Corria o ano de 1975 e
nós colonos perdidos no asfalto, vivíamos em Campo Bom o período
de ouro das exportações de calçados. Viemos da roça em busca de
dias melhores movidos pelo sentimento dos retirantes: a esperança.
Em Campo Bom após alguns anos a família Wingert conseguiu adquirir
a tão sonhada casa própria na Rua Tapajós, no bairro Rio Branco
graças ao esforço abnegado do meu irmão Gilberto que trabalhou 45
anos na mesma empresa, a saudosa Fillis Neste bucólico bairro eu e
meus sobrinhos vivenciamos os melhores anos de nossas vidas. Vivíamos
com extremas dificuldades, mas na beira do fogão a lenha a família
estava unida, ouvindo ao anoitecer as histórias contadas pela avó e
pelos pais. O rádio nosso companheiro inseparável, onde ouviamos -
Sala de Redação, Não diga não ao Sayão na extinta Rádio Itaí e
depois na Caiçara (onde a música não para). Aos domingos ouvíamos
os grenais narrados pelo Ranzolin na Guaíba ou pelo Haroldo na
Gaúcha (hoje o magrão empolga na Rádio Grenal 95,70 FM ou 1.020
AM, aliás, uma emissora que veio para ficar e com estilo
diferenciado). Nossa família sempre teve uma tradição colorada,
aliás, os Wingert são colorados e os que não são tem que
verificar porque talvez não sejam Wingert. Na década de 70 o Inter
tinha um dos melhores times do mundo com Falcão, Figueroa, Manga,
Flávio, Lula, Valdomiro e outros expoentes. Lembro que os natais em
nossa casa sempre eram marcados pelo amor e união da família. Não
fazíamos ceia com peru, mas o almoço de natal com bife, salada de
maionese e uma “Coca família”, numa garrafa de litro comprada no
Bar do seu Moraes era um verdadeiro manjar. Presentes eram raros em
função das dificuldades, mas o natal de 1975 foi inesquecível,
pois minha vó perguntou o que gostaríamos de ganhar e ouviu de mim
e de meus dois sobrinhos (Laone e Everaldo) que queríamos muito uma
bola número 5 e eu afirmei que gostaria muito de ganhar do Papai
Noel a camisa número 3 do Figueroa, o Laone pediu a número 8 do
Caçapava e o Everaldo a número 5 do Falcão. Lembro que minha avó
disse que era preciso sonhar e que talvez Papai Noel trouxesse tais
presentes. Na véspera de natal na casa dos Wingert o ritual era o
mesmo, minha mãe retirava do forno de barro os doces de natal e na
mesa da cozinha sentávamos para ajudar a pintá-los. Um prato
repleto de merengue e um copo cheio de confeitos tipo chumbinhos
coloridos. Minha mãe passava o merengue branquinho com uma colher
nos doces e nós polvilhávamos os doces com confeitos coloridos.
Para nós eram verdadeiras obras de arte tipo os quadros de Picasso
ou Portinari salvo é obvio as devidas proporções. A seguir os
doces permaneciam na mesa até o amanhecer para secar. Mas naquele
natal observei que minha vó não estava participando do ritual de
pintar os doces, foi aí que ouvi um barulho vindo de seu quarto,
uma máquina de costura trabalhando. Disfarcei e me esgueirando pelo
corredor da casa de madeira na Tapajós, aproximei-me do quarto da Vó
Guina e olhando por uma fresta da porta, a vislumbrei junto à
máquina de costura manual e sob luz de lamparina a costurar uma
camisa. Uma camiseta!!! Meu coração acelerou, pois o número era o
3 e a camisa era vermelha. Fiquei ali aguardando astutamente a velha
matriarca virar a camiseta e costurar o distintivo do Sport Club
Internacional. Naquele instante descobri que Papai Noel existia sim,
e não era só um, eram vários. Papai Noel era o meu pai, minha mãe,
meus irmãos mais velhos, minha vó e minha cunhada, pois aqueles
presentes eram fruto do sacrifício de cada um deles. Fui dormir
feliz porque o natal de 1975 foi o melhor natal de todos os tempos,
principalmente porque estávamos todos juntos. No dia seguinte
munidos da bola número 5 e das camisetas do Colorado, eu e meu
sobrinhos desafiávamos os meninos gremistas do Morro a um embate no
campinho próximo a casa. A camiseta do Figueroa, a monumental número
3 tinha um sentido de natal que na verdade é o sentido de amor,
esperança, fé e sacrifício de uma família. Dezembro de 1975, um
dos melhores natais de todos os tempos!
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
UM CASO DE POLÍCIA EM MORUNGAVA
Morungava
foi abalada
com um caso que parou nas páginas nos periódicos nacionais. O ano de
1975 foi marcado em termos futebolístico
com o primeiro título brasileiro do Internacional na decisão no Beira
Rio
(estádio da Copa 2014), na tarde de 14 de dezembro com o gol iluminado
“Capitão
Brander, Elias Figueroa, o três do Beira Rio estufa os cordéis da
cidadela de
Raul e agora tchê as bandeiras estão tremulando, tremulando...” Narração
do
Magrão Haroldo de Souza, hoje na super
Rádio Grenal, contra o Cruzeiro de
Dirceu Lopes, Raul, Piazza, Palhinha, Roberto Batata e Nelinho, já o
técnico
era Zézé Moreira. O Inter de Rubens
Minelli havia eliminado a máquina tricolor “Fluminense” em pleno
Maracanã por 2 a 0 com gols de Lula e
Carpegiani, um dos gols mais lindos do futebol brasileiro. A Academia do
Povo tinha
um dos melhores times do mundo com Manga, Claudio, Figueroa, Vacaria,
Falcão,
Caçapava, Paulo Cesar, Valdomiro Flávio e Lula. Se o Brasil ficou
vermelho em
75, depois 76 e em 79 de forma invicta, no Brasil da ditadura militar
patrocinada pelos Estados Unidos a coisa estava preta com muitos de
nossos irmãos
nossos sendo presos, torturados ou mortos nos porões do DOI-CODI sob a
chancela
do famigerado Paranhos Fleury. O sargento Raymundo um brasileiro que não
concordava com o regime apareceu morto, boiando no Guaíba morto por
agentes do
Dops. Em São Paulo os facínoras golpistas e torturadores mataram
Wladimir
Herzog, o Wlado jornalista numa sessão de torturas e depois aplicaram
que ele
se enforcou. Na musica, Chico Buarque canta a Augusto Boal “a coisa aqui
está
preta” e a Elis Regina sonhava com a volta do irmão do Henfil e tanta
gente que
sumiu num rabo de foguete. Em Porto
Alegre, os Almôndegas faziam sucesso, bem como, o Hermes Aquino cantava
nuvem
passageira. Os manos Kleiton e Kledir iniciavam uma trajetória de
sucesso e nos
altos da Borges, o velho Jairo de Andrade e seu Teatro de Arena era um
dos
berços da resistência ao tirano regime aqui no Rio Grande do Sul. A
operação Condor que na verdade era um
intercâmbio entre as ditaduras da America Latina vigiava Jango e quem
sabe
preparava aquela pilulazinha mágica para resolver um problema que teriam
resolvido em 1976 e quanto a JK também
teria uma solução caseira, um “acidente” também em 1976 (que
coincidência) até
hoje não explicado tiraria a vida do
ex-presidente Juscelino. Mas em Morungava muitos sonhavam com a volta do
Brizola e com a democracia plena. A vida na bucólica Morungava corria
tranqüila
com o comércio vendendo, as vacas dando leite na hora de sempre, o
Morungava
jogando aos domingos e vencendo a maioria das vezes com os gols do maior
atacante de todos os tempos, o grande Sula. Nesta época o único taxista que
havia na cidade era ele, quem? Quem poderia ser? Tio Dino com seu opala
bordô,
quatro portas. Naquele mês a comunidade morungavense estava atônita, pois
havia
um caso ocorrido no Passo do Hilário, onde supostamente uma Kombi havia
capturado duas crianças e retirado o sangue das mesmas. Verdade ou
mentira
ninguém sabia, naquela época a comunicação era rudimentar. Os vampiros
das Kombi
eram noticia em todas as cidades do Rio Grande do Sul. Tempos depois em
Estância Velha de forma “mágica” um urubu extirpou os dois olhos de um
colono
que voltava para casa numa estrada vicinal. O Pronto Socorro de Porto
Alegre
tentou descobrir o urubu para contratá-lo tamanha eficiência cirúrgica
do
mesmo. O caso não evoluiu e nada foi apurado, mistérios da magia e das
forças
ocultas? À tardinha as mães precavidas de Morungava recolhiam as
crianças cedo.
Havia um pânico velado com relação aos vampiros. E não tem nada a ver
com o
Serra. Uma sexta-feira pela manhã tio
Dino atendeu uma passageira que solicitou que o mesmo a levasse até a
Rodoviária de Gravataí. O velho Dino que é mais ladino que apostador de
carreira ou lagarto espreitando caixa de abelhas, desconfiou da cliente,
pois
mesmo com calor de quase 30 graus a
referida passageira estava de casaco, chapéu e óculos escuro. Mulher
estranha e de poucas palavras. A
passageira falando baixo, quase inaudível, apenas indicou o destino e
pediu que tio Dino colocasse uma sacola no porta-malas
do Opala. A viagem até Gravataí foi marcada pelo silêncio. O velho Dino
escutava o Repórter Esso, diminuiu o volume do rádio e puxou uma
conversa sobre um assunto
trivial, porém a senhora não deu saída e a viagem seguiu em silêncio. Na
frente
da Rodoviária de Gravataí a passageira pagou a corrida e solicitou que
tio Dino
esperasse uns minutos, pois iria ao banheiro e voltaria para pegar a
sacola.
Passado uns 15 minutos, tio Dino ficou apreensivo, pois a senhora não
retornava. O velho Dino a principio pensou que a mulher pudesse ter um
passado
mal no banheiro. Aguardou 30 minutos e como à senhora não apareceu foi
até o
banheiro das mulheres e questionou sobre a mesma, para sua surpresa uma
mulher
que cuidava da limpeza e manutenção do mesmo, confirmou que a passageira
descrita esteve no banheiro e foi embora, mostrando a direção. Tio Dino
ficou preocupadíssimo,
retornou ao Táxi, abriu o porta- malas e observou que ao lado da sacola
havia
uma enorme mancha vermelha, o que seria? Sangue? Bateu um pavor no
velho Dino que decidiu não abrir
a sacola. Precavido como barata que não atravessa galinheiro foi até a
Delegacia de Polícia e contou o episódio ao Duarte; inspetor de plantão
naquela fatídica sexta-feira. O policial
com olhar desconfiado, remexeu as
gavetas, coçou o queixo e efetuou várias perguntas. Logo após decidiu ir
até o
opala bordô e solicitou que tio Dino abrisse o porta-malas do táxi. A
sacola branca estava ali com uma enorme mancha vermelha ao
lado e dentro um grande volume. O policial solicitou que tio Dino se
afastasse
um pouco e encarnando um dos policias da dupla “Starcks e Hutch” avançou
em
direção a sacola e ao abrir a mesma de forma assustada não escondeu a
emoção e
a surpresa: “Minha nossa, uma cabeça”, vociferou o policial com os olhos
assustados.
Tio Dino também preocupado se aproximou passos lentos e comprovou o que o
policial havia dito: Uma cabeça!!! E agora? Uma cabeça dentro do carro
do velho
Dino.... Como a crônica esta ficando muito grande acho que vamos
continuar
somente em 2014, o que vocês acham? Não vale dizer isso que você esta
pensando,
minha mãe era uma pessoa boa! O que vocês acham daquele suspense tipo
“Quem
matou Odete Roytmann?” Quem matou Salomão Ayala? Mas como aqui é a vida
real
vamos lá: Estava ali na frente do policial e do taxista aquela cabeça e
agora?
Você está se perguntando seria uma cabeça de homem ou de mulher? Calma
como
diria Jack um famoso açougueiro de Londres “Vamos por parte”. O caso da
cabeça
como ficou famoso na região tinha como protagonistas uma passageira
estranha, um taxista, um
policial e uma sacola com uma cabeça e uma mancha vermelha, seria
sangue?
Estava ali tio Dino e o inspetor Duarte pasmos com a tétrica visão de
uma
sacola semi-aberta e uma cabeça exposta: O cheiro não era dos melhores e
moscas
começavam a sobrevoar cabeça. Cabeça de gente? De homem ou mulher? Não
apenas
uma cabeça de repolho! Pode xingar, pode
mandar e-mail, mas não vale enviar palavrão.Nem dizer que não vai mais
acessar
o Blog. Não esqueçam eu amo vocês meus leitores. Graças a vocês
atingimos em
2013 quase 50 mil acessos neste Blog.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
MORRE NELSON MANDELA, ÍCONE DA LUTA PELA IGUALDADE RACIAL
Mandela fará muita falta neste planeta onde impera a corrupção, o ódio e a mentira. O legado do Madiba serve como combustível para a construção de mundo mais solidário e fraterno. |
O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu aos 95 anos em Pretória, nesta quinta-feira (5), Mandela ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa. Morreu às 20h50, no horário local de Pretória – 16h50 do horário brasileiro de verão.
"Ele partiu, se foi pacificamente na companhia de sua família”, afirmou o presidente Zuma. “Ele descansou, agora está em paz. Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu seu pai.” O funeral de Mandela deve durar 12 dias.
O corpo será enterrado, de acordo com seus desejos, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.
Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.
Foram quatro internações desde dezembro. Em abril, as últimas imagens divulgadas do ex-presidente mostraram bastante fragilidade – ele foi visto sentado em uma cadeira, com um cobertor sobre as pernas.
Seu rosto não expressava emoção. Em março de 2012, o ex-presidente sul-africano havia sido hospitalizado por 24 horas, e o governo informou, na ocasião, que Mandela tinha sido internado para uma bateria de exames de rotina.
Em dezembro, porém, ele permaneceu 18 dias hospitalizado, em decorrência de uma infecção pulmonar. No fim de março de 2013, passou 10 dias internado, também por uma infecção pulmonar, provavelmente vinculada às sequelas de uma tuberculose que contraiu durante sua prisão.
Sua saúde frágil o impedia de fazer aparições públicas na África do Sul – a última foi durante a Copa do Mundo de 2010, realizada no país. Mas ele continuou recebendo visitantes de grande visibilidade, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
Ao todo, Mandela ficou preso durante 27 anos – passou mais 6 anos e 9 meses em uma prisão no subúrbio da Cidade do Cabo, até dezembro de 1988, e pouco mais de dois anos na prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek. Em 1985, Mandela passou por uma cirurgia de próstata, quando ainda estava preso, e é internado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.
No dia 11 de fevereiro de 1990, o líder sul-africano foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. No ano seguinte, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país.
Mandela é alvo de um grande culto no país, em que sua imagem e citações são onipresentes. Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.
Biografia
Nelson Mandela nasceu em 18 de julho de 1918, no clã Madiba, no vilarejo de Mvezo, antigo território de Transkei, sudeste da África do Sul. Seu pai, Henry Gadla Mphakanyiswa, era chefe do vilarejo e teve quatro mulheres e 13 filhos – Mandela nasceu da terceira mulher, Nosekeni. Seu nome original era Rolihlahla Mandela.
Após seu pai morrer, em 1927, ele foi acolhido pelo rei da tribo, Jongintaba Dalindyebo. Mandela cursou a escola primária no povoado de Qunu e recebeu o nome Nelson de uma professora, seguindo uma tradição local de dar nomes cristãos às crianças. Conforme as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou a cultura ocidental. Na adolescência, praticou boxe e corrida.
Mandela ingressou na Universidade de Fort Hare, na cidade de Alice, para cursar artes, mas foi expulso por participar de protestos estudantis. Ele completou os estudos na Universidade da África do Sul. Após terminar a faculdade, o rei Jongintaba anunciou que Mandela devia se casar, o que motivou o jovem a fugir e se mudar para Johanesburgo, em 1941.
Na nova cidade, ele trabalhou como segurança de uma mina e começou a se interessar por política. Lá, também conheceu o corretor de imóveis Walter Sisulu, que se tornou seu grande amigo pessoal e mentor no ativismo antiapartheid. Por indicação de Sisulu, Mandela começou a trabalhar como aprendiz em uma firma de advocacia e se inscreveu na faculdade de direito de Witwatersrand.
O jovem então começou a frequentar informalmente as reuniões do Congresso Nacional Africano (CNA), em 1942. Dois anos mais tarde, ele fundou a Liga Jovem do Congresso e se casou com a prima de Walter Sisulu, a enfermeira Evelyn Mase. O casal teve quatro filhos (dois meninos e duas meninas) – uma das garotas morreu ainda na infância.
Em 1948, Mandela se tornou secretário nacional do CNA – no mesmo ano, o Partido Nacional ganhou as eleições do país e começou a implementar a política do apartheid (segregação racial). O estudante conheceu futuros colegas da política na faculdade de direito, mas abandonou o curso em 1948, admitindo ter tido notas baixas – ele chegou a retomar a graduação na Universidade de Londres, mas só se formou em 1989 pela Universidade da África do Sul, quando estava preso.
Em 1951, Mandela se tornou presidente do CNA. Em 1952, abriu com o amigo Oliver Tambo o primeiro escritório de advocacia do país voltado para negros. No mesmo ano, ele foi escolhido líder da campanha de oposição encabeçada pelo CNA e viajou pelo país, em protesto contra seis leis consideradas injustas. Como reação do governo, Mandela e 19 colegas foram presos e sentenciados a 9 meses de trabalho forçado, acusados sob a Lei de Supressão do Comunismo.
O jovem negou ser comunista, embora livros recentes do historiador britânico Stephen Ellis mostrem documentos que indicam que Mandela fez parte do Partido Comunista. Além disso, o CNA tem uma aliança histórica com o partido.
Em 1955, ele ajudou a articular o Congresso do Povo e citava a política pacifista do indiano Mahatma Gandhi como influência. A reunião uniu a oposição e consolidou as ideias antiapartheid em um documento chamado "Carta da Liberdade". No fim do ano, Mandela foi preso juntamente com outros 155 ativistas, em uma série de detenções pelo país – todos foram absolvidos em 1961.
Em 1958, Mandela se divorciou da enfermeira Evelyn Mase e se casou novamente, com a assistente social Nomzamo Winnie Madikizela. Os dois tiveram dois filhos.
Em março de 1960, a polícia matou 69 manifestantes desarmados em um protesto contra o governo em Sharpeville. O Partido Nacional declarou estado de emergência no país e baniu o CNA. Em 1961, Mandela se tornou líder da guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação), após ser absolvido no processo da prisão de 1955. Logo após a absolvição, ele e colegas passaram a trabalhar de maneira escondida para planejar uma greve geral no país.
Mandela deixou o país ilegalmente em 1962, usando o nome de David Motsamayi, para viajar pela África para receber treinamento militar. Ele ainda visitou a Inglaterra, o Marrocos e a Etiópia, e foi preso ao voltar, em agosto do mesmo ano. De acordo com o jornal inglês "Telegraph", a organização perdeu o ideal de protestos não letais com o tempo e matou pelo menos 63 pessoas em bombardeios nos 20 anos seguintes.
Mandela foi acusado de deixar a África do Sul ilegalmente e incentivar greves, sendo condenado a cinco anos de prisão. A pena foi cumprida inicialmente na prisão de Pretória. Em março de 1963, ele foi transferido à Ilha Robben, voltando a Pretória em junho. Um mês depois, diversos companheiros de partido foram presos.
Mandela e outras nove pessoas foram julgados por sabotagem, naquele que ficou conhecido como Julgamento Rivonia, ocorrido entre 1963 e 1964. Sob o risco de ser condenado à pena de morte, Mandela fez um discurso à corte que foi imortalizado.
“Lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. Esse é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”, afirmou.
Em 1964, Mandela e outros sete colegas foram condenados por sabotagem e sentenciados à prisão perpétua. Um deles, Denis Goldberg, foi preso em Pretória por ser branco. Os outros foram levados para a Ilha Robben, que após a libertação de Mandela acabou virando um ponto turístico.
27 anos de prisão
Mandela passou 18 anos detido na ilha Robben, na costa da Cidade do Cabo, e nove na Prisão Pollsmoor, no subúrbio da Cidade do Cabo – a transferência ocorreu em 1982. Enquanto esteve preso, Mandela perdeu sua mãe, que morreu em 1968, e seu filho mais velho, morto em 1969. Ele não foi autorizado a participar dos funerais.
Durante o período em que ficou preso, sua reputação como líder negro cresceu e sedimentou a imagem de liderança do movimento antiapartheid. A partir de 1985, ele iniciou o diálogo sobre sua libertação com o Partido Nacional, que exigia que ele não voltasse à luta armada. Nesse ano, Mandela passou por uma cirurgia na próstata e, ao voltar para a prisão, passou a ser mantido em uma cela sozinho.
Em 1988, Mandela passou por um tratamento contra tuberculose e foi transferido para uma casa na Prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek. Em 2 de fevereiro de 1990, o presidente sul-africano Frederik Willem de Klerk restituiu o CNA. No dia 11 de fevereiro de 1990, Mandela foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país.
Prêmio Nobel e presidência
Em 1991, Mandela foi eleito novamente presidente do CNA. Ele e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz em 1993, por seus esforços para trazer a paz ao país.
Mandela encabeçou uma série de articulações políticas que culminaram nas primeiras eleições democráticas e multirraciais da África do Sul, em 27 de abril de 1994.
O CNA ganhou com 62% dos votos, enquanto o Partido Nacional teve 20%. Com o resultado, Mandela tornou-se o primeiro líder negro do país e também o mais velho, com 75 anos. Ele tomou posse em 10 de maio de 1994. A gestão do presidente foi marcada por políticas antiapartheid, reformas sociais e na área da saúde.
Em 1996, Mandela se divorciou de Nomzamo Winnie Madikizela, por divergências políticas que se tornaram públicas. Em 1998, no dia de seu 80º aniversário, ele se casou com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.
Em 1999, não se candidatou à reeleição e se aposentou da carreira política. Desde então, passou boa parte do tempo em sua casa no vilarejo de Qunu, onde cresceu.
Em 2001, Mandela foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.
Causas sociais
Após o fim da carreira política, o ex-presidente sul-africano se voltou para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Participou de uma campanha de arrecadação de fundos para combater a Aids que tinha como símbolo o número 46664, que o identificava quando esteve preso.
Em 2008, a comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows em Londres, que contou com a presença de artistas e celebridades engajadas na campanha. Uma estátua de Mandela foi erguida na Praça do Parlamento, na capital inglesa.
Em novembro de 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o dia de seu aniversário seria celebrado em todo o mundo como Dia Internacional de Mandela, iniciativa para estimular todos os cidadãos a dedicar 67 minutos – 1 minuto por ano – a causas sociais.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Alô amigos e amigas,
fiéis leitores deste Blog preferido por pessoas inteligentes e de
bom gosto. Pois esta semana a gente está convidando vocês a darem
uma “espiada” em um jornal de prestação de contas que
confeccionamos e está sendo distribuido em todos os bairros da
cidade, no comércio e nas empresas. É um relato de todo o nosso
trabalho desenvolvido no ano de 2013; no primeiro ano de mandato.
Você poderá acompanhar clicando no link abaixo e visualizar cada
matéria. O jornal do trabalho esmerado e profissional de nosso
colaborador, Cláudio Cunha. A todos uma boa leitura e não esqueça:
somos anjos de uma asa só, precisamos nos encostar uns nos outros
para voar! Um abraço fraternal, Jair Wingert; jornalista e
vereador.
ACESSE O
JORNAL PELO LINK ABAIXO.... Clique, leia e compartilhe....
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
TIO DINO DOMINOU O FACEBOOK
Pois não
é que o velho Dino se aventurou pela internet e ontem recebi um
e-mail do cidadão mais famoso de Morungava. Todo “gavola”, agora
já avisa que ele e a tia Miúda estão também no facebook,
colocaram fotos dos bois, das galinhas, do sítio, do Peri e do gato
Sarney. O velho Arcedino condinome Tio Dino me mandou um texto pelo
e-mail alertando que todo bom morungavense não pode esquecer suas
raízes e salientou via internet, algumas coisas que na casa de todo
morador de Morungava deve constar. Ai vai a lista: tem cortina ao
invés de porta tem um pijáme bom pra no causo de baxá hospital e
uma roupa bonita pra ir na igreja. Tem umas perna de salame
dependurado no porão.Tem o calendário 'Santo Antônio' na parede
da sala. Tem sempre um pé de gavirova na frente da casa, pena que é
tudo bichada, mais o dono sempre come. Diz que o que não mata
ingorda. Tem uma mesa comprida, com gaveta e o baralho ensebado
dentro
Tem o canivete em forma de foice pro fumo. Tem umas latas no alto do balcão da cozinha com farinha, arroz, erva, açucre... aquelas que os nêne sentam em cima pra fica no tamanho da mesa
Tem roupa secando no tampo e nos ferrinho do fogão à lenha, aceso o ano intero e com a chaleira que nunca sai de cima. Tem um saco de ráfia pendurado, com um monte de oturos saco de ráfia dentro. Tem patente ou tem banheiro, mas é do lado de fora, na patente tem sabugo, revista velha ou jornal no lugar do papel higiênico. Tem os remédio pra berne e sarna dos bicho em cima da geladeira. Tem uns pé de bergamota, lima ou laranja do céu do lado da casa, onde os cusco ficam deitado o dia intero!!! Tem a varinha atrás da porta pra tocá os gato pra fora. Tem telefone com antena externa e uma bateria de caminhão. Tem um sabugo de milho enrolado com um pano pra tranca a água do tanque. Tem compota e as chimia de tudo os tipo e as ambrosias da Miúda em cima do balcão. Tem meia dúzia de galinha ponhedera solta no pátio que vão virar brodo qualquer dia. Tem as toalhas de mesa floriadas pra usar quando vem os parente ou as visita. Tem aquele fusca 75 estacionado na garagem.Tem casca de laranja pendurada atrás do fogão a lenha pra faze chá.Tem pedaço de chinelo de dedo pra fazer a porta para de bater. Tem batata doce e amendoim assando no fogão a lenha. Tem pôster do Grêmio ou do Inter campeão. Bemmmm de antigamente.Tem ratoeira armada em tudos cantos da casa. Tem o tanque de concreto que os nêne toma banho nos dia quente com a água que a nona lavo a roupa, com o sabão de soda, claro. tem umas vaca de leite que vão carniá quando fica gorda. Tem os tarro de leite tudo batido de caí de cima do toco da estrevaria. Tem o quadro dos bisa, quando eram novo, na parede da sala. Tem o espelhinho laranja no banheiro e o estrado de madeira pra tomá banho, onde que cai o sabão e você não consegue pegar. Tem, pão sovado, salame, chimia e sagu pra comer, sempre. Tem toalha de crochê enfeitando a mesa da cozinha. Tem uma vassoura de galho pra varre o pátio, escorada numa árvore. Tem foto do Brizola quando era governador do Rio Grande do Sul. Em Morungavana tem sempre a pessoa que quando da uma trovejada de chuva, a pessoa diz que São Pedro ta jogando boliche no céu. Os móveis são azul, vermelho ou bege as paredes da casa são pintadas com cal misturado com alguma cor bonita como rosa, azulzinho fraca. Só não tem chave na porta da frente, a outra é com tramela. Em Morungava se vive assim, jeito simples e coração grande...Tem a tábua na cozinha com os queijo fresco e os queijo duro pra ralá na sopa. Não podemo esquece dos urinó debaixo da cama pra quando chove não precisa ir de noite na patente. Tem vidrinho de Olina e lactopurga que é pra quando o “estambo” não estiver bom. É uma beleza, tu toma uma olina e depois dá cada arroto que chega balança o Morro do Itacolomi. Em Morungava também tem aquela vasilha com água na porta da entrada da cozinha pra modo de lava as mão e a nuca quando chega da roça. Mas buena meu sobrinho vou parando por aqui, mas tem muito mais coisas para contar. Estou aguardando tua visita e aí em Campo Bom: não afrouxa o garrão. Qualquer problema maior é só me chamar que eu vou aí. Assinado Arcedino Vieira Nunes – Morungava -
Tem o canivete em forma de foice pro fumo. Tem umas latas no alto do balcão da cozinha com farinha, arroz, erva, açucre... aquelas que os nêne sentam em cima pra fica no tamanho da mesa
Tem roupa secando no tampo e nos ferrinho do fogão à lenha, aceso o ano intero e com a chaleira que nunca sai de cima. Tem um saco de ráfia pendurado, com um monte de oturos saco de ráfia dentro. Tem patente ou tem banheiro, mas é do lado de fora, na patente tem sabugo, revista velha ou jornal no lugar do papel higiênico. Tem os remédio pra berne e sarna dos bicho em cima da geladeira. Tem uns pé de bergamota, lima ou laranja do céu do lado da casa, onde os cusco ficam deitado o dia intero!!! Tem a varinha atrás da porta pra tocá os gato pra fora. Tem telefone com antena externa e uma bateria de caminhão. Tem um sabugo de milho enrolado com um pano pra tranca a água do tanque. Tem compota e as chimia de tudo os tipo e as ambrosias da Miúda em cima do balcão. Tem meia dúzia de galinha ponhedera solta no pátio que vão virar brodo qualquer dia. Tem as toalhas de mesa floriadas pra usar quando vem os parente ou as visita. Tem aquele fusca 75 estacionado na garagem.Tem casca de laranja pendurada atrás do fogão a lenha pra faze chá.Tem pedaço de chinelo de dedo pra fazer a porta para de bater. Tem batata doce e amendoim assando no fogão a lenha. Tem pôster do Grêmio ou do Inter campeão. Bemmmm de antigamente.Tem ratoeira armada em tudos cantos da casa. Tem o tanque de concreto que os nêne toma banho nos dia quente com a água que a nona lavo a roupa, com o sabão de soda, claro. tem umas vaca de leite que vão carniá quando fica gorda. Tem os tarro de leite tudo batido de caí de cima do toco da estrevaria. Tem o quadro dos bisa, quando eram novo, na parede da sala. Tem o espelhinho laranja no banheiro e o estrado de madeira pra tomá banho, onde que cai o sabão e você não consegue pegar. Tem, pão sovado, salame, chimia e sagu pra comer, sempre. Tem toalha de crochê enfeitando a mesa da cozinha. Tem uma vassoura de galho pra varre o pátio, escorada numa árvore. Tem foto do Brizola quando era governador do Rio Grande do Sul. Em Morungavana tem sempre a pessoa que quando da uma trovejada de chuva, a pessoa diz que São Pedro ta jogando boliche no céu. Os móveis são azul, vermelho ou bege as paredes da casa são pintadas com cal misturado com alguma cor bonita como rosa, azulzinho fraca. Só não tem chave na porta da frente, a outra é com tramela. Em Morungava se vive assim, jeito simples e coração grande...Tem a tábua na cozinha com os queijo fresco e os queijo duro pra ralá na sopa. Não podemo esquece dos urinó debaixo da cama pra quando chove não precisa ir de noite na patente. Tem vidrinho de Olina e lactopurga que é pra quando o “estambo” não estiver bom. É uma beleza, tu toma uma olina e depois dá cada arroto que chega balança o Morro do Itacolomi. Em Morungava também tem aquela vasilha com água na porta da entrada da cozinha pra modo de lava as mão e a nuca quando chega da roça. Mas buena meu sobrinho vou parando por aqui, mas tem muito mais coisas para contar. Estou aguardando tua visita e aí em Campo Bom: não afrouxa o garrão. Qualquer problema maior é só me chamar que eu vou aí. Assinado Arcedino Vieira Nunes – Morungava -
terça-feira, 5 de novembro de 2013
DA AURORA O SOL NASCE
A crônica desta semana presta uma homenagem a um grande amigo e escritor aqui da cidade, trata-se do seu Eurico Schneider, um homem de bem que tem sua vida pautada na ética, na fé e nos valores da família. Ele é autor do livro - “Quando um olhar se torna eterno” que conta a saga de amor, trabalho e paixão da família Schneider. O texto de hoje é de autoria deste excelente escritor. A vida me concedeu o privilégio de conhecer o seu Eurico e sua família e fazer parte do seu grupo de amigos; sou grato por isso. Uma boa leitura....
*Eurico Schneider (Escritor campo-bonense)
Na trilha escolhida percorro velozmente o espaço para o nosso encontro. Por favor, deixa a porta aberta que espantarei as trevas. Acorda, pois um novo dia chegou. Não tenho medo de caminhar e muito menos segredos em trabalhar. Venho para iluminar e aquecer. Procura nunca esquecer: aproveita o meu ser, mas respeita, posso queimar. Sou apenas um singelo raio de sol.
Tomar a estrada e dar os primeiros passos faz-nos persistentes, valentes e corajosos. Não tenhamos medo. Vamos construir, mostrando que nós temos melhorias para efetuar. Alguém precisa tomar à frente e redirecionar novas alternativas. Por isso, mergulho nessa linda aurora de verão e me lanço sobre o vasto planeta terra para abraçar a praia e o mar. Onde farei contagiar em alegria a todos os visitantes o doce encanto desse lugar.
- Por que queres tu, areia das dunas da praia, mergulhar pelos ares em danças extravagantes e espantar o meu belo dia de sol?
- Não cobras de mim! Aliás, o que queres cobrar? Por que não deixar o vento a transportar-me e me enlouquecer pelas carícias no entrelaçar da nuvem que se ergue aos céus?
- Não percebes que, sendo assim, estragas todo o meu brilho? Como poderei participar do meu primeiro concurso, logo à noite, se persistes em estragar meu doce e suave banho de sol?
- Concurso! Ó borboleta! Por acaso não estás sonhando alto demais não?
- Se pudesses ver todo o meu belo vestir, a tua palavra seria outra. Agora, aqui jamais poderei abrir minhas asas, preciso proteger-me. Por favor, ó vento, já não estás saciado desta apresentação descontrolada?
- Minha frágil borboleta por que viestes escolher este local tão deserto?
- Vejamos. Este lugar aqui, sendo um lugar especial, ainda é cedo, mas logo estará repleto de visitantes. A maioria virá das fugidas dos estresses diários das muitas cidades espalhadas por essas terras.
- Preciso rir, pois vejo o quanto tu és frágil. Nada poderás fazer para conter o meu bailado. Percebo que posso transportar a areia e fazer tantos e tantos outros objetos voarem pelos ares. Inclusive tu, borboleta, estarás, num pequeno descuido ou no meu enfurecer, completamente perdida no meio da nuvem de areia que ora se eleva ao céu e, tão logo, se atira ao mar.
- Agora basta! Vou interferir! Não deixarei nada de ruim acontecer à borboleta indefesa.
- O que poderás fazer? Teu trabalho é apenas iluminar e aquecer. Como queres interferir se posso empurrar as nuvens para te ocultar?
- Vento! Vento! Conheço o teu poder. Porém, desconheces tudo que provém do meu existir. Todos nós dependemos um do outro, mas, principalmente, neste local, eu, singelo raio de sol, entre tantos e tantos outros, faço a grande diferença, pois, faço parte do grande astro rei.
- Falou bonito! Fiquei tão envergonhado que me retirarei deste local. Vou transformar-me em uma leve e suave brisa. Serei agradável a todos.
- Graças! Já foi em tempo. Já não suportava mais ficar exprimida contra o chão. Agora posso abrir minhas belas e coloridas asas e, sossegada, tomar meu banho de sol.
- Bela borboleta! Como és linda! Contemplo a tua beleza e desejo que ganhes esse concurso. Como gostaria de estar presente.
- Como poderás estar presente se te despedes com a chegada da noite?
- Por favor, sugiro que abras tua bolsa e pegues a caixinha que carregas contigo, ali entre o espelho, perfumes e produtos de maquiagem. Essa será a minha escolha e lugar onde poderei esconder-me. Jamais terei outra oportunidade igual para demonstrar o quanto poderei ser útil em tua vida.
- Estás ignorando donde vens? Como poderás desprender-te do sol que te cria e dá vida?
- Não percas tempo! Confia e verás essa noite o grande milagre da entrega, o milagre da doação.
- Vou confiar. Porém, quero entender e compreender o que deverei fazer com a caixinha depois que estiveres acomodado e trancado.
- Explicarei. Quando for tua hora de desfilar, a lua ficará escondida no horizonte do céu estrelado, abre a caixinha e lá estarei para apreciar-te na passarela repleta de luzes artificiais. A tua beleza será preenchida pelo brilho que te acompanhará a cada passo dado. Transformarei meu ser em um tapete de luz ao entregar-me a teus encantos. Os teus pés beijarão a glória da tua magnífica apresentação e vitória. Serás lançada para o auge da fama e serás a nova ícone da beleza de todas as passarelas e redes sociais. Apenas te pedirei um grande favor, não te esqueças de fechar a caixinha no final do teu desfile e logo, ainda madrugada, de abri-la para que eu possa voltar donde sou.
- Estou fortalecida. Vou agir rapidamente. Estarei preparada e farei conforme o nosso combinado. Agora vamos, quero mostrar a todos o que sou capaz. O que uma borboleta realmente é capaz.
A noite foi perfeita. Tudo transcorreu às mil maravilhas. A borboleta foi coroada a miss praia. Já voando para sonhos mais altos e conquistando as grandes metrópoles e todos os recantos do universo. Enquanto eu volto a ser um singelo raio de sol.
O crepúsculo despediu-se, as trevas dissiparam-se e o amanhecer deu espaço à manhã seguinte. Esta, repleta de um céu totalmente aberto, deixando o sol brilhar ardentemente. Alguns dos seus raios invadem a floresta e varrem os monstros e fantasmas construídos às lendas contadas e recontadas. Outros se chocam com o asfalto e vêm rastrear os pontos cegos e obscuros por entre os arranha-céus, onde se escondem e se confundem o mofo e a corrupção. Espantando sombras e vultos da selva em expansão.
Agora, por infringir as leis siderais, o meu castigo veio para ficar como uma imensa oportunidade de recompensa. Além do trabalho a ser realizado fui contemplado para passear por sobre a imensidão dos oceanos e proteger o imenso navio, no qual se encontra a mais bela borboleta em sua nova vida, numa eterna viagem de cruzeiro.
Portanto, por tudo isso, sempre a vejo na proa com suas asas abertas e feliz cantando canções alegres, quando da aurora o sol nasce.
*Eurico Schneider (Escritor campo-bonense)
Na trilha escolhida percorro velozmente o espaço para o nosso encontro. Por favor, deixa a porta aberta que espantarei as trevas. Acorda, pois um novo dia chegou. Não tenho medo de caminhar e muito menos segredos em trabalhar. Venho para iluminar e aquecer. Procura nunca esquecer: aproveita o meu ser, mas respeita, posso queimar. Sou apenas um singelo raio de sol.
Tomar a estrada e dar os primeiros passos faz-nos persistentes, valentes e corajosos. Não tenhamos medo. Vamos construir, mostrando que nós temos melhorias para efetuar. Alguém precisa tomar à frente e redirecionar novas alternativas. Por isso, mergulho nessa linda aurora de verão e me lanço sobre o vasto planeta terra para abraçar a praia e o mar. Onde farei contagiar em alegria a todos os visitantes o doce encanto desse lugar.
- Por que queres tu, areia das dunas da praia, mergulhar pelos ares em danças extravagantes e espantar o meu belo dia de sol?
- Não cobras de mim! Aliás, o que queres cobrar? Por que não deixar o vento a transportar-me e me enlouquecer pelas carícias no entrelaçar da nuvem que se ergue aos céus?
- Não percebes que, sendo assim, estragas todo o meu brilho? Como poderei participar do meu primeiro concurso, logo à noite, se persistes em estragar meu doce e suave banho de sol?
- Concurso! Ó borboleta! Por acaso não estás sonhando alto demais não?
- Se pudesses ver todo o meu belo vestir, a tua palavra seria outra. Agora, aqui jamais poderei abrir minhas asas, preciso proteger-me. Por favor, ó vento, já não estás saciado desta apresentação descontrolada?
- Minha frágil borboleta por que viestes escolher este local tão deserto?
- Vejamos. Este lugar aqui, sendo um lugar especial, ainda é cedo, mas logo estará repleto de visitantes. A maioria virá das fugidas dos estresses diários das muitas cidades espalhadas por essas terras.
- Preciso rir, pois vejo o quanto tu és frágil. Nada poderás fazer para conter o meu bailado. Percebo que posso transportar a areia e fazer tantos e tantos outros objetos voarem pelos ares. Inclusive tu, borboleta, estarás, num pequeno descuido ou no meu enfurecer, completamente perdida no meio da nuvem de areia que ora se eleva ao céu e, tão logo, se atira ao mar.
- Agora basta! Vou interferir! Não deixarei nada de ruim acontecer à borboleta indefesa.
- O que poderás fazer? Teu trabalho é apenas iluminar e aquecer. Como queres interferir se posso empurrar as nuvens para te ocultar?
- Vento! Vento! Conheço o teu poder. Porém, desconheces tudo que provém do meu existir. Todos nós dependemos um do outro, mas, principalmente, neste local, eu, singelo raio de sol, entre tantos e tantos outros, faço a grande diferença, pois, faço parte do grande astro rei.
- Falou bonito! Fiquei tão envergonhado que me retirarei deste local. Vou transformar-me em uma leve e suave brisa. Serei agradável a todos.
- Graças! Já foi em tempo. Já não suportava mais ficar exprimida contra o chão. Agora posso abrir minhas belas e coloridas asas e, sossegada, tomar meu banho de sol.
- Bela borboleta! Como és linda! Contemplo a tua beleza e desejo que ganhes esse concurso. Como gostaria de estar presente.
- Como poderás estar presente se te despedes com a chegada da noite?
- Por favor, sugiro que abras tua bolsa e pegues a caixinha que carregas contigo, ali entre o espelho, perfumes e produtos de maquiagem. Essa será a minha escolha e lugar onde poderei esconder-me. Jamais terei outra oportunidade igual para demonstrar o quanto poderei ser útil em tua vida.
- Estás ignorando donde vens? Como poderás desprender-te do sol que te cria e dá vida?
- Não percas tempo! Confia e verás essa noite o grande milagre da entrega, o milagre da doação.
- Vou confiar. Porém, quero entender e compreender o que deverei fazer com a caixinha depois que estiveres acomodado e trancado.
- Explicarei. Quando for tua hora de desfilar, a lua ficará escondida no horizonte do céu estrelado, abre a caixinha e lá estarei para apreciar-te na passarela repleta de luzes artificiais. A tua beleza será preenchida pelo brilho que te acompanhará a cada passo dado. Transformarei meu ser em um tapete de luz ao entregar-me a teus encantos. Os teus pés beijarão a glória da tua magnífica apresentação e vitória. Serás lançada para o auge da fama e serás a nova ícone da beleza de todas as passarelas e redes sociais. Apenas te pedirei um grande favor, não te esqueças de fechar a caixinha no final do teu desfile e logo, ainda madrugada, de abri-la para que eu possa voltar donde sou.
- Estou fortalecida. Vou agir rapidamente. Estarei preparada e farei conforme o nosso combinado. Agora vamos, quero mostrar a todos o que sou capaz. O que uma borboleta realmente é capaz.
A noite foi perfeita. Tudo transcorreu às mil maravilhas. A borboleta foi coroada a miss praia. Já voando para sonhos mais altos e conquistando as grandes metrópoles e todos os recantos do universo. Enquanto eu volto a ser um singelo raio de sol.
O crepúsculo despediu-se, as trevas dissiparam-se e o amanhecer deu espaço à manhã seguinte. Esta, repleta de um céu totalmente aberto, deixando o sol brilhar ardentemente. Alguns dos seus raios invadem a floresta e varrem os monstros e fantasmas construídos às lendas contadas e recontadas. Outros se chocam com o asfalto e vêm rastrear os pontos cegos e obscuros por entre os arranha-céus, onde se escondem e se confundem o mofo e a corrupção. Espantando sombras e vultos da selva em expansão.
Agora, por infringir as leis siderais, o meu castigo veio para ficar como uma imensa oportunidade de recompensa. Além do trabalho a ser realizado fui contemplado para passear por sobre a imensidão dos oceanos e proteger o imenso navio, no qual se encontra a mais bela borboleta em sua nova vida, numa eterna viagem de cruzeiro.
Portanto, por tudo isso, sempre a vejo na proa com suas asas abertas e feliz cantando canções alegres, quando da aurora o sol nasce.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
AMIGOS DO PEITO É HOMENAGEADA
Lídia Duarte Wingert recebeu o certificado de reconhecimento pelo trabalho realizado das mãos de Helio Schirmer. |
Na
quarta-feira (09.10), nas dependências do Clube 15 de Novembro
aconteceu o Encontro de Segurança, evento promovido
pelo Consepro de Campo Bom, órgão presidido por Pedro Rogério
Martins Duarte que contou com a presença de entidades
organizadas, Sindicatos, ONGs, empresários, comerciantes,
lideranças políticas, militares e religiosas. A noite contou
com uma palestra sobre segurança pública e o Consepro aproveitou o
momento para fazer um balanço das atividade vitoriosas
desenvolvidas durante este primeiro semestre de 2013. O ponto
culminante da noite foram as homenagens prestadas
pelo Consepro a pessoas, entidades, empresas que são parceiros
no sentido de apoiar e desenvolver ações que resultam em mais
segurança ao município e com isso mais qualidade de vida a
comunidade campo-bonense. E uma das ONGs homenageadas com um
certificado de reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos na
área de prevenção ao câncer com ênfase ao câncer de
mama foi a Amigos do Peito. A ONG Amigos do Peito atua na
conscientização e prevenção ao câncer com palestras alertando
para a importância dos exames periódicos (pré-câncer,
e mamografia), aliás toda mulher após os 40 anos tem o
direito de exigir sua mamografia junto ao Posto de Saúde de seu
bairro. A mamografia deve ser feita anualmente, bem como, uma visita ao ginecologista. A Amigos do Peito esteve representada
pela dupla, Lídia e Jair Wingert.
“O
câncer não uma sentença de morte, mas uma oportunidade”
Na
entrega o certificado foi repassado a Lidia Duarte Wingert; uma
vitoriosa que segue sua caminhada afirmando que o câncer não é uma
sentença de morte e sim uma oportunidade para mudar a rota e
realinhar o foco da vida. O certificado foi entregue pelas mãos
do lendário Helio Guilherme Schirmer, uma reserva ética e moral de
nossa cidade. “Nós agradecemos o reconhecimento do trabalho
que estamos realizando, na verdade somos uma gota no oceano,
mas temos convicção de que é preciso ações conjuntas
sobretudo dos governos. Quanto mais acesso a exames, mais médicos e
programas de prevenção maiores serão as chances de diagnosticar
precocemente o câncer, o que aumenta em até 90% as chances de
cura”, destaca Lídia Duarte Wingert que foi diagnosticada com
câncer de mama em 2008. Já o jornalista Jair Wingert é
categórico “O câncer de mama e de próstata é altíssimo no Rio
Grande do Sul, creio que isso é resultado do alto padrão de vida,
parece um antagonismo, mas em regiões mais pobres do Brasil, o
índice de câncer de mama é bem menor que aqui. Penso como o
Dr. David Servan Schreiber (autor do livro Anti-câncer ) que esta
patologia está associada a questão alimentar, como agrotóxicos,
hormônios na carne, poluição, excesso de consumo de
refrigerantes, fumo, vida sedentária, estresse, falta de crença
(fé) e o consumismo exacerbado desta sociedade
F5 na qual estamos inseridos”, destaca Jair Wingert que segue seu
raciocínio “Hoje a nossa luta é alertar as pessoas, sobretudo as
mulheres para a questão da prevenção. Já conseguimos muitas
vitórias e uma delas foi a vinda de um mamógrafo para Campo Bom.
Esta foi uma bandeira que levantamos, apesar de ter tido muitos
padrinhos, quem iniciou esta caminhada formos nós, porque a dor
ensina a gemer, na época não havia mamógrafo em Campo Bom e
através do governo Federal a máquina veio para Campo Bom e hoje realiza
24º exames por mês. Ficamos felizes pelo reconhecimento do Consepro
e parabenizo o Pedro Rogério pelo magnífico trabalho que vem
realizando, revolucionando a questão de segurança pública na
cidade”, finaliza o jornalista Jair Wingert.
Palestras
em empresas, clubes, escolas, associações...
Se
você deseja uma palestra na sua Igreja, na Associação de Bairro,
no Clube de Serviço, na sua Escola, no CTG ou na sua empresa, não
perca tempo: entre em contato conosco e estaremos agendando uma ou
mais palestras. As palestras abordam tema referentes a prevenção do
câncer, mudança de hábitos e estilo de vida saudável. Não
esqueça: câncer, o melhor caminho é a prevenção. Contatos podem
ser feitos pelo e-mail: jwingert@ig.com.br
ou pelo telefone 51.9856.9252.
Celene Thoen, do Consepro,Lidia Duarte “Amigos do Peito, ao lado de Pedro Rogério, presidente do Consepro e Jair Wingert da Amigos do Peito. |
terça-feira, 1 de outubro de 2013
REPOSICIONAMENTO
Muitas empresas, instituições e mesmo nós mortais seres humanos caem na pseudo armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento e este paradigma nos lembra a história das duas pulgas a qual costumo contar em minhas palestras motivacionais, (aliás se sua empresa, loja, clube, igreja, associação de bairro precisa de palestras, entre em contato conosco. Aumente suas vendas, motive sua equipe, leve seu time as vitórias). Duas pulgas de Morungava estavam dialogando e uma comentou com a outra: “Gerda sabe qual é o nosso problema? Nós não sabemos voar, apenas saltamos. Segundo o matemático Osvald de Souza as nossas chances de sobrevivência quando somos percebidos pelo cachorro é zero. È por isso que existem muito mais moscas que pulgas. Naquele momento lúdico e poético as duas pulgas Gerda e Fran decidiram contratar uma mosca como consultora e iniciaram um super programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, Fran fala para Gerda: “Quer saber? Voar não é o suficiente porque ficamos grudadas no corpo do cachorro e o nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos que aprender com as abelhas que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente” As duas pulgas contrataram os serviços de consultoria de uma abelha que lhes ensinou a técnica do chega-suga e voa. Funcionou, mas não resolveu. Gerda a pulga explica por quê: “ Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos que ficar muito tempo sugando. Escapar a gente até que escapa, mas não estamos nos alimentando bem. Temos que buscar tecnologia de ponta com os pernilongos e aprender como se alimentar com aquela rapidez. Um pernilongo vindo de Campo Bom lhes prestou consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas, antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma feliz e saltitante pulguinha que sorrindo perguntou: “Ué, vocês estão enormes, fizeram plástica?” “Não, somos fruto de reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do competitivo mercado do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimentos. Somos pulgas abertas a tecnologia e quem não se adaptar logo ali deixará de existir”, afirmou Gerda. “E por que estão com cara de famintas?”, perguntou a pulguinha. “Isso é temporário. Já estamos fazendo uma consultoria com um morcego que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?” perguntou Fran a pulguinha. “Ah eu vou bem obrigada, forte e sadia” respondeu novamente a pulguinha sorridente. Era verdade a pulguinha estava sorridente e viçosa, mas as pulgonas Gerda e Fran não quiseram dar a pata a torcer. “Mas você não esta preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia, em quebrar paradigmas?”, questiona Gerda. “Quem disse que não? Pensei sim e fui me consultar com minha avó que tem a resposta na ponta da língua para tudo”, observou a pulguinha. “E o que ela disse?” questiona Fran. “Ela me disse, não mude nada, apenas sente no cocuruto do cachorro, pois é o único lugar que ele não alcança”. Sabe você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente, muitas vezes a grande mudança é uma simples questão de reposicionamento.
Cultura inútil:
Tem alguma coisa errada com meu micro-ondas coloquei o pão cacetinho no forno e apertei o botão por dois minutos e acionei o botão pizza, mas depois de aberto o forno o cacetinho continua cacetinho. Vou reclamar com o Celso Russomano quero meu dinheiro de volta....
Se você perdeu tudo o que tinha dentro do seu computador não se preocupe, mande um e-mail ou carta para o Barak Obama pode ser que ele tenha tudo salvo e se tiver sorte ele poderá devolver tudo.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
ONG AMIGOS DO PEITO
Lídia Duarte Wingert da Amigos do Peito repassou o leite longa vida integral a Ana da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Campo Bom |
A ONG Amigos do Peito de Campo Bom, nasceu em 2010 de um parto a fórceps, ou seja, após um drama pessoal que se abateu sobre a família Wingert mais precisamente em 2008, quando Lídia Duarte Wingert foi diagnosticada com câncer de mama em estágio avançado. Doença de Paget, um tipo raro de câncer. Após uma mastectomia radical realizada no Hospital São Lucas (PUC) em Porto Alegre vieram as sessões de quimioterapia, na sequência sessões de radioterapia e em 2012 cirurgia de reconstrução da mama. Após o tratamento e a recuperação, o casal, Jair Wingert e Lidia decidiram cumprir a missão de auxiliar os pacientes e famílias dos portadores de câncer. A dupla passou a realizar palestras na cidade, região e interior do Estado. São palestras que alertam para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer principalmente de mama. A ONG Amigos do Peito também realiza em Campo Bom campanha para arrecadar alimentos e principalmente leite longa vida tipo integral que anualmente são encaminhados a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Campo Bom. O casal está escrevendo um livro a quatro mãos que tem por título provisório – Estamos com câncer e agora? Onde aborda a luta, a esperança, a força para viver, a confiança em Deus, o relacionamento com médicos e profissionais da saúde e a busca por novos hábitos de vida. O livro ainda está no forno e a ONG busca patrocinadores. A proposta de Jair e Lídia é repassar 20% do valor arrecadado com a venda dos livros nas palestras para a Liga de Campo Bom. “Nós estamos buscando patrocinadores para este livro e acreditamos que em breve será uma realidade. Se alguém tiver interesse em ser parceiro entre em contato conosco pois o valor pode ser abatido do Imposto de Renda”, argumenta Jair Wingert que é o presidente da ONG Amigos do Peito
“O câncer não é uma sentença de morte”
“Nós descobrimos que o câncer não é uma sentença de morte, mas um alerta, um stop. Foi preciso fazer uma releitura de minha vida e buscar forças para vencer a doença. Depositei toda minha confiança nos médicos, mas principalmente em Deus, afinal Jesus é o médico dos médicos”afirma Lidia. “ A ONG Amigos do Peito tem por missão ser a mão amiga nesta hora difícil que as famílias passam. Vamos continuar nossa caminhada falando de vida, de prevenção e fé”, destaca Jair Wingert.
Palestras: na região e no interior
Se você deseja uma palestra na sua Igreja, na Associação de Bairro, no Clube de Serviço, na sua Escola, no CTG ou na sua empresa, não perca tempo: entre em contato conosco e estaremos agendando uma ou mais palestras. As palestras abordam tema referentes a prevenção do câncer, mudança de hábitos e estilo de vida saudável. Não esqueça: câncer, o melhor caminho é a prevenção. Contatos podem ser feitos pelo e-mail: jwingert@ig.com.br ou pelo telefone 51.9856.9252.
Leite para Liga
Recentemente a Amigos do Peito com a exemplo de anos anteriores arrecadou leite longa vida integral que foram destinados a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Campo Bom. Ao todo foram doados 120 litros de leite arrecadados em três supermercados – Central, Sander e Haag, além do Centro de Saúde do Trabalhador junto ao Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom. “Agradecemos de coração a todos que ajudaram e foram sensíveis nesta campanha. Muito obrigado aos supermercados pelo apoio fantástico e ao Sindicato dos Sapateiros (CST)” observa Jair Wingert. Os leites foram repassados a Liga e recebidos pela voluntária Ana que afirmou que o leite estava vindo em boa hora e ajudaria muito aos pacientes que estão em tratamento. “Nós anualmente realizamos uma campanha e destinamos a Liga que cumpre um papel importante em Campo Bom na prevenção e no auxilio de pacientes e familiares que estão lutando contra esta doença”, destaca Lídia Duarte Wingert.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
MÁRIO, NÃO O DO ARMÁRIO
Tu
conhece o Mário? (Que Mário???), quem nunca ouviu esta pergunta que
muitas vezes vinha com outro questionamento: “O Mário não é
irmão do Guido?”... Mas o Mário desta crônica é outro... Mário
era um tipo metódico e sua vida sempre foi norteada pela
simplicidade e sobretudo pela obviedade. Era do tipo que sempre saia
com uma capa de chuva, com vários comprimidos na leva-tudo. Pegava
sempre o mesmo ônibus e trabalhava na mesma empresa como
auxiliar de escritório. A vida de Mário era certinha sem
sobressaltos. No final de ano ele alugava uma casa em Curaçau (um
lugarzinho ali entre Curumin e Arroio do Sal), resultado da economia
do ano inteiro. O carro popular fora adquirido num consórcio a duras
penas com uma economia hercúlea. Os filhos de Mário, Carolina e
João Pedro cursavam faculdade graças a uma bolsa obtida do ProUni.
A menina fazia farmácia e o garoto comunicação. Helena, a
esposa de Mário, cuidava da casa e para ajudar na renda da família
confeccionava artesanato. Os problemas na vida de Mário começaram
há acontecer seis meses após sua aposentadoria. Na fábrica onde
ele e mais dois companheiros de trabalho faziam as tarefas, uma nova
máquina adquirida pela empresa passou a fazer a tarefa deles e de mais cinco. A máquina não recebe
13º, não ganha férias, não falta, não reclama e ainda mais é
nova. A vida certinha e a rotina diária criaram problemas
estruturais e comportamentais. Nos primeiros meses, Mário levantava
cedo, por volta das 5h e 45 minutos, tomava banho, antes do desjejum,
apanhava o jornal na grama e ainda fazia um afago no Chocolate, fiel
escudeiro dos Araújo. Café com pão, geléia de morango e cobertura
de nata, além óbvio de uma banana e um pedaço de mamão. Após a
aposentadoria o cardiologista de Mário depois de uma avaliação
fez um alerta. “ A pressão é boa 12 por 8, mas o colesterol ruim
está um pouquinho acima do desejado, mas nada que uma caminhada
diária na ciclovia não resolva”. O ritual de levantar cedo
era seguido como se Mário fosse para o trabalho. Não raro ele se
deslocava até a parada onde pegava ônibus, mas depois de cair à
ficha, Mário retornava para casa cabisbaixo e triste. Aos poucos a
melancolia tomou conta da vida do novo aposentado. Tudo contribuía
para a melancolia, gerando em alguns momentos crises de choro,
angustia e ansiedade. A vida já não tinha mais cor e nem mesmo as
estripulias do amigo Chocolate, fiel cão, motivava Mário. Um dia
Helena avisou com o dedo em riste: “Já marquei uma consulta com o
Dr. Freudiolino Sigmundo para tratar você. E tem mais você vai ir à
consulta, porque a gente não suporta mais a situação”,
argumentou a esposa. Para agravar o problema agora Mário parecia
prestes a ser internado em uma clínica, pois não dormia mais em seu
quarto, uma vez que com os olhos arregalados dizia em alto e
bom som: “Tem um homem embaixo da minha cama e ele quer me pegar”
Em alguns momentos o medo e o convencimento era tanto que João
Pedro olhava embaixo da cama para ver se realmente não havia
alguém ali. Consulta marcada, o consultório suntuoso num
belíssimo prédio todo envidraçado fazia justiça ao preço. O
encontro foi conforme o esperado, o psiquiatra de barba rala e
branca, contrastava com os óculos redondos. O olhar aquilineo do
profissional quase intimidou Mário. Após uma análise o
psiquiatra de forma direta e franca, com mão no queixo, voz pausada
demonstrando domínio de causa afirmou que o problema era grave, mas
que um tratamento via análise resolveria a patologia. Seria uma
sessão de uma hora e meia por semana ao preço de 180,00 cada
sessão, num total de 720,00 por mês. O problema é que o
tratamento seria de no mínimo dois anos. Mário imediatamente
calculou…. Um ano de tratamento equivaleria a um gasto de 8.640
reais (um carro usado), multiplicado por dois anos somaria um total
de 17.280 reais. Mário suava frio e ao final da consulta
retornou a sua casa. Após três meses em um supermercado da cidade,
o psiquiatra encontrou o Mário no corredor das verduras e ainda
impressionado com a patologia psicossomática do paciente em
potencial, questionou: “E aí meu caro Mário como está?” “Bem
doutor, melhorei muito”, respondeu Mário prontamente. O psiquiatra
rebate: “Mas e a questão daquele homem que havia embaixo de sua
cama como você solucionou?” O velho Mário sentenciou: “O senhor
é um excelente profissional, mas analisando o que eu gastaria com o
tratamento para me livrar do homem embaixo da cama, preferi contratar
um carpinteiro”. O psiquiatra boquiaberta quase não acreditando no
que ouviu perguntou : “ Um carpinteiro, como assim?” "Mário sorriu
colocando dois pepinos e um pé de alface no carrinho e lascou: “O
carpinteiro cortou os pés da minha cama, resolvendo o problema por
50 reais”. Frase escrita nos muros de um antigo hospital
psiquiátrico: “Aqui
nem todos que estão são e nem todos os que são estão…”
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
O CRAQUE DO TWITTER F.C.
Dudu cresceu num bairro pobre do Vale do Sinos, filho de pais sapateiros
que vieram na época do Eldorado do Sapato nos anos 80, quando a Carteira Profissional era confeccionada pela manhã e a tarde a
pessoa já estava empregada. Depois vieram as crises cíclicas e a
ameaça dos Tigres Asiáticos (China). Dudu assim se chamava em
homenagem ao avô paterno; Eduardo de Arruda Miranda; agricultor das
bandas de Santiago do Boqueirão. O menino Dudu logo cedo demonstrava
habilidades com a bola e já na escola pegou a fama de craque. Todos
no momento da escolha dos times queriam Dudu na equipe. Aos domingos
pela manhã nas peladas no campinho do bairro o pequeno Dudu era
atração, alguns a boca pequena diziam: “Vai jogar no Colorado ou
Grêmio” outros afirmavam que souberam pelo filho, do padeiro que o
irmão do motorista ouvira falar que havia um empresário de Porto
Alegre de olho no guri. Na verdade Dudu gastava a bola. O guri era do
tipo atrevido, daqueles estilo Romário “marrento”. Drible da
vaca, “meia lua”, “lambreta” que para nós
gaúchos é “Chaleira”, e até os famosos “paninhos” eram
peculiaridades do futuro craque do Vale do Sapateiro. Por ser uma
espécie de gênio precoce, Mangel, o técnico da equipe do bairro
Jardim do Sol, o glorioso Corinthians “O Coringão do Morro”,
escalava Dudu mesmo com 13 anos no segundo quadro e com a 10. O
menino roubava a cena, a torcida chegava cedo ao campo para ver os
dribles e arte contagiante de Dudu. Não raro tinha mais torcida nos
jogos do segundo do que do primeiro quadro. Todos queriam ver Eduardo
“Dudu” e sua genialidade. Gols de falta então era outra
especialidade, de três dedos por cima da barreira. Ele batia no
estilo Zico, Tadeu Ricci e de Andrézinho, tomava pouca distância a
exemplo do velho mestre Enio Andrade, batia sempre procurando
ultrapassar por cima do terceiro homem da barreira e a cada dez
faltas cobradas pelo guri, oito se aninhavam onde a coruja dorme.
Apesar de ninguém fotografar, na maioria delas, o goleiro nem na
foto saia! Agora então surge a oportunidade de Dudu, uma porta
se abre em uma escolinha de uma equipe de fora do Rio Grande do Sul,
mas com uma extensão na região do Vale do Sinos. Dudu morava na
área da escolinha num bonito alojamento, recebia um bom salário e
um empresário era detentor dos direitos do passe do garoto por 20
anos; tudo graça a Lei Pelé. O salário de 8 mil reais ajudava e
muito a família do menino. Até uma garagem o pai do craque
construiu e aproveitou para rebocar e pintar a residência
internamente e comprou a vista um TV “led” para assistir os jogos
da Copa. Agora na vila, Dudu apenas assistia aos jogos do
Corinthians, o máximo que fazia na beira do gramado, próximo ao
para-peito de eucalipto, era embaixadinhas para suspiros dos menores
que se espelhavam em Dudu. Quarto com ar condicionado, televisão e
até computador com acesso a internet assim era vida do futuro craque
no alojamento da escolinha. Por último um telefone celular de última
geração. Dudu agora passava a maior parte do tempo na frente do
computador conectado no face, iphone e outras parafernálias
clássicas da era cibernética em que estamos inseridos. Mas a grande
paixão de Dudu era o twitter. Chegava a faltar aos treinos para
ficar “twitando”. Era uma espécie de vicio escravizante ao ponto
de acabar com o futuro craque. Domingo ensolarado, manhã bonita de
primavera e a escolhinha de Dudu decidia o título de juvenis (até
17 anos) com uma grande equipe da capital treinada por um ex-goleiro
campeão do mundo no Japão em 2006. Um grande empresário estava no
estádio para ver Dudu e comenta-se que o objetivo seria levá-lo
para a Europa. O menino estava apático durante toda a partida. No
intervalo no vestiário enquanto o técnico fazia a preleção, Dudu
“twitava” num canto, alheio ao que o “ coach” dizia.
A vida de Dudu mudou drasticamente aos 37 minutos da etapa final, a
partida estava zero a zero , o ponteiro direito entrou em
diagonal, cruzou e na frente do gol, somente Dudu e o goleiro
adversário, a bola outrora a maior paixão do menino gênio se
mostra sozinha, pronta para ser tocada para o fundo das redes. Era só
bater, correr para o abraço, levantar a taça e assinar o contrato
com o clube Europeu, porém Dudu estava absorto, desligado. Um misto
de surpresa e desespero se abateu no estádio, tudo porque Dudu nem
ligou para a bola, pelo contrário, tirou do calção, não um
“cachimbo” como Renteria do Inter certa feita tirou, ou uma
chupeta como Carlito Tevez. Dudu tirou o telefone do bolso e passou a
“twitar”. A bola passou por ele, a vida passou por ele, o sonho
passou pelo precoce menino que era craque no campo, mas escravo da
cibernética, “dependentes químicos” dos equipamentos do homem
pós-moderno e tão solitário. Onde estão os campinhos dos bairros?
Onde estão os meninos correndo atrás de uma bola? Onde estão os
Dudus que fazem embaixadas com a pobreza e driblam a marginalidade
com a esperança no olhar?
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
QUEBRANDO O SILÊNCIO EM CAMPO BOM
O projeto Quebrando o silêncio é organizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia mas aberto a toda a família campo-bonense, venha participar. |
Adventistas
realizam ato contra a violência neste sábado
Neste
sábado (14.09) as Igrejas Adventistas do Sétimo Dia que integram o
distrito de Campo Bom formado por seis congregações locais e mais
duas de Dois Irmãos realizam uma caminha denominada Quebrando o
silêncio evento este que visa denunciar abusos contra a mulher e idosos, mas principalmente as crianças. A Caminhada inicia às 14 horas e a saída será
na Avenida Brasil próximo a sinaleira da Unimed e segue por toda a
extensão da principal avenida da cidade, tendo seu término junto ao
Largo Irmãos Vetter. Durante todo o percurso serão distribuídos
livros “A última esperança”, revistas alusivas ao tema
Quebrando o silêncio e folhetos com mensagens de paz e esperança. O
programa Quebrando o silêncio em Campo Bom é coordenado pelo pastor
José Garcia. A caminhada é aberta a todas as familias do municipio. Todos estão convidados.
Os
números assustam: a família precisa de ajuda
Diante
dos nossos olhos está um mundo em que cada vez mais pessoas se
inserem nos mecanismos de relacionamento virtual.Segundo dados da
primeira pesquisa Kids Online Brasil, divulgada pelo Comitê Gestor
da Internet no Brasil (CGI.br), cujo objetivo foi analisar o
comportamento das crianças brasileiras na internet, cresce o número
de acessos à internet por parte do público infanto-juvenil. Foram
entrevistadas 1.580 crianças e adolescentes: entre aqueles com
idades entre 9 e 11 anos, o índice de adesão às redes sociais é
de 42%; na faixa dos 11 a 16 anos, a taxa sobe para 70%. Desse último
grupo, 23% já fizeram novos contatos on-line e 25% chegaram a
encontrar os amigos virtuais pessoalmente. Apesar de permitido apenas
para maiores de 12 anos, o Facebook está cheio de perfis infantis.
Em busca de jogos, informações sobre ídolos e conversas com
amigos, cada vez mais crianças navegam pela rede social. De acordo
com o especialista em inteligência digital Gil Giardelli, os
familiares, em especial pai e mãe, devem estar atentos porque na
Internet a mercadoria é o próprio usuário. “Ofertamos nossos
dados para o mundo todo”. Estar conectado em uma rede social já é
a segunda atividade infanto-juvenil mais comum na rede, depois de
fazer as tarefas escolares, de acordo com a pesquisa do CGI. Assistir
a vídeos no YouTube, jogar on-line e postar fotos na internet
aparecem, respectivamente, em terceiro, quarto e quinto
lugares.Preocupados com os perigos aparentemente ocultos deste novo
mundo virtual, que se descortina diante dos olhos de crianças,
juvenis e adolescentes, a campanha Quebrando o Silencio 2013 chama a
atenção de pais e mães para a necessidade de auxiliar seu filho a
conviver saudavelmente neste mundo virtual. A revista também convida
a você, que é filho, a usar com sabedoria os meios virtuais de
comunicação.Não podemos fugir dos avanços tecnológicos, mas
precisamos utilizá-los de forma sábia para tirar proveito de todos
os benefícios que eles nos oferecem.Sonhamos com famílias estáveis,
felizes, filhos seguros, realizados, voando alto em busca de um mundo
melhor. Seria utopia desejar tudo de bom às pessoas que amamos?
COM
QUEM ACONTECE?
•
Com
aquele que é diferente, indefeso, tímido e frágil.
•
Com
aquele que se destaca por ter boas notas, por ser amigo ou receber a
aprovação dos adultos.
•
Aquele
que tem características físicas ou emocionais que chamam a atenção,
tais como: ser gordo, magro, alto, baixo, sensível, etc.
ONDE
É MAIS COMUM?
•
No
ambiente escolar (70%), na família (20%), na vizinhança e no
ambiente de trabalho.
•
No
ambiente virtual através de: redes sociais, celulares e internet.
CONSEQUÊNCIAS
•
Afeta
o desenvolvimento psicológico, emocional, social e cognitivo.
•
Efeitos:
desinteresse escolar, déficit de concentração e aprendizagem,
quebra do rendimento, absenteísmo e abandono escolar.
•
Saúde
física: baixa na resistência imunológica, stress, sintomas
psicossomáticos e simulação de doenças.
•
Afeta
a auto-estima podendo levar à depressão e até ao suicídio.
SOLUÇÕES
•
A
saída é “se abrir”, ou seja, procurar ajuda, começando com os
pais.
• O
pai que tem um filho passando por esse problema precisa se mostrar
disponível e interessado para ouvir. A vítima nunca deve ser
aconselhada a revidar a agressão. Se o problema for na escola é
fundamental entrar em contato com a administração do local.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
CHURRASQUINHO DO TIO DINO
Tio Dino pilotando seu avião agrícola salgando parte da carne de uma pequena festa em Morungava. |
Passada a festinha que reuniu um pequeno número de 4 mil pessoas, os espetos de camboim foram doados para as caldeiras de um Hospital de Porto Alegre, ao todo 10 mil metros cúbicos de madeira (Hoje seria crime ambiental). A churrasqueira lembra? Pois bem, o local com a chuva encheu de água e como havia muito sal no fundo do valo a água se tornou salgada e tio Dino trouxe espécies de peixes do mar que se reproduziram e hoje existe no local um pesque e pague que traz divisas e gera empregos em Morungava. Tem que ter concurso – 100% Morungava.
A foto mostra parte da carne sendo assada em 1979 numa pequena comemoração. |
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
VETERANOS DO 15 SÃO HOMENAGEADOS NA CÂMARA
Ismar Reichert representando os professores de futebol recebeu do vereador Jair Wingert uma placa alusiva à contribuição ao futebol e cidadania. |
Na quarta-feira (28.08), o parlamento campo-bonense viveu um momento de rara beleza, pois na sessão proposta pelo vereador do PSB, Jair Wingert foram homenageados o veterano do Clube 15 de Novembro. Um grande número de atletas e familiares dos mesmos prestigiaram a sessão que contou com a presença de dirigentes tricolores. Segundo o vereador Jair Wingert a homenagem é um resgate ao muito que os professores de futebol realizaram em prol do futebol. Num discurso emocionado o socialista destacou os feitos históricos desta geração de vencedores que conquistou dezenas de títulos estaduais. Wingert lembrou as cobranças de falta magistrais de Celso Bock e salientou que o sonho dos zagueiros era ficar de costas para a bola para não perder o golaço. O vereador ainda lembrou dos dribles desconcertantes de Luizinho Rangel, da habilidade do Kiko, Elúcio, Prego, Luiz Fernando Gaúcho, Helinho, Tovar, Jonei, Kasper, Luia, Serginho, Rogério, Ivã, Naldo e tantos outros que segundo o vereador transformavam as tardes cinzentas de inverno nos Eucaliptos em domingos ensolarados com gols em profusão. Jair Wingert também elogiou a postura e o trabalho abnegado do ex-técnico Melinho que segundo o socialista é um” bruxo” e exímio conhecedor do futebol. “O Melinho conhece o cego dormindo e o rengo sentado”, filosofou o socialista. Quem também prestigiou a sessão foi Adão Tri-Jóia que participou de uma excursão para a Europa com o Veterano, bem como, o secretário municipal de Esportes, João Carlos (JC).
“Para o bem da plasticidade do futebol, o Dr. Ismar deveria jogar de terno e gravata”
No discurso Jair Wingert destacou as três excursões do veterano do 15 pelos gramados da Europa, bem como, enfatizou o talento do goleiro Bilú “Foi o melhor goleiro que vi jogar. Fechava o gol e como ele mesmo diz todo goleiro é louco ou....”, brincou o vereador que ao encerrar seu pronunciamento observo: “Agradeço aos senhores pelo muito que fizeram por mim e pela minha geração. Vocês não sabem mas ajudaram através do futebol construir o caráter de um menino pobre do Rio Branco que mesmo sendo orientista, aprendeu a respeitar e admirar o futebol desenvolvido por vocês professores de futebol. Lá no Oriente a gente ficava atrás da goleira do barranco secando o Bilú para tomar um gol do nosso Oriente, mas não tinha jeito” destacou o vereador socialista que concluiu “Os veteranos do 15 de Novembro faziam sonetos com a bola e transformavam o cotidiano em inusitado. E já escrevi isso, mas agora tenho a oportunidade de publicamente falar, olha o Dr. Ismar, o maestro, possuía tamanha elegância, dentro e fora das quatro linhas. Para a plasticidade e a arte do futebol, o Dr. Ismar deveria jogar de terno e gravata”, filosofou o vereador Jair Wingert.
Ismar Reichert elogiou o vereador Jair Wingert e destacou antigos dirigentes em especial Sadi Schmidt.
O Dr. Ismar Reichert representando o grupo de homenageados fez uma viagem pela história do clube destacando o papel de antigos dirigentes como Sadi Schmidt, Erni Konrath, Danilo Oliveira, Bráulio Blos, Alfeu Becker, Evaldo Dreger, Baby Vaz, São Paulo e tantos outros. Ismar Reichert também agradeceu a homenagem e elogiou a iniciativa do vereador Jair Wingert. No final os veteranos do 15 de Novembro receberam uma placa saudando a contribuição ao esporte e a cidadania. Os vereadores Victor de Souza (PC do B) e Deoclécio Schuetz (PMDB) fizeram uso da palavra. A sessão foi dirigida pelo presidente do Legislativo, Maximiliano de Souza (PMDB).
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