caderno da Marcha a Brasília. Cá para nós isso tem nome. Além desta cobertura e de muitas outras como as finais 15 e Inter do campeonato gaúcho, a entrevista com o Dr. Augusto Cury foi algo sensacional para mim, enquanto profissional. Ao entrevistá-lo num dado momento após as perguntas, ele na coletiva junto ao Hotel das Rosas, me abraçou e disse: “Você é o Marco Pólo da imprensa”. Para mim foi um grandioso, um elogio vindo de uma figura como o Dr. Augusto Cury não é sempre e principalmente em se tratando de Marco Pólo personagem do livro O Futuro da Humanidade. Fiquei lisonjeado em ter sugerido a vinda do Dr. Cury a Sapiranga e mais ainda em conhecê-lo pessoalmente e isto só foi possível em função da melhor profissão do mundo: jornalista. Na verdade sou um escrevinhador; contador de causos e histórias.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O EXÉRCITO DE ZUMBIS

O caminho passa pela educação, esporte e a criação de Centros Públicos Municipais de Tratamento de Dependentes Químicos

Num muro da cidade, num prédio abandonado a frase escrita em letras vermelha “se maconha fosse bala, maconheiro fosse fuzil na guerra Campo Bom defenderia o Brasil”. A frase poderia ser escrita no muro de Sapiranga, Novo Hamburgo, ou Garanhuns em Pernambuco. A verdade é que as drogas são uma epidemia mundial, principalmente o crack que assola as cidades, dilacera famílias e ceifa vidas jovens que perambulam como zumbis; verdadeiros mortos vivos nas cracolandias da grande aldeia global. Um exército de doentes que precisam ser tratados como doentes. As drogas e os “craqueiros ou pedreiros” são um caso de saúde pública e não de policia. Os delitos cometidos em Campo Bom e região, podem ter certeza que 90% estão associados ao consumo de drogas. A violência aumenta e campeia solta para sustentar este exército de zumbis. Junto com as drogas estão as irmãs univitelinas:  a violência, a prostituição e  outras atrocidades. Nós enquanto sociedade necessitamos enfrentar esta epidemia. O pleito de outubro próximo passa  impreterivelmente pela discussão deste tema. Na agenda de debates dos candidatos  a prefeito e vereadores das cidades do Vale deverá constar este grande debate. È imperioso que nós enquanto sociedade organizada venhamos  buscar alternativas para equacionar esta mazela social. Precisamos fazer uma cruzada cívica, pelos bairros, escolas, igrejas, associações, clubes de serviço e empresas alertando as famílias, os jovens para o perigo do consumo de drogas. As drogas são um caminho que na maioria das vezes termina  na Metzler (Cemitério) ou em Charqueadas (Pasc). As famílias precisam conhecer o inimigo que estão enfrentando.  A questão drogas também é um caso de educação, ou melhor é preciso investir pesado em projetos educacionais no chamado contra-turno ou turno oposto, ocupando as crianças o dia inteiro em oficinas de cidadania. Alimentar a criança, oportunizar uma qualificação profissional vai afastá-las dos traficantes e evitar que ali na frente tenhamos que punir o adulto que enveredou para a marginalidade. Recordo que Leonel Brizola; um dos maiores estadistas da America Latina e o professor Darci Ribeiro criaram os Brizolões; escolas em turno integral no Rio de Janeiro onde a criança saia no final de tarde com banho tomado e jantada, porém os governadores que entraram depois acabaram com este modelo, porque era o Brizola quem tinha criado. Pode isso?  A educação, a educação e a educação, somente ela pode dar um norte para a nossa juventude. Outro fator que pode retirar os jovens desta epidemia é o esporte. Escolinhas de futebol, vôlei, futsal, basquete, handebol, natação e outros são instrumentos poderosos para impedir que nossas crianças se tornem usuários de drogas. Sempre digo nas palestras  – Um menino correndo atrás de uma bola hoje será um craque amanhã, craque no campo, ou mesmo não sendo profissional será craque como pai, filho, trabalhador, amigo e um show de bola como cidadão! Craque que é craque não é chegado em “crack”.  O menino que tem uma bola no pé hoje, não terá no futuro um “três oitão” na cintura. O moleque que corre no campinho atrás da bola, não vai correr do camburão da Brigada Militar  quando adolescente ou adulto. Portanto senhores prefeitos (candidatos) invistam na educação e esporte. Outro aspecto a ser pensado é o tratamento dos que já estão doentes (dependentes químicos). E não existe outro caminho a não ser a implantação de Centro Públicos Municipais de Tratamento de Dependentes Químicos. E nós precisamos estar conscientes: ou enfrentamos esta epidemia de frente com projetos e trabalhos harmônicos ou vamos perecer nesta guerra.  Ou educamos o menino e a menina de hoje, dando um caminho seguro ou teremos que punir o adulto de amanhã. Não sei se disse, mas tentei...