terça-feira, 2 de setembro de 2014

A VIDA É UMA LOUCURA...

O que é loucura? Quem definiu isso será que era bem certo? Vamos que o sujeito também era louco? No muro do São Pedro, não o teatro, a frase faz pensar e refletir: Aqui nem todos que estão são, mas também nem todos são estão....” Profundo, muito profundo... Em Campo Bom nas paredes de uma fábrica de calçados que fechou a frase também é profunda: “A vida no planeta Campo Bom é uma loucura enrolada em seda pura, porque de cara ninguém atura” Mas por falar em louco contam que em 2003 o presidente Bush dos Estados Unidos foi visitar um asilo de loucos na Pensilvânia. Coisa de primeiro mundo, o asilo. Tudo bem arrumadinho, bem organizado, os loucos dispostos em alas conforme a categoria. Um prédio abrigava os napoleões, outro estava cheio de latinos que se diziam Fidel Castro, uma sala com três ou quatro fernando-henriques e assim por diante. Cada maluco no seu devido lugar.A certa altura, o diretor do hospício conduziu o presidente Bush ao maior, o mais bonito e bem decorado pavilhão e falou: “Presidente, este pavilhão é uma homenagem ao senhor”O diretor abriu a porta de um enorme salão onde se encontravam mais de cem loucos, todos eles absolutamente iguais ao presidente Bush. Ah, que beleza, suspirou o presidente. Todos querem ser iguais a mim. E foi entrando para conversar com os outros bushes. De repente, deu-se o inesperado. Os loucos enlouqueceram e foram pra cima de Bush. Quer dizer, todos foram pra cima de todos e logo ninguém sabia quem era quem. Depois que a segurança do presidente conseguiu acalmar a situação, sobraram quatro bushes entre os mais de trinta mortos e quase uma centena de feridos.E a dúvida: qual dos quatro é o presidente? A direção do hospital convocou reunião do Conselho Psiquiátrico, fez uma avaliação criteriosa e identificou, entre os quatro sobreviventes, o verdadeiro presidente Bush.O presidente Bush se arrumou, vestiu roupa limpa e voltou para a Casa Branca.No dia seguinte, Bush mandou invadir o Iraque.

Morungava também tem louco...

Dizem que alguns ficaram outros sairam e se bandearam para o planeta Campo Bom e arredores... (Mas não sou eu). Pois lá no Morungava num periodo dos anos 70 havia uma clínica psiquiátrica na qual tio Dino era o diretor. Todos os internos passavam por uma entrevista meticulosa do velho Arcedino que também era adepto da maior autoridade em loucura da época o Analista de Bagé. Tio Dino era do tipo ortodoxo e não abria mão da terapia do mango e do joelhaço no saco. Outra estratégia usada era colocar um nota de 50 cruzeiros no chão, é claro que a nota era uma falsificação porque afinal de contas tio Dino era o diretor da clínica e não paciente. Se o paciente pegasse a nota e colocasse no bolso não ficava internado, pois era falcatrua e estava se fresqueando. Uma vez vieram o pessoal da saúde do Estado fiscalizar o hospício do Tio Dino (Pequenos hospicios grandes negócios era o lema). Pois um sujeito com cavanhaque que lembrava o bode Osnar do sítio do tio Dino e ar de quem morava na capital, cheio de grau questionou o velho Dino. “Qual o critério que vocês usam para saber quem deve ser hospitalizado?”, perguntou. O velho Dino que é mais ladino que mascate olhou bem no grão dos olhos do almofadinha e disse: “A gente faz o teste da banheira” O jovem metido pergunta: “Como é este teste?” O velho Dino responde: “Nós enchemos uma banheira com água e colocamos ao lado uma colher, um copo e um balde. De acordo com a forma que a pessoa decida esvaziar a banheira a gente analisa o grau de gravidade da patologia” observou tio Dino. O jovem “inteligente uma barbaridade” sorriu e disse: “Ah entendi uma pessoa normal usaria o balde que é maior que o copo e a colher” disse o almofadinha. Tio Dino com aquele sorriso sarcástico, sentenciou: “Não uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que tu prefere quarto particular ou enfermaria do INPS?”, pergunta dando gaitadas o velho Dino. Pois não é que o fusquinha dos engravatados sumiu pelas estradas do Morungava e nunca mais apareceram para questionar os métodos do tio Dino. Tem que ter concurso – 100% Morungava!

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