sexta-feira, 6 de março de 2015

TIO DINO EM DOSES HOMEOPÁTICAS

Tio Dino estava em férias mas a pedido dos milhares de fãs retornou.
Um belo dia de primavera no portão do sitio do tio Dino estacionou um carro de um cola fina de Porto Alegre que desceu do veículo e se apresentou ao velho Dino destacando que soubera em Taquara da fama que o velho Arcedino tinha de ver as horas no saco do boi. Ficou tão curioso que foi conhecer de perto esse o colono. Chegando lá perguntou:
- Andam dizendo por ai que o senhor consegue ver as horas no saco do boi, poderias me mostrar? Eu sou aluno de veterinária e estou buscando acrescentar costumes campeiros. O senhor poderia me ajudar? Perguntou o cola fina. Tio ino olhando para o horizonte, deu uma pitada no palheiro (naquele época ele fumava) e disse: “É claro chê”.
Os dois se abaixaram atrás do boi, o velho Dino então pegou o saco do boi, deu uma mexida pro lado e disse: “São dez horas e catorze minutos”, sentenciou o velho Dino. Não deu outra, estava certo!
Então o moço da capital indignado perguntou: “Mas qual é o segredo senhor, pode deixar que não espalho!” Tio Dino tranquilito respondeu: “Vem cá então” Se ajoelharam atrás do boi, tio Dino então mexeu
no saco do boi e disse: “Tá vendo moço? Questionou. “Não senhor” responde o burguesinho metido. “Não tá vendo lá atrás no relógio da igreja, dez horas e vinte minutos????”, perguntou Tio Dino dando gaitadas (gaitada é boa).

Agora tirei a carteira

Tio Dino nos anos 70 passava toda semana em direção a Porto Alegre onde levava verduras para a Ceasa e queijos de cabra para um hotel famoso da capital. Todos os dias tio Dino passava com seu caminhão lotado de mercadorias. Ao passar pelo posto da Polícia Rodoviária, parava e distribuia laranjas, bananas e verduras aos policiais num gesto nobre, visando agradar aos profissionais. Isso, todas as vezes.
Até que um dia passou reto, sem parar no posto. Um dos guardas resolve segui-lo. Consegue pará-lo alguns quilômetros à frente, e pergunta:
“Ô Morungava! Por que hoje você não parou lá no posto?
E o velho Dino esboçando um sorrisão deixando aparecer o dente de ouro, responde: “Agora não  precisa mais, né ? Agora eu já tirei a carteira de motorista”.

O porco do tio Dino

Um dia tio Dino deixou três notas de cinquenta reais em cima de uma mesa e, enquanto está distraído, o porco come-lhe as notas. Imediatamente tia Miúda sugere ao esposo que dê bagaço ao porco para ele arrotar, de forma a que as notas voltem cá para fora.Como não tem bagaço em casa, o homem leva o porco à taberna e pede dois bagaços, um para ele e um para o porco. Dali a pouco, tio Dino dá um pontapé no rabo do porco e ele arrota uma nota. Mais um pouco, mais um pontapé, mais uma nota. Artidor outro agricultor aproxima-se e pergunta ao velho Dino: “Eu vi bem?” Sem mais, tio Dino dá novo pontapé no porco, há um novo arroto e surge uma nova nota. Diz novamente Artidor tirando um molho de notas do bolso: Dou-lhe 1.500,000 reais por esse porco. “Vendido!” diz tio Dino que pega o dinheiro, deixa o porco com Artidor e vai-se embora. No dia seguinte na Folha Morungavense sai estampada a manchete em letras garrafais: "Agricultor mata porco a pontapé."

Morungava terra forte

Em Morungava tudo que se planta dá. Bota terra fértil, inclusive tio Dino as vezes exagera no adubo orgânico e veja as fotos o que acontece. Outro dia tio Dino foi multado pela Prefeitura porque as raízes de aipim começaram a levantar o asfalto da estrada da frente do sitio. As vezes  tio Dino não conseguia ver a tia Miúda que estava  atrás das folhas de alface.

Tá duvidando? Achando que é mentira? Mas vai te afumentar !!!!
Tem que ter concurso – 100% Morungava!
Melância de Morungava sendo carregada por dois  peões do sitio.



Uma pequena cabeça de repolho do sitio do tio Dino.
Foto antiga que mostra um pequeno churrasco feito pelo tio Dino. Para salgar utilizaram um avião que despejava a salmora na carne.

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