Jornalista Jair Wingert na Casa de Cultura Mário Quintana no dia 29 de julho. Ao lado uma frase que nos remete a pensar... |
O maior
poeta da America Latina ao lado de Pablo Neruda, Mário Quintana; o nosso
poetinha se vivo fosse estaria completando 108 anos no dia 30 de julho. Não fez
parte da Academia Brasileira de Letras, mas cá para nós aquele negócio já não é
a mesma coisa. Já pensou até o Sarney com seus Marimbondos de Fogo está lá
junto aos “imortais” me poupe... Na terça-feira (29.07) tive o privilégio de
levar minha filha a doce e encantadora Larissa com seu olhar irriquieto e seu
sorriso lindo a conhecer alguns pontos turisticos da capital do mundo; Porto
Alegre e dentre estes locais, a Casa de Cultura Mário Quintana. Momento belo,
mágico e poético que guardarei a sete chaves; dentro do coração. Conheça um
pouco da vida e obra do anjo poeta... Quintana e seus quintanares...
Mario
de Miranda Quintana nasceu
na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso
de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda
Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha
o jornal Correio do Povo. Seus
pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.
No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.
No ano de 1914 inicia seus estudos na Escola Elementar Mista de Dona Mimi Contino.
Em 1915, ainda em Alegrete, freqüentou a escola
do mestre português Antônio Cabral Beirão, onde conclui o curso primário. Nessa
época trabalhou na farmácia da família. Foi matriculado no Colégio Militar de
Porto Alegre, em regime de internato, no ano de 1919. Começa a produzir
seus primeiros trabalhos, que são publicados na revista Hyloea, órgão
da Sociedade Cívica e Literária dos alunos do Colégio.
Por
motivos de saúde, em 1924 deixa o Colégio Militar. Emprega-se na Livraria
do Globo, onde trabalha por três meses com Mansueto
Bernardi. A Livraria era uma editora de renome nacional.
No ano
seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai.
No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem,
é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de
Porto Alegre.
O pai de Quintana
falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro,
publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra,
diretor da citada publicação.
Em 1929,
começa a trabalhar na redação do diário O Estado do Rio Grande, que
era dirigida por Raul Pilla. No ano seguinte a Revista do Globo e
o Correio do Povo publicam seus poemas.
Vem, em
1930, por seis meses, para o Rio de Janeiro, entusiasmado com a revolução
liderada por Getúlio Vargas, também gaúcho, como voluntário do Sétimo Batalhão
de Caçadores de Porto Alegre.
Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.
Volta a Porto Alegre, em 1931, e à redação de O Estado do Rio Grande.
O ano de
1934 marca a primeira publicação de uma tradução de sua autoria: Palavras
e Sangue, de Giovanni Papini. Começa
a traduzir para a Editora Globo obras de diversos escritores
estrangeiros: Fred Marsyat, Charles Morgan, Rosamond Lehman, Lin
Yutang, Proust, Voltaire, Virginia Woolf, Papini, Maupassant, dentre
outros. O poeta deu uma imensa colaboração para que obras como o denso
Em Busca do Tempo Perdido, do francês Marcel Proust,
fossem lidas pelos brasileiros que não dominavam a língua francesa.
Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.
Retorna à Livraria do Globo, onde trabalha sob a direção de Érico Veríssimo, em 1936.
Em 1939, Monteiro
Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan,
de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho
Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora
Globo.
A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.
A primeira edição de seu livro A Rua dos Cataventos, é lançada em 1940 pela Editora Globo. Obtém ótima repercussão e seus sonetos passam a figurar em livros escolares e antologias.
Em 1943,
começa a publicar o Do Caderno H, espaço diário na Revista
Província de São Pedro.
Canções, seu segundo livro de poemas, é lançado em 1946 pela
Editora Globo. O livro traz ilustrações de Noêmia.
Lança, em
1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também
editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras,
pela mesma editora.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é
publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma
coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.
Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul - Alegrete (RS).
Com seu ingresso no Correio do Povo, em 1953, reinicia a publicação de sua coluna diária Do Caderno H (até 1967). Publica, também, Inéditos e Esparsos, pela Editora Cadernos de Extremo Sul - Alegrete (RS).
Em 1962,
sob o título Poesias, reúne em um só volume seus
livros A Rua dos Cataventos, Canções, Sapato Florido, espelho Mágico e
O Aprendiz de Feiticeiro, tendo a primeira edição, pela
Globo, sido patrocinada pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande
do Sul.
Com 60
poemas inéditos, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos,
é publicada sua Antologia Poética, em 1966, pela
Editora do Autor - Rio de Janeiro. Lançada para comemorar seus 60 anos, em
25 de agosto o poeta é saudado na Academia Brasileira de Letras
por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o seguinte
poema, de sua autoria, em homenagem a Quintana:
Meu
Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos
esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
Ao ar dos
melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
A Antologia Poética recebe em dezembro daquele ano o Prêmio Fernando Chinaglia, por ter sido considerado o melhor livro do ano. Recebe inúmeras homenagens pelos seus 60 anos, inclusive crônica de autoria de Paulo Mendes Campos publicada na revista Manchete no dia 30 de julho.
Preso à
sua querida Porto Alegre, mesmo assim Quintana fez excelentes
amigos entre os grandes intelectuais da época. Seus trabalhos eram
elogiados por Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília
Meireles e João Cabral de Melo Neto, além de Manuel Bandeira. O
fato de não ter ocupado uma vaga na Academia Brasileira de Letras só fez aguçar
seu conhecido humor e sarcasmo. Perdida a terceira indicação para aquele
sodalício, compôs o conhecido
Poeminho do Contra
Todos
esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
(Prosa e Verso, 1978)
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
(Prosa e Verso, 1978)
A Câmara de Vereadores da capital do Rio Grande do Sul
— Porto Alegre — concede-lhe o título de Cidadão Honorário, em 1967. Passa
a publicar Do Caderno H no Caderno de Sábado do Correio
do Povo (até 1980).
Em 1968, Quintana
é homenageado pela Prefeitura de Alegrete com placa de bronze na
praça principal da cidade, onde estão palavras do poeta: "Um engano em
bronze, um engano eterno". Falece seu irmão Milton, o mais
velho.
1973. Nesse
ano o poeta e prosador lançou, pela Editora Globo — Coleção
Sagitário — o livro Do Caderno H. Nele estão seus
pensamentos sobre poesia e literatura, escritos desde os anos 40, selecionados
pelo autor.
Em 1975
publica o poema infanto-juvenil Pé de Pilão, co-edição
do Instituto Estadual do Livro com a Editora Garatuja, com introdução de Érico
Veríssimo. Obtém extraordinária acolhida pelas crianças.
Quintanaresé impresso em 1976, em edição especial, para ser distribuído aos clientes da empresa de publicidade e propaganda MPM. Por ocasião de seus 70 anos, o poeta é alvo de excepcionais homenagens. O Governo do Estado concede-lhe a medalha do Negrinho do Pastoreio — o mais alto galardão estadual. É lançado o seu livro de poemas Apontamentos de História Sobrenatural, pelo Instituto Estadual do Livro e Editora Globo.
A Vaca e o Hipogrifo, segunda seleção de crônicas, é publicado em 1977 pela Editora Garatuja. O autor recebe o Prêmio Pen Club de Poesia Brasileira, pelo seu livro Apontamentos de História Sobrenatural.
Quintanaresé impresso em 1976, em edição especial, para ser distribuído aos clientes da empresa de publicidade e propaganda MPM. Por ocasião de seus 70 anos, o poeta é alvo de excepcionais homenagens. O Governo do Estado concede-lhe a medalha do Negrinho do Pastoreio — o mais alto galardão estadual. É lançado o seu livro de poemas Apontamentos de História Sobrenatural, pelo Instituto Estadual do Livro e Editora Globo.
A Vaca e o Hipogrifo, segunda seleção de crônicas, é publicado em 1977 pela Editora Garatuja. O autor recebe o Prêmio Pen Club de Poesia Brasileira, pelo seu livro Apontamentos de História Sobrenatural.
Em 1978
falece, aos 83 anos, sua irmã D. Marieta Quintana Leães. Realiza-se o
lançamento de Prosa & Verso, antologia para
didática, pela Editora Globo. Publica Chew me up slowly,
tradução Do Caderno H por Maria da Glória Bordini e Diane
Grosklaus para a Editora Globo e Riocell (indústria de papel).
Na
Volta da Esquina, coletânea
de crônicas que constitui o quarto volume da Coleção RBS, é lançado em 1979,
Editora Globo. Objetos Perdidos y Otros Poemas é
publicado em Buenos Aires, tradução de Estela dos Santos e organização de
Santiago Kovadloff.
Seu novo
livro de poemas é publicado pela L&PM Editores - Porto Alegre, em
1980: Esconderijos do Tempo. Recebe, no dia 17 de
julho, o Prêmio Machado de Assis conferido pela Academia Brasileira de
Letras pelo conjunto de sua obra. Participa, com Cecília Meireles, Henrique
Lisboa e Vinicius de Moraes, do sexto volume da coleção didática Para
Gostar de Ler, Editora Ática.
Em 1981,
participa da Jornada de Literatura Sul Rio-Grandense, uma iniciativa da
Universidade de Passo Fundo e Delegacia da Educação do Rio Grande do
Sul. Recebe de quase 200 crianças botões de rosa e cravos, em homenagem
que lhe é prestada, juntamente com José Guimarães e Deonísio da Silva, pela
Câmara de Indústria, Comércio, Agropecuária e Serviços daquela cidade. No Caderno
Letras & Livros do Correio do Povo, reinicia a publicação Do
Caderno H. Nova Antologia Poética é publicada pela
Editora Codecri - Rio de Janeiro.
O autor
recebe o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, no dia 29 de outubro de 1982.
É publicado, em 1983, o IV volume da coleção Os Melhores Poemas, que homenageia Mario Quintana, uma seleção de Fausto Cunha para a Global Editora - São Paulo. Na III Festa Nacional do disco, em Canela (RS), é lançado um álbum duplo: Antologia Poética de Mario Quintana, pela gravadora Polygram. Publicação de Lili Inventa o Mundo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre, seleção de Mery Weiss de textos publicado em Letras & Livros e outros livros do autor. Por aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o prédio do antigo Hotel Magestic (onde o autor viveu por muitos e muitos anos), tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, passa a denominar-se Casa de Cultura Mário Quintana.
É publicado, em 1983, o IV volume da coleção Os Melhores Poemas, que homenageia Mario Quintana, uma seleção de Fausto Cunha para a Global Editora - São Paulo. Na III Festa Nacional do disco, em Canela (RS), é lançado um álbum duplo: Antologia Poética de Mario Quintana, pela gravadora Polygram. Publicação de Lili Inventa o Mundo, Editora Mercado Aberto - Porto Alegre, seleção de Mery Weiss de textos publicado em Letras & Livros e outros livros do autor. Por aprovação unânime da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o prédio do antigo Hotel Magestic (onde o autor viveu por muitos e muitos anos), tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, passa a denominar-se Casa de Cultura Mário Quintana.
Em 1984
ocorrem os lançamentos de Nariz de Vidro, seleção de
textos de Mery Weiss, Editora Moderna - São Paulo, e O Sapo Amarelo,
Editora Mercado Aberto - Porto Alegre.
O álbum Quintana
dos 8 aos 80 é publicado em 1985, fazendo parte do Relatório da
Diretoria da empresa SAMRIG, com texto analítico e pesquisa de Tânia Franco
Carvalhal, fotos de Liane Neves e ilustrações de Liana Timm.
Ao completar 80 anos, em 1986, é publicada a coletânea 80 Anos de Poesia, organizada por Tânia Carvalhal, Editora Globo. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Lança Baú de Espantos, pela Editora Globo, uma reunião de 99 poemas inéditos.
Em 1987, são publicados Da Preguiça como Método de Trabalho, Editora Globo, uma coletânea de crônicas publicadas em Do Caderno H, e Preparativos de Viagem, também pela Globo, reflexões do poeta sobre o mundo.
Ao completar 80 anos, em 1986, é publicada a coletânea 80 Anos de Poesia, organizada por Tânia Carvalhal, Editora Globo. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Lança Baú de Espantos, pela Editora Globo, uma reunião de 99 poemas inéditos.
Em 1987, são publicados Da Preguiça como Método de Trabalho, Editora Globo, uma coletânea de crônicas publicadas em Do Caderno H, e Preparativos de Viagem, também pela Globo, reflexões do poeta sobre o mundo.
Porta
Giratória, pela Editora
Globo - Rio de Janeiro, é lançada em 1988, uma reunião de crônicas sobre o
cotidiano, o tempo, a infância e a morte.
Em 1989 ocorre o lançamento de A Cor do Invisívelpela Editora Globo - Rio de Janeiro. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o Brasil.
Em 1989 ocorre o lançamento de A Cor do Invisívelpela Editora Globo - Rio de Janeiro. Recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o Brasil.
Velório
sem Defunto, poemas
inéditos, é lançado pela Mercado Aberto em 1990.
Em 1992, a
editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) reedita, em
comemoração aos 50 anos de sua primeira publicação, A Rua dos
Cataventos.
Poemas inéditos são publicados no primeiro número da Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, em 1993. Integra a antologia bilíngüe Marco Sul/Sur - Poesia, publicada Editora Tchê!, que reúne a poesia de brasileiros, uruguaios e argentinos. Seu texto Lili Inventa o Mundo montado para o teatro infantil, por Dilmar Messias. Treze de seus poemas são musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales, para o recital de canto Coral Quintanares - apresentado pela Madrigal de Porto Alegre no dia 30 de julho (seu aniversário) na Casa de Cultura Mario Quintana.
Alguns de seus textos são publicados na revista literária Liberté - editada em Montreal, Quebec, Canadá - que dedicou seu 211o número à literatura brasileira (junto com Assis Brasil e Moacyr Scliar), em 1994. Publicação de Sapato Furado, pela editora FTD - antologia de poemas e prosas poéticas, infanto - juvenil. Publicação pelo IEL, de Cantando o Imaginário do Poeta, espetáculo musical apresentado no Teatro Bruno Kiefer pelo Coral da Casa de Cultura Mário Quintana, constituído de poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro, regente do mesmo Coral.
Poemas inéditos são publicados no primeiro número da Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional/Departamento Nacional do Livro, em 1993. Integra a antologia bilíngüe Marco Sul/Sur - Poesia, publicada Editora Tchê!, que reúne a poesia de brasileiros, uruguaios e argentinos. Seu texto Lili Inventa o Mundo montado para o teatro infantil, por Dilmar Messias. Treze de seus poemas são musicados pelo maestro Gil de Rocca Sales, para o recital de canto Coral Quintanares - apresentado pela Madrigal de Porto Alegre no dia 30 de julho (seu aniversário) na Casa de Cultura Mario Quintana.
Alguns de seus textos são publicados na revista literária Liberté - editada em Montreal, Quebec, Canadá - que dedicou seu 211o número à literatura brasileira (junto com Assis Brasil e Moacyr Scliar), em 1994. Publicação de Sapato Furado, pela editora FTD - antologia de poemas e prosas poéticas, infanto - juvenil. Publicação pelo IEL, de Cantando o Imaginário do Poeta, espetáculo musical apresentado no Teatro Bruno Kiefer pelo Coral da Casa de Cultura Mário Quintana, constituído de poemas musicados pelo maestro Adroaldo Cauduro, regente do mesmo Coral.
Falece, em
Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo de seus 87 anos, o poeta e
escritor Mario Quintana.
Escreveu Quintana:
Escreveu Quintana:
"Amigos
não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o
tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que
basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".
E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".
E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".
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