sábado, 30 de junho de 2012

AS LIÇÕES DOS BABUÍNOS

Vivemos num mundo de competitividade às vezes esta competição chega a beira da selvageria, gerando pessoas doentes no físico, na mente e no espírito, aliás, a grande maioria das doenças começam no subconsciente e pouco tempo depois vem a manifestação no corpo físico, gerando doenças em função do desequilíbrio psicossomático. Como palestrante e consultor na área de  vendas e motivação de empresas, clubes de futebol e outros, observo que cada vez mais o importante é a valorização do ser humano.  A  pessoa é a maior riqueza que uma instituição, uma cidade, um estado e país possui. Um computador ou outra máquina qualquer não consegue sorrir ou abraçar.  Podemos observar que além de todas as novas leis e práticas que foram criadas nas últimas décadas para defender e dar mais direitos ao profissional, o parceiro necessita de um plus “a mais” para a boa execução do trabalho: ele precisa ser e estar motivado. Um dos perigos que assola as empresas e corporações é o “BOM”, porque as pesquisa que apontam como resultado: “bom” geram uma acomodação. Seria melhor regular ou ruim do que bom. O bom tende a se acomodar, vender menos e encantar menos. O caminho é o EXCELENTE. Temos que atingir a excelência em nossas relações, em nossa família, em nossa empresa, na nossa igreja e nos setores da comunidade que estamos inseridos. Outro dia  uma loja  de médio porte da região metropolitana de Porto Alegre  nos convidou para a realização de uma  pesquisa e depois uma série de palestras visando detectar problemas e aumentar as vendas. Pesquisa interna feita e o diagnostico: os  colaboradores estavam sem motivação, tinham metas, mas sem motivação é impossível encantar e surpreender os clientes. Poucas são as pessoas que se empenham ao máximo num emprego onde não são reconhecidas ou valorizadas. Os gestores são os principais influenciadores e responsáveis pelo desempenho de seus subordinados. É claro que o colaborador foi contratado para que exerça sua função com abnegação e  qualidade. Porém, ao reconhecer esforços, acaba-se também de dizer que a pessoa está preparada para deveres de igual ou maior complexidade. Sem este feedback de desempenho, dificilmente o profissional saberá se o seu trabalho têm atendido às expectativas da empresa. Demonstrar confiança e consideração são atitudes-chave para um relacionamento saudável e produtivo entre líder e liderado. O grane conceito de liderança servidora defendida por  James Hunter autor de O Monge e o Executivo e Como ser um líder servidor aponta que o caminho é romper velhos paradigmas e apostar em um ambiente de afeto, compreensão, carinho senão vejamos um exemplo bem clássico encontramos na natureza. Uma família de babuínos pode ser muito numerosa e ter de oito a cinquenta membros. Quando várias famílias  se juntam o bando se torna enorme. Cada membro do bando sabe exatamente o seu lugar e jamais se afasta  para longe dele. Por exemplo, quando os babuínos estão se deslocando pela roça, os machos menos importantes vão à frente, seguido das fêmeas que não tem filhotes. Então vem os jovens babuínos já desmamados. No meio do bando ficam as fêmeas que carregam seus bebês. Seguindo de perto e vigiando estas mamães babuínas estão os machos importantes, incluindo o chefe que dá todas as ordens. Daí vem  outras fêmeas sem filhotes e finalmente, outros jovens machos. Como se pode ver, as mães com bebês são protegidas por todos os lados com esta organização. Na verdade os membros dos babuínos sempre dedicam cuidados especiais aos seus filhos. Eles demonstram um amor quase humano por eles, bem como, pelos doentes e feridos. Os babuínos jamais abandonam um membro doente, onde os leões ou leopardos (seus principais inimigos) os possam apanhar. O choro de bebê babuíno  sempre trará  em seu auxilio os machos crescidos do bando, que virão correndo socorrê-lo. No grupo todos trabalham irmanados e lutam pela segurança dos outros membros. Há sempre um chefe do bando que é macho dominador. Ele porém não impera pela força. Na verdade existe muito pouca luta e desavença entre eles. Os membros do bando passam a maior parte do tempo acariciando-se mutuamente ao invés de brigar. Um bando de babuínos é um bom exemplo de como uma família, uma empresa, uma igreja, um clube de serviço, uma associação de bairro ou uma ONG  deve trabalhar em harmonia para a segurança e beneficio de cada um dos membros. Cada um deveria ajudar a proteger, incentivar e encorajar os demais.

Para Meditar

“Um eu forte e maduro aquieta sua ansiedade, protege quem ama, pede desculpas sem medo, aponta primeiro o dedo para si antes de falar dos erros dos outros, repensa sua história, exige menos e se doa mais, não tem a necessidade neurótica de mudar  quem está ao seu redor, conhece, portanto, todas as letras do alfabeto do amor inteligente”.(Augusto Cury - Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O APRENDIZADO

Jair Wingert “O Marco Pólo da imprensa” e o Dr. Augusto Cury em Sapiranga. Hoje o psiquiatra/escritor e o jornalista são bons amigos.
Aprendi que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos e maravilhosos do mundo. Eu aprendi  que ser gentil é mais importante do que estar certo. Eu aprendi que eu sempre posso orar por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma. Eu aprendi que os amigos que te traíram na verdade não eram amigos.  Aprendi que não importa quanta seriedade à vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos. Eu aprendi que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.  Eu aprendi que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto. Eu aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos. Eu aprendi que dinheiro não compra 'classe' Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários é que tornam a vida espetacular. Eu aprendi que debaixo da 'casca grossa' existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada. Eu aprendi que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?  Eu aprendi que ignorar os fatos não os altera. Eu aprendi que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas. Eu aprendi que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa  é estar cercado de gente mais inteligente do que eu ( e isso não é difícil). Eu aprendi que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso. Eu aprendi que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa. Eu aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais ainda. Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu. Eu aprendi que Deus jamais nos dá uma cruz da qual não possamos carregar. Eu aprendi que o jogo não termina no intervalo e que no segundo tempo é possível vencer. Eu aprendi que a maioria dos problemas que  a gente sofre nunca aconteceram, então porque sofrer por antecipação?  Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las. Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência. Eu aprendi
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.
Eu aprendi que alguém só poderá me magoar ou ferir se eu permitir. Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você está escalando-a. Eu aprendi.que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte. Eu aprendi que quanto menos tempo tenho mais coisas consigo fazer. Eu aprendi que saudade dói. Eu aprendi que a vida é uma só e o tempo não pára e nem volta mais... Portanto temos que viver o hoje como se não houvesse o amanhã. Ser feliz é hoje, o amanhã não me pertence. Pense nisso.

Dr. Augusto Cury: o maior escritor brasileiro
É o maior escritor brasileiro da atualidade, seus livros ajudam a gente a melhorar como seres humanos. Um dia este psiquiatra que era ateu se isolou na cidadezinha de Colina São Paulo e reestudou a psicologia e ao escrever sobre o maior líder que existiu na terra; Jesus Cristo se apaixonou pela mensagem do Nazareno e escreveu vários livros sobre os aspectos psicológicos de Jesus (A analise da inteligência de Cristo) – O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre do Amor e outros. Depois vieram inúmeros livros – A saga do Vendedor de Sonhos e também e O Futuro da Humanidade. Augusto Cury é muito bom. È um ser humano que vive o que prega. È uma pessoa humilde e de fácil acesso. Em 2008 tive a satisfação de indicá-lo para palestrar em Sapíranga e graças à secretária de Educação, a educadora Cleidi do Prado a Prefeitura de Sapiranga trouxe o Dr. Augusto Cury no dia da Família no Centro de Cultura Lucio Fleck. Para mim, além do caderno da viagem dos desempregados a Brasília, onde juntamente com a Evanir Martini (diretora do JS/O Fato e mais o Gilson Ohlweiller fizemos um baita trabalho. Um show de cobertura) Foram oito páginas coloridas abordando a luta dos desempregados e a mobilização das autoridades aqui da região, inclusive o falecido deputado Julio Redecker. Retornamos de Brasília na quarta-feira à noite, na quinta-feira confeccionamos o caderno e sexta-feira quando os ônibus de desempregados começaram chegar a Campo Bom e Sapiranga lá estavamos nós distribuindo o caderno da Marcha a Brasília. Cá para nós isso tem nome. Além desta cobertura e de muitas outras como as finais 15 e Inter do campeonato gaúcho, a entrevista com o Dr. Augusto Cury foi algo sensacional para mim, enquanto profissional. Ao entrevistá-lo num dado momento após as perguntas, ele na coletiva junto ao Hotel das Rosas, me abraçou e disse: “Você é o Marco Pólo da imprensa”. Para mim foi um grandioso, um elogio vindo de uma figura como o Dr. Augusto Cury não é sempre e principalmente em se tratando de Marco Pólo personagem do livro O Futuro da Humanidade. Fiquei lisonjeado em ter sugerido a vinda do Dr. Cury a Sapiranga e mais ainda em conhecê-lo pessoalmente e isto só foi possível em função da melhor profissão do mundo: jornalista. Na verdade sou um escrevinhador; contador de causos e histórias.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O EXÉRCITO DE ZUMBIS

O caminho passa pela educação, esporte e a criação de Centros Públicos Municipais de Tratamento de Dependentes Químicos

Num muro da cidade, num prédio abandonado a frase escrita em letras vermelha “se maconha fosse bala, maconheiro fosse fuzil na guerra Campo Bom defenderia o Brasil”. A frase poderia ser escrita no muro de Sapiranga, Novo Hamburgo, ou Garanhuns em Pernambuco. A verdade é que as drogas são uma epidemia mundial, principalmente o crack que assola as cidades, dilacera famílias e ceifa vidas jovens que perambulam como zumbis; verdadeiros mortos vivos nas cracolandias da grande aldeia global. Um exército de doentes que precisam ser tratados como doentes. As drogas e os “craqueiros ou pedreiros” são um caso de saúde pública e não de policia. Os delitos cometidos em Campo Bom e região, podem ter certeza que 90% estão associados ao consumo de drogas. A violência aumenta e campeia solta para sustentar este exército de zumbis. Junto com as drogas estão as irmãs univitelinas:  a violência, a prostituição e  outras atrocidades. Nós enquanto sociedade necessitamos enfrentar esta epidemia. O pleito de outubro próximo passa  impreterivelmente pela discussão deste tema. Na agenda de debates dos candidatos  a prefeito e vereadores das cidades do Vale deverá constar este grande debate. È imperioso que nós enquanto sociedade organizada venhamos  buscar alternativas para equacionar esta mazela social. Precisamos fazer uma cruzada cívica, pelos bairros, escolas, igrejas, associações, clubes de serviço e empresas alertando as famílias, os jovens para o perigo do consumo de drogas. As drogas são um caminho que na maioria das vezes termina  na Metzler (Cemitério) ou em Charqueadas (Pasc). As famílias precisam conhecer o inimigo que estão enfrentando.  A questão drogas também é um caso de educação, ou melhor é preciso investir pesado em projetos educacionais no chamado contra-turno ou turno oposto, ocupando as crianças o dia inteiro em oficinas de cidadania. Alimentar a criança, oportunizar uma qualificação profissional vai afastá-las dos traficantes e evitar que ali na frente tenhamos que punir o adulto que enveredou para a marginalidade. Recordo que Leonel Brizola; um dos maiores estadistas da America Latina e o professor Darci Ribeiro criaram os Brizolões; escolas em turno integral no Rio de Janeiro onde a criança saia no final de tarde com banho tomado e jantada, porém os governadores que entraram depois acabaram com este modelo, porque era o Brizola quem tinha criado. Pode isso?  A educação, a educação e a educação, somente ela pode dar um norte para a nossa juventude. Outro fator que pode retirar os jovens desta epidemia é o esporte. Escolinhas de futebol, vôlei, futsal, basquete, handebol, natação e outros são instrumentos poderosos para impedir que nossas crianças se tornem usuários de drogas. Sempre digo nas palestras  – Um menino correndo atrás de uma bola hoje será um craque amanhã, craque no campo, ou mesmo não sendo profissional será craque como pai, filho, trabalhador, amigo e um show de bola como cidadão! Craque que é craque não é chegado em “crack”.  O menino que tem uma bola no pé hoje, não terá no futuro um “três oitão” na cintura. O moleque que corre no campinho atrás da bola, não vai correr do camburão da Brigada Militar  quando adolescente ou adulto. Portanto senhores prefeitos (candidatos) invistam na educação e esporte. Outro aspecto a ser pensado é o tratamento dos que já estão doentes (dependentes químicos). E não existe outro caminho a não ser a implantação de Centro Públicos Municipais de Tratamento de Dependentes Químicos. E nós precisamos estar conscientes: ou enfrentamos esta epidemia de frente com projetos e trabalhos harmônicos ou vamos perecer nesta guerra.  Ou educamos o menino e a menina de hoje, dando um caminho seguro ou teremos que punir o adulto de amanhã. Não sei se disse, mas tentei...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

HÉLIO SCHIRMER: UMA RESERVA ÉTICA E MORAL DE CAMPO BOM

Dona Ester  ao lado de Helio Schirmer com o diploma de Honra ao Mérito por 100% de freqüência nos 50 anos de Rotary.
A canção do poeta das “Gerais” diz que “amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração”. O maior tesouro que alguém pode ter na vida são as amizades, mas as vezes um amigo te trai, aí pode ter certeza que não era amigo. Pessoas vão entrar nas nossas vidas e vão desaparecer mais rápido do que entraram e isso também faz parte deste espetáculo que é a vida. As vezes fico a pensar o que seria da vida sem a presença dos amigos? Seria comparado ao céu sem estrelas. Os amigos são anjos disfarçados de pessoas que o criador e mantenedor do universo coloca no nosso caminho. Na semana passada o Rotary Club Campo Bom prestou uma justa homenagem a um campo-bonense ilustre – Helio Guilherme Schirmer, além de ser um homem de bem, daqueles cernes curados que o Rio Grande tem é um ser humano na essência da palavra. Pessoa de bem e do bem que prima pelo diálogo. Sorriso largo, extremamente espirituoso, assim é o seu Hélio. Apaixonado pelos amigos, pela familia, pela vida e sobretudo pelo Rotary. Ele traz no bojo de sua conduta, a filosofia Paul Harris e o lema da entidade, talvez uma das mais eficientes e sérias do planeta “Dar de si sem pensar em si”. Helio Schirmer é um cavalheiro, bem como, um voraz leitor, daqueles que além de ler incentiva outro a fazê-lo, muitas vezes emprestando seus livros. É um erudto que não aceita o rótulo, mas é. Discurso forte e eloqüente, classifico-o como um tribuno, talvez o melhor. Recordo uma vez que liguei para sua residência e o intimei: “Quero falar com o melhor tribuno da cidade”, do outro lado da linha a voz inconfundível, dentro das sandálias da humildade sentencia em tom irônico e lacônico: “Então tu ligou para a casa errada”. Assim é Helio Schirmer comerciante que fez da profissão um verdadeiro sacerdócio. Fiquei feliz ao saber que no dia 29 de maio, o Rotary prestou uma belíssima e justa homenagem ao seu sócio fundador que completou 50 anos de clube e 100% de freqüência. Ao lado da sua eterna namorada dona Ester seu Hélio era todo sorriso e pura emoção.  Numa sociedade caótica, onde os valores são invertidos e o desamor campeia solto, homens como Hélio Schirmer são vitais. Numa sociedade corrompida, onde a família é bombardeada com todo lixo que a televisão oportuniza  e num pais onde os ladrões e corruptos estão soltos e ainda brincam e se utilizam da imunidade para rir da nossa cara (Demostene), homens da seriedade de um Helio Schirmer são imprescindíveis. Numa sociedade onde o ser humano vale mais pelo que ele tem no banco, do que o que ele dentro da cabeça, homens bondosos como Hélio Schirmer são semelhantes a velhos timoneiros, me atrevo a afirmar que são semelhantes ao pólo para a bússola e o compasso para o esquadro.  Helio Guilherme Schirmer é uma reserva ética e moral de Campo Bom,  do Rio Grande e do Brasil. Parabéns meu amigo e meu irmão Hélio Schirmer tenho você no lado esquerdo do peito... Um beijo no teu coração!