quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

UM NATAL INESQUECÍVEL

A amizade entre o ser humano e os animais é algo muito bonito e interessante. Os animais são presentes do criador e que nos ensinam diariamente lições, sobretudo de fidelidade, desprendimento e valentia em defesa desta amizade. 
Existe um ditado popular bem certo: mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro. 
Nas noites frias onde a temperatura faz renguear cusco aqui na Província de São Pedro, as rondas sociais das grandes capitais e das cidades do interior perambulam em busca de moradores de rua para levá-los aos albergues onde terão uma cama, alimento e a segurança de um teto. Numas das noites ouvindo o Brasil na Madrugada na Rádio Gaúcha fiquei sabendo por uma matéria que dois fatores são muitas vezes empecilhos para que os moradores de rua não queiram passar a noite nos albergues, o primeiro é que é necessário tomar um banho, ou seja, fazer a higiene pessoal, mas muitos se negam a este expediente e o segundo e mais agravante é que nos albergues animais não podem entrar e aí a maioria dos moradores de rua optam em ficar ao lado dos seus amigos, num exemplo de amizade e lealdade que convida a refletir.  Cada cidade possui seus moradores que são peculiaridades, quem não lembra do Militão em Novo Hamburgo nos anos 70? E em Campo Bom do Eloí Louco do Rio Branco com seu carrinho de mão. O Eloi era uma figura, mas para nós crianças que não sabíamos que o mesmo sofria de distúrbios mentais era um “perigo”. 
Mais perigoso que Eloi só a kombi dos vampiros que tiravam sangue. O tempo passou, crescemos e aos poucos descobrimos que ele era um ser humano igual a nós e que precisava de ajuda e tratamento. Sempre acompanhado de cães pelos quais nutria profundo carinho e respeito.
Verão de 1976, o velho Eloi exímio fazedor de poço cavado, lembra quando não havia a Corsan o jeito era cavar um poço e dali se tirava água para beber, tomar banho, cozinhar, lavar. Naquela época o micróbio mais perigoso que a gente conhecia no Morro das Pulgas era um tal de tatu (não é aquele tatu que você colocava embaixo das classes na escola seu porcalhão e a gurizada pensava que era chiclé Ping Pong), o tatu que eu falo é aquele com casco que faz buracos. Não havia este negócio de poluição do lençol freático. 
Quando não estava em surto Eloi que odiava ser chamado de Cafuncho ou Tomé, fazia poços em Campo Bom especialmente no Rio Branco e Paulista. Pois num sol de rachar a gente retornava do centro e subia a Andradas esbaforido o velho Eloi conduzindo seu inseparável carrinho de mão, dentro do carro estava de carona, a laika uma cadela SRD – Sem Raça Definida, pêlo amarelado, a mesma estava faceira dentro do carrinho. Seguindo o Eloi, quatro filhotes da laika subiam a Andradas correndo atrás do carrinho, aí é que o cotidiano se transforma em inusitado. O velho Eloi de guerra, para o carrinho e com a voz estridente grita: “Laika desce já, onde é que já se viu tu aí de carona e os teus filhinhos tudo a pé... Não tem vergonha na cara não?” A cena jamais me saiu da retina.... 
Assim como o Eloi existem tantos personagens pitorescos como o Pelé que sempre está a espera de alguém que lhe conceda uns trocados. Outro dia ele estava na frente de um edifício aguardando uma pessoa que toda sexta-feira lhe repassa R$ 5,00 e como a mesma estava demorando, veja o comentário do Pelé para mim: “Oh do jornal tu vê já são quase 9 horas e a (......) ainda não desceu. Que coisa eu cheio de compromissos tendo que esperar”. Como diz o Tio Dino: tem que ter concurso. 
Pablo Neruda o maior poeta da America Latina, nasceu no Chile, escreveu que existem cenas que se eternizam e passam por nós e muitas vezes nos falta sensibilidade para observá-las.  
Quem não conheceu o saudoso o Mosquito? Ele contou-me que é filho adotivo e nasceu em Porto Alegre, seu padrasto trabalhava na Linha Férrea e veio para Campo Bom lá pelo final dos anos 50, quando Campo Bom havia se emancipado. A família do Mauro ou Mosquito se fixou às margens da estrada de ferro, ali onde hoje é a Casa do Agricultor na Avenida São Leopoldo, por ali, o padrasto do Mosquito tinha uma casinha de madeira. O Mosquito lembra que trabalhou nas fábricas de calçados nos anos 70 e 80, depois veio à dependência química e com ela as sequelas do uso destas substâncias nocivas a saúde. Esteve internado em vários centros de recuperação. Nos tempos do antigo Bar do Cinema, espaço que volto a dizer não podia ter fechado (deveria ter sido desapropriado em nome da história e da cultura desta terra e transformado em numa Casa de Cultura. Um dia próximo ao Bar do Cinema, Mosquito encontra Charles Kehl, o nosso ilustre amigo Chaleira e logo pede: “Oh seu Chaleira, não tem dois reais aí para tomar um café?”. Solicito como sempre, Chaleira leva a mão na carteira, mas alerta: “Vou te dar os dois pilas Mosquito, mas não vai tomar trago”.... Sorrindo, Mosquito com aquele olhar penetrante responde: “Fica frio Chaleira parei de beber, eu tô com fome, minha barriga tá roncando tanto que até parece que engoli um motoqueiro com moto e tudo”. Meia hora depois Chaleira segue pela Voluntários e vislumbra sabe quem? Quem? Mosquito na fila da Lotérica do Breno Thoen, indignado, Chaleira aborda o Mosquito e pergunta: “Pô Mosquito te dei  dois reais para o café e tu está aí na fila do jogo?” E aí vem a pérola, nosso herói  sorrindo, mas endurecendo sem jamais perder a ternura, ataca: “Bah Chaleira, tu não sabe que a Loto acumulou  e ai eu tô aqui jogando com os teus dois pilas, mas se eu ganhar, não te preocupa que a tua parte vai sair meu”. Outra cena poética  protagonizada pelo Mosquito aconteceu no Natal da Integração de 2002.  Todos na praça que é Largo e este escriba cobrindo o evento para um jornal da região, ali quase 10 mil pessoas se abraçavam emocionadas com as luzes e os fogos e um cantor famoso aqui do Rio Grande do Sul entoava “Noite Feliz”... A canção melodiosa lembrando o nascimento do maior presente de Deus para a humanidade. Aos poucos vou deixando o Largo que é praça ou é o inverso? Não importa. a canção ao fundo, atravesso a Adriano Dias cuidando da máquina do jornal e vejo Mosquito apanhando um cachorro quente, ou melhor o que sobrou de um cachorro quente numa lata de lixo em plena noite de Natal e aí fico observando, lentamente, Mosquito que foi batizado pelo nome de Mauro, senta junto a porta fechada da então Biblioteca embaixo da marquise, abre o pão e retira a salsicha e a seu lado um cãozinho, amigo inseparável, que atende pelo nome de Banzé se lambe e late num festejo. A cena não é observada por ninguém, pois os transeuntes passam e o Mosquito e o cão são como que invisíveis aos olhos. Na verdade todos nós muitas vezes estamos tão absortos que esquecemos de vivenciar o belo. Mosquito diz: “Tai Banzé, feliz natal para ti meu amigo”. Não pude conter a emoção e questionei: “Mosquito me responde uma coisa, por que tu deste a melhor parte do cachorro quente que é a salsicha para o Banzé?” E aí a resposta, meus amigos, fez este escriba chorar: “ Oh adventista para o melhor amigo a melhor parte. O Banzé cuida de mim, é um amigo de verdade”.... Dei um abraço no Mauro e desejei-lhe  feliz natal, não sem antes afagar o Banzé... No palco do Largo ou da Praça, o cantor dizia: “Como é que Papai Noel não se esquece de ninguém”. Natal de 2002, um natal inesquecível! 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A CAMISA DA ESPERANÇA (PAPAI NOEL EXISTE)

Corria o ano de 1975 e nós colonos perdidos no asfalto, vivíamos em Campo Bom o período de ouro das exportações de calçados. Viemos da roça em busca de dias melhores movidos pelo sentimento dos retirantes: a esperança. Em Campo Bom após alguns anos a família Wingert conseguiu adquirir a tão sonhada casa própria no bairro Rio Branco. Neste bucólico bairro eu e meus sobrinhos vivenciamos os melhores anos de nossas vidas. Vivíamos com extremas dificuldades, mas na beira do fogão a lenha a família estava unida, ouvindo ao anoitecer as histórias contadas pela avó e pelos pais. Nossa família sempre teve uma tradição colorada, aliás, os Wingert são colorados e os que não são tem que verificar porque talvez não sejam Wingert ou precisam  fazer terapia. Na década de 70 o Inter tinha um dos melhores times do mundo com Falcão, Figueroa, Manga, Flávio, Lula, Valdomiro e outros expoentes. Lembro que os natais em nossa casa sempre eram marcados pelo amor e união da família. Não fazíamos ceia com peru, mas o almoço de natal com bife, salada de maionese e uma “Coca família”, numa garrafa de litro era um verdadeiro manjar comprada no armazém do seu Moraes. Presentes eram raros em função das dificuldades, mas o natal de 1975 foi inesquecível, pois minha vó perguntou o que gostaríamos de ganhar e ouviu de mim e de meus dois sobrinhos (Laone e Everaldo) que queríamos muito uma bola número 5 e eu afirmei que gostaria muito de ganhar do Papai Noel a camisa número 3, a do Figueroa, o Laone pediu a número 8 do Caçapava e o Everaldo a número 5 do Falcão. Lembro que minha avó disse que era preciso sonhar e que talvez Papai Noel trouxesse tais presentes. Na véspera de natal na casa dos Wingert o ritual era o mesmo, minha mãe retirava do forno de barro os doces de natal e na mesa da cozinha sentávamos para ajudar a pintá-los. Um prato repleto de merengue e um copo cheio de confeitos tipo chumbinhos coloridos. Minha mãe passava o merengue branquinho com uma colher nos doces e nós polvilhávamos os doces com confeitos coloridos. Para nós eram verdadeiras obras de arte tipo os quadros de Picasso ou Portinari salvo é obvio as devidas proporções. A seguir os doces permaneciam na mesa até o amanhecer para secar. Mas naquele natal observei que minha vó não estava participando do ritual de pintar os doces e foi aí que ouvi um barulho vindo de seu quarto, tipo uma máquina de costura trabalhando. Disfarcei e me esgueirando pelo corredor da casa de madeira na Tapajós, aproximei-me do quarto da Vó Guina e olhando por uma fresta da porta, a vislumbrei junto à máquina de costura manual e sob luz de lamparina a costurar uma camisa. Uma camiseta!!! Meu coração acelerou, pois o número era o 3 e a camisa era vermelha. Fiquei ali aguardando astutamente a velha matriarca virar a camiseta e costurar o distintivo do Sport Club Internacional. Naquele instante descobri que Papai Noel existia sim, e não era só um, era vários. Papai Noel era o meu pai, minha mãe, meus irmãos mais velhos, minha vó e minha cunhada, pois aqueles presentes eram fruto do sacrifício de cada um deles. Fui dormir feliz porque o natal de 1975 foi o melhor natal de todos os tempos, principalmente porque estávamos todos juntos. No dia seguinte munidos da bola número 5 e das camisetas do Colorado, eu e meu sobrinhos desafiávamos os meninos gremistas do Morro a um embate no campinho próximo a casa. A camiseta do Figueroa, a monumental número 3 tinha um sentido de natal que na verdade é o sentido de amor, esperança, fé e sacrifício de uma família. Papai Noel existe: é vermelha usa camisa 3 e foi o melhor zagueiro do mundo. * Jair Wingert; jornalista.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

MARCAÇÃO DE CONSULTAS POR TELEFONE

Matéria veiculada no jornal Repercussão de 10 de dezembro de 2015.

Bandeira de luta do vereador Jair Wingert está se tornando realidade.

O vereador Jair Wingert (PSB) está exultante com a ação da Prefeitura de Campo Bom atendendo uma antiga reivindicação no sentido da marcação de consultas seja realizada por telefone ou internet. O vereador já encaminhou o pedido para o prefeito Faisal karam (PMDB) para este sistema fosse implantado, inclusive Wingert esteve em Canoas estudando o funcionamento deste sistema que já existe na cidade da região metropolitana. O vereador do PSB, destaca que filas são coisas do passado. “As filas pela madrugada, causam problemas a comunidade, sem contar o medo dos assaltos, a chuva e o frio, isso é algo muito ruim. Precisamos criar mecanismos que beneficiam as pessoas. A marcação por telefone ou internet é um método moderno”, afirma Jair Wingert.

Àgua mole em pedra dura tanto bate até que...
Agora a Prefeitura anunciou que os Postos de Saúde dos bairros 25 de Julho e Porto Blos as consultas serão marcadas por telefone a partir de 2016. O vereador avalia que é um avanço e quem sabe um laboratório para implantar este sistema de marcação de consultas. “Fico feliz pois o prefeito Faisal dentro do espirito republicano demonstra sintonia com os anseios da comunidade e pode ter certza que a marcação por telefone ou internet vão melhorar a qualidade de vida da comunidade e via dar certo. Tomara que em breve todas as unidades de saúde tenham este sistema”, conclui Jair Wingert.
Vereador Jair Wingert é autor da sugestão da marcação de consultas por telefone ou internet em Campo Bom.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

FERNANDO FERRARI: UMA ESCOLA FORMADORA DE PENSADORES


Jornalista Jair Wingert participou como avaliador da Mostra de Projetos do “Ferrari”

Sempre estudei em escolas públicas e defendo a educação pública de qualidade e com educadores bem remunerados, respeitados e que recebam em dia (não parcelado). Assim como Leonel Brizola, aquele herói enlouquecido de esperança que ao lado de Darcy Ribeiro construiu no Rio de Janeiro, os Brizolões; escolas em turno integral onde as crianças chegavam pela manhã tomavam café, estudavam, almoçavam, participavam de oficinas de teatro, musica, esportes, pintura, literatura, cursos profissionalizantes, faziam um lanche, tomavam banho e jantavam. Este modelo vitorioso no qual havia 500 escolas, hoje se mostrou que o velho e bom Brizola tinha razão, porém os governos que sucederam Brizola trataram de acabar com as escolas em turno integral, sabe por que? Aplica-se a lei de Adroaldo (Adroaldo Guerra Filho - Guerrinha), estava dando certo. E para as elites dominantes deste país não é interessante que filho de pobre estude, porque é mão de obra barata. Hoje no Rio de Janeiro onde existe um “Estado” paralelo onde o narcotráfico e o crime organizado dominam, a sociedade organizada chegou a conclusão de que os Brizolões deveriam ter sido ampliados e multiplicados. A educação é a única ferramenta capaz de mudar vidas e transformar pessoas de coadjuvantes a agentes de transformação da história. Protagonistas de um novo tempo, onde o homem seja fraterno e bondoso, mas acima de tudo comprometido com a cultura da paz!
Hortas Comunitárias foi um dos projetos apresentados pelos alunos da escola pública estadual Fernando Ferrari.
Educação como instrumento de transformação
Pois a midia corporativista e a serviço do status quo não enfatiza as nobres e grandes experiências vivenciadas nas escolas públicas, pelo contrário o que é noticia são os aspectos negativos, brigas, falta de estrutura e outras mazelas inerentes da sociedade contemporânea, mas as grandes experiências são relegadas a um plano secundário. Pois na semana passada, mais precisamente em 04 de dezembro ganhei o dia e empolgado conclui: a Escola Estadual Fernando Ferrari de Campo Bom é uma oficina de cidadania plena. Primeiro: a acolhida que tivemos como avaliador no Polivalente, sim porque sou do tempo em que o Ferrari era o Polivalente. O clima de alegria, esperança e integração envolvendo professores e alunos era contagiante. A fidalguia que fomos recebidos pela diretora, a educadora Mara e pelo vice-diretor, o educador Clodomir pelos educadores – Geni Copini, Daniela, Paulo Orsi e Patrícia nos deixou encantado. No brilho do olha de cada educador eu vi esperança de quem faz da educação um sacerdócio. A alegria, o sorriso e burburinho jovial dos garotos e garotas embelezavam o ginásio de esportes do educandário onde os “Cidadãos do Amanhã” participaram da Mostra de Projetos 2015 que aconteceu de 03 a 04 de dezembro. Fiquei impressionado com os trabalhos apresentados pelos alunos de uma escola pública. Que maravilha! Que qualidade!. Os quatro trabalhos que fui avaliador me deixaram com a certeza de que esta geração será precursora de um mundo melhor com ênfase na sustentabilidade. Avaliamos – Gerador Humano; trabalho que surgiu a partir de um problema enfrentado pela escola, onde os garotos decidiram implantar placas piezoeletricas nas escadas da escola. A meta é gerar energia capaz de garantir o funcionamento dos bebedouros de água. O projeto de segurança na escola também surgiu a partir de pesquisas internas e a busca de soluções que culminou com a contratação de um monitor que trouxe melhorias e mais segurança a aluno, servidores e educadores. Já o terceiro projeto era o Telhado de Vidro que vem ao encontro da sustentabilidade. Este projeto habilmente explanado por um entusiasmado aluno que destacou a importância deste projeto o qual diminui em três, quatro graus o clima interno das residências. Em se tratando de Campo Bom o projeto é salutar, pois somos a cidade mais quente do Rio Grande do Sul. O quarto projeto avaliado foram os Canteiros Comunitários, onde uma menina com conhecimento de causa explanou sobre o projeto, destacando a importância de criar canteiros em pequenos espaços canteiros com verduras, legumes e temperinhos, tudo sem agrotóxico. Unindo o útil ao agradável em pequenos espaços, inclusive em apartamentos é possível produzir alimentos saudáveis. Também vale enfatizar os trabalhos sobre madeira de plástico e o importantíssimo projeto sobre animais abandonados, aliás, Campo Bom carece de um projeto mais palpável e eficiente que solucione este caos social e de saúde pública que se encontra o nosso município. Confesso: fiquei feliz em participar desta Mostra de Projetos e ser lembrado como avaliador. A Escola Estadual Fernando Ferrari é fomentadora de ações que estão contribuindo para a formação do novo homem. O Ferrari vem formando pensadores e não meros repetidores de informações. Ao término da avaliação segui pela Avenida São Leopoldo pilotando o “Bat Móvel” em direção ao centro da cidade e no coração a certeza: a escola pública é uma ferramenta poderosa de transformação, porque um outro mundo é possível, mas para isso é preciso que se multiplique a mágica presença de educadores apaixonados e que brilha nos olhos a esperança e como afirma o mestre Rubem Alves: “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...” -
*Texto: Jair Wingert; jornalista – Reg. Prof. no MTb/RS – 10.366
Certificado e cracha da Mostra de Projetos do Ensino Médio Politécnico 2015.