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Em Paych Adams, Robin Williams encantou o mundo com sua doçura e genialidade. Fantástico! |
Ator
que interpretou Patch Adams em “O amor é contagioso”, morreu na segunda-feira
11.08
Williams nasceu em Chicago, Illinois. Sua mãe, Laura
(nascida Smith, 1922-2001) era um ex-modelo de Nova Orleães, Luisiana.5 Seu
pai, Robert Fitzgerald Williams (10 de setembro de 1906 – 18 de outubro de
1987), era um executivo-sênior da empresa automotora Ford, em cargo da região
do Meio-Oeste. Williams é descendente de ingleses, galeses e irlandeses pelo
lado de seu pai, e de franceses pelo lado materno. Cresceu frequentando a
Igreja Episcopal, embora sua mãe praticasse a Ciência Cristã. Cresceu em
Bloomfield Hills, Michigan, onde estudou na Detroit Country Day School, e em
Woodacre, condado de Marin, Califórnia, onde frequentou uma escola pública, a
Redwood High School. Também frequentou o Claremont McKenna College (então
chamado de Claremont Men's College) por quatro anos. Tem dois meio-irmãos: Todd
(morto em 14 de agosto de 2007) e McLaurin.
Williams se descreveu como uma criança quieta, cuja
primeira imitação foi a de sua avó, feita para sua mãe. Não foi capaz de
superar sua timidez até se envolver com o departamento de dramaturgia, durante
o ensino médio.
Em 1973, Williams foi um de vinte estudantes a serem
aceitos como calouros na renomada Juilliard School, e um de apenas dois a serem
aceitos por John Houseman no programa avançado daquela escola, naquele ano (o
outro foi Christopher Reeve) Em suas aulas de dialeto, Williams não teve
qualquer problema em dominar rapidamente todos os dialetos lecionados. Deixou a
Juilliard em 1976.
Robin Williams faleceu em 11 de agosto de 2014, aos 63
anos. A causa da morte ainda está sendo investigada. Acredita-se que o ator
tenha cometido suicídio por meio de asfixia.
Carreira
na televisão
Após integrar o elenco do Richard Pryor Show, na NBC,
programa de televisão de curta duração do comediante Richard Pryor, Williams
foi escalado por Garry Marshall no papel de Mork, na série de sucesso Happy
Days. Como Mork, Williams improvisava boa parte de seus diálogos, e criava
ágeis cenas de comédia verbal e física, falando com uma voz aguda e anasalada.
Sua aparência se tornou tão popular com os espectadores que foi criado um
spinoff da série, a sitcom Mork and Mindy, que durou de 1978 a 1982. Embora
interpretasse o mesmo personagem que fazia em Happy Days, o programa se passava
na atualidade da época, na cidade de Boulder, no Colorado, em vez da Milwaukee
do final da década de 1950 onde se passava o seriado anterior. Mork foi um personagem
extremamente popular, que aparecia em pôsteres, livros para colorir, lancheiras
e outras mercadorias.
A partir do fim da década de 1970 e início da década de
1980, Williams passou a atingir um público mais variado com seus espetáculos de
comédia stand-up, incluindo três especiais para a HBO, Off The Wall (1978), An
Evening with Robin Williams (1982) e Robin Williams: Live at the Met (1986).
Ainda em 1986, Williams conquistou mais fama ao se apresentar na 58ª edição do
Oscar.
Seu trabalho de stand-up tem sido um fio condutor de sua
carreira, como pode se ver pelo sucesso de seu show (e o DVD subsequente) Robin
Williams: Live on Broadway (2002). Obteve em 2004 o 13º lugar na lista de
"100 maiores [comediantes] stand-up de todos os tempos" do canal Comedy
Central.
Após ser encorajado por sua amiga, a também comediante
Whoopi Goldberg, decidiu aceitar uma participação especial na série Star Trek:
The Next Generation, em 1991, no episódio "A Matter of Time", porém
teve que cancelar sua aparição devido a um conflito de calendário; Matt Frewer
assumiu seu lugar no papel do professor Berlingoff Rasmussen, um viajante do
tempo trapaceiro.
Williams também apareceu, em 2000, num episódio da versão
americana de Whose Line Is It Anyway?. Durante um jogo chamado "Scenes
from a Hat" ("cenas de um chapéu"), a cena "What Robin
Williams is thinking right now" ("O que Robin Williams está pensando
agora") foi criada, e Williams declarou: "I have a career. What the hell am I doing here?" ("Eu tenho
uma carreira. Que diabos estou fazendo aqui agora?").
Em 4 de dezembro de 2010 apareceu, juntamente com Robert
De Niro, no programa Saturday Night Live, no esquete "What Up with
That".
Carreira
no cinema
A maior parte da carreira de Williams, no entanto, se deu
no cinema - embora também tenha tido performances de destaque no teatro (entre
as quais o papel mais célebre foi o de Estragon numa produção de Esperando
Godot, com Steve Martin). Sua performance em Good Morning, Vietnam (br: Bom
Dia, Vietnã), de 1987, lhe rendeu uma indicação para o Oscar de melhor ator.
Diversos de seus papéis foram comédias com um toque de pathos.
Robin
Williams.
Seu papel como o Gênio no filme de animação Aladdin, de
1992, foi crucial para estabelecer a importância da presença de atores famosos
nas dublagens de desenhos animados. Williams também utilizou seus talentos
vocais em Fern Gully, como o holográfico Dr. Know no filme A.I. Artificial
Intelligence, de 2001, na animação Robots, de 2005, no vencedor do Oscar em
2006, Happy Feet, e numa performance não-creditada em Everyone's Hero, de 2006.
Também foi responsável por dublar a voz de Timekeeper, uma antiga atração do
parque de diversões Walt Disney World sobre um robô que viaja no tempo,
encontra Júlio Verne e o leva para o futuro.
Em 1998 recebeu o Oscar de melhor ator coadjuvante por
seu papel como um psicólogo em Good Will Hunting (br: Gênio Indomável; pt: O
Bom Rebelde). No início da década seguinte, no entanto, alguns críticos
afirmaram que estaria sendo escalado sempre para o mesmo tipo de papel,
excessivamente sentimental, em filmes como Patch Adams (br: Patch Adams - O
Amor é Contagioso), de 1998, de Bicentennial Man (br/pt: O Homem Bicentenário),
de 1999.
Williams também estrelou filmes dramáticos, pelos quais
conquistou duas outras indicações ao Oscar: a primeira, por interpretar um
professor de inglês em Dead Poets Society (br: Sociedade dos Poetas Mortos), de
1989, e a segunda pelo papel de um mendigo problemático em The Fisher King (br:
O Pescador de Ilusões; pt: O Rei Pescador), de 1991; neste mesmo ano interpretou um Peter Pan
adulto no filme Hook (br: Hook - A volta do Capitão Gancho). Entre outros
filmes dramáticos consagrados que protagonizou estão Awakenings (br: Tempo de
Despertar; pt: Despertares), de 1990, e What Dreams May Come, de 1998. No
suspense dramático Insomnia, de 2002, Williams interpretou um
escritor/assassino fugindo de um policial de Los Angeles que sofre de insônia,
interpretado por Al Pacino, na região rural do Alasca. Também em 2002, no
suspense psicológico One Hour Photo, Williams interpretou um funcionário de uma
loja de revelação de fotos com distúrbios emocionais que fica obcecado por uma
família cujas fotos ele revelou. Em 2006 Williams estrelou The Night Listener,
suspense sobre um apresentador de rádio que percebe ter desenvolvido uma
amizade com uma criança que pode ou não existir.
Robin Williams é conhecido por suas habilidades de
improviso e por suas imitações. Suas apresentações caracterizam-se por um humor
não-ensaiado, criado e executado de maneira frenética sobre o palco. De acordo
com os comentários especiais do DVD de Aladdin, a maior parte de seus diálogos
como o Gênio também teriam sido improvisados.
Em 2006 estrelou cinco filmes, incluindo Man of the Year,
e foi o convidado-surpresa da edição de 2006 do Nickelodeon Kids' Choice
Awards. Também apareceu num episódio do programa de televisão Extreme Makeover:
Home Edition, em 30 de janeiro de 2006.
Williams chegou a ser cotado para interpretar o
personagem Riddler (conhecido como Charada, no Brasil, e Enigma, em Portugal)
no filme Batman Forever (br: Batman Eternamente; pt: Batman Para Sempre), até
que o diretor Tim Burton eventualmente abandonou o projeto. O ator também tinha
sido um forte candidato a interpretar o Joker (Coringa, no Brasil) no filme
Batman, de 1989, e também teria manifestado interesse em assumir o mesmo papel
em The Dark Knight (br: Batman: O Cavaleiro das Trevas; pt: O Cavaleiro das
Trevas), sequência de Batman Begins, de 2005,16 embora o papel eventualmente
tenha sido interpretado por Heath Ledger, que acabou vencendo o Oscar de melhor
ator coadjuvante (póstumo) por ele.
Robin Williams foi interpretado por Chris Diamantopoulos
na biografia feita para televisão Behind the Camera: The Unauthorized Story of
Mork & Mindy, de 2005, que documenta a chegada do ator em Hollywood como um
comediante ainda pouco conhecido.
Conflito
com a Disney
Em gratidão por seu sucesso com o filme Good Morning,
Vietnam, da Disney/Touchstone, Robin Williams dublou o personagem do Gênio no
filme de animação Aladdin pelo pagamento-padrão do Screen Actors Guild (o
sindicato dos atores americanos), 75.000 dólares, com a condição de que seu
nome e sua imagem não fossem usados para marketing, e que seu personagem não
ocuparia mais de 25% do espaço da arte feita para promover o filme, já que a
animação Toys seria lançada um mês após a estréia de Aladdin. O estúdio, no
entanto, acabou não cumprindo ambas as condições, especialmente na questão do
pôster oficial do filme, no qual o Gênio ocupava mais de 25% da imagem, com
outros personagens tanto principais quanto coadjuvantes retratados de maneira
consideravelmente menor. O livro da Disney, Aladdin: The Making Of An Animated
Film, publicado pela Hyperion, listou os dois personagens de Williams, "O
Mascate" e "O Gênio", na frente de outros personagens
principais, porém foi obrigado a referir-se a ele como "o ator contratado
para interpretar o Gênio".
Williams e a Disney tiveram um rompimento sério depois do
ocorrido e, como resultado, Dan Castellaneta foi contratado para dublar o Gênio
em The Return of Jafar, a série de animação para a televisão de Aladdin, e
gravou sua voz para Aladdin and the King of Thieves. Quando Jeffrey Katzenberg
foi despedido da Disney, e substituído pelo ex-chefe de produção da 20th
Century Fox, Joe Roth (cujo último ato pela Fox foi dar o sinal verde para o
filme Mrs. Doubtfire, de Williams), Roth conseguiu que a Disney se desculpasse
publicamente com Williams, que por sua vez concordou em atuar em Jack, filme da
Hollywood Pictures dirigido por Francis Ford Coppola, e até mesmo aceitou
dublar o Gênio novamente para King Of Thieves (embora por um preço
consideravelmente mais alto que o padrão), substituindo todos os diálogos já
dublados por Castellaneta.
Quando Williams se juntou novamente ao diretor de
Doubtfire, Chris Columbus, para o filme Bicentennial Man (br/pt: O Homem
Bicentenário), de 1999, a Disney pediu que o orçamento da obra fosse cortado em
aproximadamente 20 milhões de dólares; quando o filme foi lançado, no dia de
Natal, foi um fracasso de bilheteria. Williams colocou a culpa no marketing
feito pela Disney e pelo conteúdo perdido devido aos cortes no orçamento.
Novamente, as relações entre o ator e a Disney estavam abaladas, e novamente
Castellaneta foi chamado para substitui-lo no papel de Gênio na série de
videogames Kingdom Hearts e na série de TV House of Mouse. O lançamento em DVD
de Aladdin não tem qualquer participação de Williams no conteúdo extra, embora
algumas de suas sessões de gravação originais possam ser vistas.
Recentemente Robin Williams fez as pazes com a Walt
Disney Company, e, em 2009, concordou em fazer parte do 'hall da fama' da
Disney, sendo designado uma Disney Legend ("Lenda da Disney").
Carreira
no teatro
No teatro, Williams tem apresentado seu "show de um
homem só", Robin Williams: Live on Broadway, encenado pela primeira vez no
Broadway Theatre em julho de 2002.20 Fez sua estreia como ator teatral na peça
Bengal Tiger at the Baghdad Zoo, de Rajiv Joseph, que estreou na Broadway, no
Richard Rodgers Theatre, em 31 de março de 2011.
Robin Williams apresentou-se em diversos lugares com seus
espetáculos de comédia stand-up desde o início da década de 1970. Algumas de suas turnês mais memoráveis foram An
Evening With Robin Williams (1982), Robin Williams: At The Met (1986) e Robin
Williams LIVE on Broadway (2002). A última quebrou diversos
recordes duradouros para shows do gênero; em alguns casos os ingressos se
esgotaram depois de estarem à venda por cerca de trinta minutos.
Após um hiato de seis anos, em agosto de 2008, Williams
anunciou uma turnê de 26 cidades chamada Weapons of Self Destruction. Segundo
ele, esta seria sua última chance de fazer piadas com o governo Bush, embora
poucas piadas do set falassem sobre o assunto. A turnê se iniciou no fim de
setembro de 2009, e terminou em Nova York em 3 de dezembro, culminando com um
especial para a HBO em 8 de dezembro.
Outros
interesses
Williams é um ávido entusiasta de videogames (chegando
até mesmo a dar o nome de sua filha de Zelda, em homenagem à Princesa Zelda, da
série de jogos The Legend of Zelda),24 um apreciador de role-playing games e
jogos online, como Warcraft 3, Day of Defeat, Half-Life,25 e o jogo de tiro em
primeira pessoa Battlefield 2 (como um sniper).26 Em 6 de janeiro de 2006
apresentou-se ao vivo no Consumer Electronics Show, durante a apresentação da
Google.27 Na E3 de 2006, a convite de Will Wright, demonstrou o editor de
criaturas do jogo Spore enquanto comentava sobre a aparência da criatura:
"Isto aqui vai fazer um ornitorrinco parecer bonito." Também elogiou
a versatilidade do jogo, comparando-o a Populous e Black & White. No mesmo
ano, foi uma das celebridades a participar do Dia Mundial do Dungeons &
Dragons.
Fã do ciclismo profissional, era uma presença constante
no ônibus da equipe das equipes americanas US Postal Service e Discovery
Channel Pro Cycling durante os anos em que Lance Armstrong dominou o Tour de
France.
Também é um entusiasta do rugby union e um grande fã do
ex-jogador dos All Blacks (a equipe nacional da Nova Zelândia), Jonah Lomu.
Williams apóia o uso de veículos ecologicamente corretos;
dirige um Toyota Prius,31 e está na lista de espera para um veículo elétrico
Aptera 2 Series.
Vida
pessoal
O primeiro casamento de Robin Williams foi com Valerie
Velardi em 4 de junho de 1978, com quem teve um filho, Zachary Pym (Zak),
nascido em 11 de abril de 1983. Durante este casamento Williams se envolveu
numa relação extra-conjugal com Michelle Tish Carter, uma garçonete que ele
conheceu em 1984, e que o processou em 1986 alegando ter sido infectada por ele
com o vírus herpes simplex. O processo foi arquivado mediante um acordo feito
fora dos tribunais. Williams e Velardi se divorciaram em 1988.
Em 30 de abril de 1989 se casou com Marsha Garces, a babá
de seu filho, que já estava grávida de alguns meses da filha do ator. Ambos
tiveram dois filhos, Zelda Rae (nascida em 31 de julho de 1989) e Cody Alan
(nascido em 25 de novembro de 1991). Em março de 2008, no entanto, Garces pediu
o divórcio de Williams, alegando "diferenças irreconciliáveis".
Robin Williams adotou William Reeve (nascido em 7 de
junho de 1992), único filho do casal Dana Reeve e Christopher Reeve, de quem
Williams sempre foi muito amigo.
Drogas
e álcool
Durante o fim da década de 1970 e início da década
seguinte, Williams desenvolveu um vício em cocaína; ele desde então declarou
ter abandonado o uso da droga. Williams era um amigo próximo do comediante John
Belushi, com quem frequentava muitas festas, e afirmou que a morte de seu
amigo, por overdose, e o nascimento de seu filho, o levaram a abandonar as
drogas: "Se foi um toque de despertar? Oh, sim, em grande escala. O grand
jury35 também ajudou."
Em 9 de agosto de 2006, Williams se inscreveu num centro
de reabilitação para dependentes químicos localizado em Newberg, Oregon,
admitindo posteriormente ser um alcoólatra. Segundo declaração feita por seu
publicista:
"Após 20
anos de sobriedade, Robin Williams voltou a beber, e decidiu tomar medidas
proativas para lidar com isto, pelo seu próprio bem-estar e pelo bem-estar de
sua família. Ele pede que vocês respeitem a sua privacidade e de sua família
durante este período, e anseia em retornar ao trabalho neste outono para
promover seus futuros lançamentos cinematográficos."
Problemas
de saúde
Williams foi hospitalizado em março de 2009 devido a
problemas cardíacos, e foi obrigado a adiar seu espetáculo solo no teatro para
passar por uma cirurgia na qual substituiu sua válvula aorta.38 39 A cirurgia
foi realizada com sucesso em 13 de março de 2009, na Cleveland Clinic.
Obras
de caridade
Williams e sua ex-mulher, Marsha, fundaram a Windfall
Foundation, uma organização filantrópica que visa levantar fundos para diversas
instituições de caridade diferentes. O ator dedicou muito às obras de caridade,
incluindo o arrecadamento de fundos durante eventos como o Comic Relief. Em
dezembro de 1999 cantou em francês num videoclipe com celebridades
internacionais que faziam uma cover de "It's Only Rock & Roll",
dos Rolling Stones, para a instituição Children's Promise.
Após o terremoto
de 2010 na Nova Zelândia, Robin Williams doou tudo o que foi arrecadado em sua
performance da turnê Weapons of Self Destruction, em Christchurch, para ajudar
no auxílio à reconstrução daquela cidade.
Morte
Robin Williams foi encontrado inconsciente em sua casa,
em Tiburon, Califórnia, por volta do meio-dia no dia 11 de agosto de 2014. A
polícia estadunidense trabalha com a hipótese de suicídio, visto que o ator
lutava contra a depressão e o alcoolismo.
Segundo Mara Buxbaum, agente do ator, Williams estava
"lutando contra uma depressão severa".