sábado, 27 de setembro de 2014

GUARANI: UMA GRANDE FAMÍLIA

A cartolagem pilotando a churrasqueira. – Enquanto se recuperam no DM a dupla Cirano e Jair assaram  o rango
“Esta família é muito unida...” ... Pois enquanto uns tentam, o Guarani faz acontecer, porque esperar não é saber. Na noite de quinta-feira (25.09) lá no ginásio do Batatinha (Bola & Cia ou Espaço dos Boleiros), aliás um dos melhores ginásios da cidade e da região, o Guarani F.C realizou seu tradicional jantar de confraternização. Um jantar marcado pela integração e a boa conversa.  A churrasqueira foi coordenada pela dupla Cirano de Carli e Jair Wingert que se puxaram . O cheiro era tão bom que o Batata  teve que trancar as portas do ginásio temendo a invasão dos vizinhos.   Participaram do jantar – Eduardo, Leonardo, Juliano, Jonas, Pâmela, Jorge, Dionise, Brenda, Denis, Ivã e ainda faltou o Boca que não participou por motivos particulares (aniversário de um familiar). E mantendo a boa relação (sem querer nada em troca), o árbitro Popa também fez uma boquinha. O Guarani F.C é uma das equipes mais antigas da cidade, fundado em 1977 no bairro Rio Branco, retornou as atividades em 2010 após um período de paralisação das atividades (1986).
Guarani mais que um time; uma família que mantém a tradição e compartilham o pão.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

É HORA DE UNIÃO. AGORA É VICENTE 40500

Parte da militância do PSB esteve na Praça João Blos distribuindo o material de campanha do Vicente  deputado estadual 40.500.
 A luta socialista deve ser intensificada e como diz o “Luxa”  temos que  colocar o “rabo no chão” Agora é preciso dar aquele plus, andar a segunda milha na busca do voto ao companheiro Vicente. Campo Bom precisa eleger  um candidato que realmente tenha chances de vencer e nos representar na Assembléia.  O voto não tem preço, tem consequências. Votar em alguém é semelhante a assinar um cheque em branco. O Vicente tem plenas condições de conquistar uma cadeira na Assembléia para defender  o sapato e o sapateiro. Vote em um candidato de Campo Bom que  tem condições  de vencer. O Vicente não está disputando apenas para tirar votos e marcar espaço. Agora chegou a hora, agora é Vicente. Na tarde desta quinta-feira (18.09), tive a alegria juntamente com o Claudio Cunha (assessor ) de estarmos junto com parte da grande militância socialista que está espalhada pelas ruas, bairros, portas de fábricas, escolas, associações levando a mensagem do nosso candidato, movidos não pelo dinheiro, nem pelo jingle chato nem mesmo pela compra de votos, mas  movidos pelo sentimento do mundo como apregoava nosso grande Miguel Arraes, avô do nosso sempre presidente Eduardo Campos. Na Praça João Blos, ou melhor, no que restou da Praça nossa banca socialista  distribuiu o material de campanha do Vicente de forma alegre, intimista. Tive a oportunidade de dialogar com  dezenas de pessoas. Pude abraçar velhos amigos e olhar dentro dos olhos destes e pedir o voto ao Vicente, porque, o Selistre não tem rabo preso,  não é farrista, e mais, o Vicente tem lado e quer uma Campo Bom para todos. Porque eu, vereador Jair Wingert do PSB sou mais Campo Bom é que voto Vicente deputado estadual 40.500 e peço o teu apoio nesta caminhada cívica. Campo Bom precisa manter a cadeira na Assembléia e quem tem chances reais de ganhar? Vicente é lógico.
Vereador Jair Wingert ao lado de Luizinho Machado um dos socialistas históricos de Campo Bom, um guerreiro que acredita que um outro mundo é possível.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

64 GRAUS NO PLANETA CAMPO BOM

Este ai é um boizinho que tio Dino comprou na Expointer em 2013, o boi é o que esta atrás o da frente sou eu, deu para diferenciar?
O telefone toca e do outro lado linha o velho Arcedino, o nosso herói de guerra, o tio Dino do Morungava. Aflito, irritado e mais bravo que marimbondo cutucado por taquara com pano ensopado de querosene na ponta. Ele abriu cancha e já foi logo reclamando: “Hoje estou me sentindo  o sub-troço do vice-treco do côcô do cavalo do bandido. Não sei se você já notou mas tem algumas pessoas desnorteadas que até parecem  que comeram bolinha de sinamão (sinamomo). Sujeitos que não regulam bem. Gente que não toma o gardenal corretamente. Ai em Campo Bom que é cidade grande garanto que tem muito mais e quem sabe tem alguns que até  na política estão e dão receita, receita de como fazer isso, fazer aquilo e ainda  se dizem  coerentes. Aqui no Morungava velho, meu sobrinho tem cada um  que as vezes me dá uma raiva que tenho uma vontade de cagar estes loucos tudo a pau, mas agora tem este troço de direitos humanos. Tem um negócio de xenofobia, homofobia e até parece  que um negócio biologia e astrologia, isso tudo escutei outro dia no programa do Zambiasi. A Miúda detesta que eu ouça o Zambica.  Na TV a tardinha, a gente olhava o Antena, não é Datena, mas era tanto sangue , morte, acidente, incêndio, alagamento  e aquele clima todo, a barrosa até parou de dar leite, o Sarney ficou revoltado e me arranhou (Sarney é o gato ladrão do tio Dino que já foi alvo de uma crônica, assim como o Figueiredo o burro)). Parei de olhar o tal, mas tem outro, um que diz: “Corta pra mim” Este ai também não tem como assistir. Corta pra mim é só quando eu peço para a Miúda cortar a cuca de  requeijão feita na hora. E aí em Campo Bom, os marimbondos estão mais calmos? Logo tento falar: “Tio está tudo....” E ele nem ouve e sai logo dizendo: Olha meu sobrinho é só avisar que a gente se toca pra ai, não tendo lugar para  nossa turma dormir a gente fica uns três quatro dias acampado ai naquele lugar que vocês chamam de Parcão. Será que dá para tomar banho naquela sanga que passa no meio deste parque?” pergunta o velho Dino. Ao tentar dizer que o arroio Schmidt é extremamente poluído, ele corta o assunto e emenda. Se  começarem te purrinhar  avisa, a gente dá um bafão na nuca dos marimbondos que eles ficam calminhos, porque tu sabe né meu sobrinho que até touro se ajoelha cortado do beiço a orelha”, alerta esbravejando o tio Dino não sem antes alertar: Mas deixa o André, o Alexandre e o Vinicius aqueles doutores teus amigos lá de Novo Hamburgo de prontidão. Busco argumentar: Calma tio  violência não leva nada. Do outro do telefone novamente seu Arcedino, irmão da minha progenitora, com ar de quem não está ouvindo diz: “Olha  voltando ao assunto dos  teatinos que não tem desconfiometro , não tenho mais paciência com esta gente. Outro dia estou deitado com os olhos fechados e  a Miúda me pergunta: tu tá dormindo? Não estou treinando para morrer! A minha TV Telefunken 1974 comprada para assistir a Copa,  lá na Hermes Macedo em Porto Alegre,  escangalhou, levei até o centro de Morungava para consertar e o  gordo Antônio proprietário da oficina pergunta: “Estragou a TV seu Dino? Não,  ela estava meio entediada com principio de depressão e ai trouxe para  passear aqui no centro. Na saída da  oficina do gordo uma baita chuva, na calçada está o taxista Ademar que  pergunta: “Vai sair nesta chuva Dino velho?” Não, eu vou esperar a próxima. O que também me deixa  buzina é quando tu acorda na casa dos amigos na praia e te perguntam: “Acordou?” Não, sou sonâmbulo.  Ou então meu amigo de bocha o Anselmo liga para minha casa no convencional e pergunta: “Alô Dino onde tu estás?” No pólo norte um furacão levou minha casa para lá. Tu sai do banho e sempre alguém pergunta: “Você tomou banho?” Não mergulhei no vaso sanitário.  Recentemente estava pescando com o Artidor e o Eliziário no banhado do Chico Lumã e passou por nós num caico dois cola fina de Porto Alegre, que estavam também pescando e um deles pergunta: “Vocês pescaram  todos estes peixes?” Não ! Estes são  peixes suicidas que se atiraram dentro do caíco.  Num belo dia entrei na Pecuária Morungavense e perguntei para a guria: “Tem veneno de rato?” Ela me olhou e disse: “Tem sim seu Dino vai levar?” Não, vou trazer os ratos para comer aqui mesmo. Aniversário de  65 anos de casamento fui para  a serra gaúcha e num restaurante chique no ultimo, entramos eu a Miúda e o garçom pergunta: “Mesa para dois?” Não, mesa para quatro, duas são para colocar os pés. No ano passado fui a Porto Alegre fazer uns exames  e no sub-solo do Hospital, dentro do elevador a porta abre e o sujeito pergunta: “Sobe?”. Não, este elevador anda de lado. No banco de Morungava entrei para descontar um cheque e o cavanhaque do caixa pergunta: “O senhor vai levar em dinheiro? Não, pode ser em clipes e borrachinhas. Numa loja de equipamentos agrícola na Expointer no ano passado apanhei  o talão de cheque e a caneta e o engravatado pergunta: “Vai pagar com cheque?” Não vou fazer uma poesia para você nesta folhinha. Não tenho mais paciência com estas coisa meu sobrinho. Tentado acalmar o velho Dino tentei mudar de assunto, mas ele foi logo perguntando: “E Campo Bom muito quente sempre?” A resposta veio na hora. É tio Dino na semana passada chegou a dar 64 graus aqui na cidade. Uma pausa e a voz assustada questiona: “Mas 64 graus não é muito meu sobrinho?”. Não tio aqui a gente está acostumado, deu 32 de manhã e 32 a tarde.  Alô, alô, alô, tio, o senhor está ai? Ué desligou...??? Tem que ter concurso – 100% Morungava.
*Jair Wingert; jornalista  “louco pela vida”.

*Esta crônica é dedicada  aos meus amigos João e Iolanda Marques de Gravatai e ao meu amigo e irmão  socialista, José Luis Barbosa, de Cachoerinha, assíduos leitores deste espaço seleto apreciado por homens e mulheres inteligentes.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

QUEBRANDO O SILÊNCIO EM CAMPO BOM

Membros das Igrejas Adventistas do Sétimo Dia realizaram caminhada pelo centro de Campo Bom abordando a questão da violência doméstica.

Adventistas realizaram caminhada contra violência a mulher criança e idosos

No último sábado (13.09), a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Campo Bom realizou a tradicional caminhada do programa Quebrando o Silêncio que é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002. A Caminhada reuniu um grande número de participantes (membros da Igreja, Desbravadores) seguiu pela Avenida Brasil em direção ao centro da cidade com término no Largo Irmãos Vetter. Pelo trajeto os participantes distribuiram junto aos transeuntes e comércio, revistas, folderes alusivos a campanha. O evento contou com apoio da Guarda Municipal de Trânsito que fez todo acompanhamento, dando segurança aos participantes. Segundo o pastor José Garcia, a razão da problemática sobre os constantes abusos que se apresentam dia a dia na sociedade é o silêncio das vítimas ante estes atos. Houve a necessidade de se fazer um plano que instruísse as pessoas a:

- Desenvolver um sentido de respeito nos relacionamentos e

- Ter a capacidade de enfrentar estas circunstâncias.

“Por esta razão, para apoiar as pessoas de uma forma prática e efetiva, se lançou a campanha Quebrando o Silêncio, que é dirigida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e promove ações contra a violência doméstica”, destaca o pastor Garcia. Já a professora Marlene Garcia; líder do Ministério da Mulher e responsável pela caminhada, salienta que a cada ano esta campanha tem uma ênfase diferente, mas o fundamento consiste em conscientizar as pessoas sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o “Dia de ênfase contra o abuso e a violência”, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.

Quebre o silêncio: diga não a violência

A ética cristã ensina a receita da convivência ideal: “Façam aos outros o que querem que eles lhes façam” (Mateus 7:12, NVI). Em muitos países, leis são sancionadas visando a proteger de agressores e da negligência, mulheres, crianças e idosos. Autoridades trabalham para minimizar esses males e ONGs atuam em programas de proteção. Há oito anos, a Igreja Adventista desenvolve a campanha Quebrando o Silêncio para prevenir, educar e combater todas as formas de violência doméstica. O momento é de unir forças e apresentar um posicionamento firme. Orientações por meio de órgãos competentes como: delegacia da mulher, conselho tutelar, disque 100, ligue 180, são maneiras de encontrar segurança e apoio para a superação de traumas. Se você conhece alguém que está sofrendo abuso, e tem medo, ou mesmo sente vergonha de ir a uma delegacia sozinha, coloque-se à disposição para acompanhar essa pessoa.

“O silêncio é ouro”, mas nem sempre. Por exemplo: É justo ficar calado quando:

- Uma em cada três mulheres já foi espancada, forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de abuso?

- A cada oito minutos, um menor é vítima de abuso no Brasil?

- Mais de 150 milhões de meninas e mais de 70 milhões de meninos, em todo o mundo, foram vítimas de violência doméstica?

“A violência é crime! Nenhuma vítima é capaz de se esquecer disso. Mas um ambiente acolhedor, receptivo e, acima de tudo, humano pode ajudá-la a superar” as consequências dos maus-tratos. Você pode fazer a diferença, abrindo caminho para a superação. O primeiro passo é quebrar o silêncio, buscar ou oferecer ajuda.
Lideranças das seis Igrejas Adventistas de Campo Bom distribuiram materiais alusivos ao programa Quebrando o silêncio.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

ADVENTISTAS CAMINHAM CONTRA A VIOLÊNCIA

Quebrando o silêncio é uma ação organizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Neste sábado (13.09), a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Campo Bom estará organizando uma caminhada dentro do programa Quebrando o silêncio que acontece anualmente na America do Sul. O evento em Campo Bom é organizado pelo Ministério da Mulher e tem a coordenação na família pastoral – pastor José Garcia e a professora Marlene Garcia. As seis Igrejas Adventistas de Campo Bom estão mobilizadas para esta caminhada que terá a concentração na Avenida Gustavo Vetter próximo da Unimed e seguirá pela Avenida Brasil com encerramento no Largo Irmãos Vetter no centro da cidade. Cartazes, faixas alusivas ao tema que este ano vai abordar a violência contra a mulher, criança e idosos, bem como, a distribuição de revistas e folderes da campanha. De acordo com o pastor Garcia a caminhada é um alerta que a IASD faz com relação a este tema importante que assola a sociedade contemporanea. A caminhada é aberta a toda comunidade. Todas as famílias campo-bonenses, independente do credo religioso são bem vindos.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia Centra de Campo Bom está localizada na Rua 7 de Setembro, 219 – centro - próximo ao Estádio Sady Schmidt (Clube XV de Novembro). Os cultos acontecem aos sábados às 10h e 30min - Quartas-feiras e Domingos sempre às 19h e 30min.

O que é o Quebrando o silêncio

Quebrando o Silêncio é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica, promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.
A razão da problemática sobre os constantes abusos que se apresentam dia a dia na sociedade é o silêncio das vítimas ante estes atos. Houve a necessidade de se fazer um plano que instruísse as pessoas a:
  •  Desenvolver um sentido de respeito nos relacionamentos e
  •  Ter a capacidade de enfrentar estas circunstâncias.
Por esta razão, para apoiar as pessoas de uma forma prática e efetiva, se lançou a campanha Quebrando o Silêncio, que é dirigida pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e promove ações contra a violência doméstica.
A cada ano esta campanha tem uma ênfase diferente, mas o fundamento consiste em conscientizar as pessoas sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Este é o “Dia de ênfase contra o abuso e a violência”, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.
Para mais informações, visite: quebrandoosilencio.org/
*Em caos de chuva a caminhada será transferida.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

PEPE MUJICA: UM EXEMPLO DE SOCIALISTA

Do outro lado do Rio da Prata, o uruguaio José “Pepe” Mujica, o chefe de Estado mais pobre do continente, vive em condições de austeridade e conserva o mesmo patrimônio que possuía quando chegou ao poder, em 2010: uma humilde chácara a 20 quilômetros de Montevidéu e um fusca modelo 1987, avaliado em US$ 1.925. Mujica doa 90% dos US$ 12.500 que recebe mensalmente a programas sociais. Quando o Uruguai recuperou sua democracia, em 1985, Mujica, um ex-guerrilheiro tupamaro, saiu da prisão e disse que todos em seu país deviam aprender a “viver como pobres”. E foi o que ele fez. Junto com sua companheira, a senadora e também ex-tupamara LuciaTopolansky — que, ao contrário do presidente, pertencia a uma família de classe alta — mudou-se para a chácara e construiu uma vida simples. Na semana passada, Mujica, de 77 anos, foi notícia no Uruguai por ter saído sozinho para comprar uma tampa de privada. Na volta para casa, o presidente foi visto pelos jogadores do Huracán del Paso de la Arena, um time local, que o chamaram para comer um churrasco e conversar. E lá foi Mujica, com a tampa de privada debaixo do braço.
— A simplicidade do presidente não é pose — contou o jornalista do “El País” Eduardo Delgado. — Participei de várias viagens presidenciais, e todos fomos com Mujica em aviões de companhias comerciais e em classe econômica.
Em entrevista ao semanário “Búsqueda”, realizada durante a campanha eleitoral de 2009, o presidente explicou sua teoria. Para ele, viver como pobre é a única maneira de libertar-se das pressões da sociedade de consumo.
“Temos de escapar da escravidão que impõe a dependência material, que é uma das coisas que mais roubam tempo na sociedade contemporânea”, filosofou então Mujica. “Se você se deixa arrastar pelas pressões da sociedade de consumo, não existe dinheiro que alcance, não tem fim, é infinito”.
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Além de doar seu salário, Mujica destina parte do dinheiro restante a pagar tratamentos de saúde para uma de suas irmãs, que sofre de esquizofrenia, segundo confirmaram pessoas que há muitos anos convivem com o presidente. Em sua chácara, a única mudança desde que se tornou presidente foi a construção de uma casinha para os seguranças. Com certa aversão ao protocolo, Mujica teve de aceitar, também, roupas novas. Mas sempre preservando seu estilo informal, que não inclui, até hoje, o uso de gravata.
— Já jantei na casa do presidente, e até a comida é muito simples: é uma típica família de classe média baixa — contou um jornalista uruguaio, que pediu para não ser identificado.
O jeito Mujica de ser é bem visto por muitos uruguaios, mas questionado pelas classes mais altas, que têm certa dificuldade em aceitar um presidente que fala e vive como um homem do campo. Ainda com dois anos e meio de governo pela frente, Mujica tem 52% de aprovação popular, segundo pesquisa do instituto Data Medida. Já seu vice, Danilo Astori, um economista moderado e com um estilo bem mais sofisticado, obteve 60% de avaliação positiva.
Ele não tem dívidas nem conta em banco
Sem contas bancárias ou dívidas, de acordo com El Mundo, ele apenas repete que espera concluir seu mandato para um descanso sossegado no Rincón del Cerro.
A vida simples não é mera figuração ou tentativa de construir uma imagem, seguindo orientações de um marqueteiro. Não, ela faz parte da própria formação de Mujica, um homem que lutou contra a ditadura, foi preso e, ao lado de dezenas de Tupamaros, participou de uma fuga cinematográfica da antiga prisão onde hoje está o Centro Comercial Punta Carretas, em Pocitos, lutou pela volta da democracia e hoje é presidente eleito do país.
Foto: Pepe Mujica: um exemplo de simplicidade e compromisso com o povo.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A VIDA É UMA LOUCURA...

O que é loucura? Quem definiu isso será que era bem certo? Vamos que o sujeito também era louco? No muro do São Pedro, não o teatro, a frase faz pensar e refletir: Aqui nem todos que estão são, mas também nem todos são estão....” Profundo, muito profundo... Em Campo Bom nas paredes de uma fábrica de calçados que fechou a frase também é profunda: “A vida no planeta Campo Bom é uma loucura enrolada em seda pura, porque de cara ninguém atura” Mas por falar em louco contam que em 2003 o presidente Bush dos Estados Unidos foi visitar um asilo de loucos na Pensilvânia. Coisa de primeiro mundo, o asilo. Tudo bem arrumadinho, bem organizado, os loucos dispostos em alas conforme a categoria. Um prédio abrigava os napoleões, outro estava cheio de latinos que se diziam Fidel Castro, uma sala com três ou quatro fernando-henriques e assim por diante. Cada maluco no seu devido lugar.A certa altura, o diretor do hospício conduziu o presidente Bush ao maior, o mais bonito e bem decorado pavilhão e falou: “Presidente, este pavilhão é uma homenagem ao senhor”O diretor abriu a porta de um enorme salão onde se encontravam mais de cem loucos, todos eles absolutamente iguais ao presidente Bush. Ah, que beleza, suspirou o presidente. Todos querem ser iguais a mim. E foi entrando para conversar com os outros bushes. De repente, deu-se o inesperado. Os loucos enlouqueceram e foram pra cima de Bush. Quer dizer, todos foram pra cima de todos e logo ninguém sabia quem era quem. Depois que a segurança do presidente conseguiu acalmar a situação, sobraram quatro bushes entre os mais de trinta mortos e quase uma centena de feridos.E a dúvida: qual dos quatro é o presidente? A direção do hospital convocou reunião do Conselho Psiquiátrico, fez uma avaliação criteriosa e identificou, entre os quatro sobreviventes, o verdadeiro presidente Bush.O presidente Bush se arrumou, vestiu roupa limpa e voltou para a Casa Branca.No dia seguinte, Bush mandou invadir o Iraque.

Morungava também tem louco...

Dizem que alguns ficaram outros sairam e se bandearam para o planeta Campo Bom e arredores... (Mas não sou eu). Pois lá no Morungava num periodo dos anos 70 havia uma clínica psiquiátrica na qual tio Dino era o diretor. Todos os internos passavam por uma entrevista meticulosa do velho Arcedino que também era adepto da maior autoridade em loucura da época o Analista de Bagé. Tio Dino era do tipo ortodoxo e não abria mão da terapia do mango e do joelhaço no saco. Outra estratégia usada era colocar um nota de 50 cruzeiros no chão, é claro que a nota era uma falsificação porque afinal de contas tio Dino era o diretor da clínica e não paciente. Se o paciente pegasse a nota e colocasse no bolso não ficava internado, pois era falcatrua e estava se fresqueando. Uma vez vieram o pessoal da saúde do Estado fiscalizar o hospício do Tio Dino (Pequenos hospicios grandes negócios era o lema). Pois um sujeito com cavanhaque que lembrava o bode Osnar do sítio do tio Dino e ar de quem morava na capital, cheio de grau questionou o velho Dino. “Qual o critério que vocês usam para saber quem deve ser hospitalizado?”, perguntou. O velho Dino que é mais ladino que mascate olhou bem no grão dos olhos do almofadinha e disse: “A gente faz o teste da banheira” O jovem metido pergunta: “Como é este teste?” O velho Dino responde: “Nós enchemos uma banheira com água e colocamos ao lado uma colher, um copo e um balde. De acordo com a forma que a pessoa decida esvaziar a banheira a gente analisa o grau de gravidade da patologia” observou tio Dino. O jovem “inteligente uma barbaridade” sorriu e disse: “Ah entendi uma pessoa normal usaria o balde que é maior que o copo e a colher” disse o almofadinha. Tio Dino com aquele sorriso sarcástico, sentenciou: “Não uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que tu prefere quarto particular ou enfermaria do INPS?”, pergunta dando gaitadas o velho Dino. Pois não é que o fusquinha dos engravatados sumiu pelas estradas do Morungava e nunca mais apareceram para questionar os métodos do tio Dino. Tem que ter concurso – 100% Morungava!