Como
entes políticos que somos urge a imperiosa necessidade da sociedade
organizada de Campo Bom debater um projeto estratégico para o município. Qual a cidade queremos para as próximas duas décadas? No
que se refere a questão de sustentabilidade para onde caminhamos? Na
área habitacional, social, transportes, logística, empresarial para
onde vamos seguir? Qual a opção de desenvolvimento que o Pequeno
Gigante vai apostar? Acredito que este tema Planejamento Estratégico
deva fazer parte da agenda pontual de debates dos candidatos a
prefeito para o pleito de outubro próximo, independente de partido.
Os debates programáticos, as estratégias políticas distanciam
candidatos, mas este projeto que ouso chamar de Campo Bom Agenda 2038
deve estar acima das disputas ideológicas e partidárias, pois é
tema de segurança municipal. Deste planejamento depende nosso
desenvolvimento e o compromisso com as futuras gerações. A
instalação do Campus III da Feevale juntamente com a Valetec e
Tecpark nos garante avanços sem precedentes, sim porque a chegada de
uma univesidade como a Feevale é sinônimo de desenvolvimento
tecnologico, tudo isso aliado a expertise de um nome como o
professor Cleber Prodanov que é um intelectual e uma das cabeças
pensantes deste Estado e que esta intimamente ligado a este projeto
na terra do Pastor Frederico (Pastor Farrapo).
O futuro de Campo Bom
passa pela formatação deste planejamento estratégico. Sentar,
debater, discutir, chegar a um denominador e traçar metas é o
caminho. O que faremos do calçado produto que nos trouxe pioneirismo
e empreendedores do naipe de um Claudio Strassburger, Ernane Reuter, Otto Faller, Edgar Hoffmeister, Rubem Otto Kunz,
Sady Schmidt, Almiro Schneider, Renato Schlindwein, Tovar Eliezer
Schmidt, Germano Lenhard, Lacy Ritzel e tantos outros timoneiros. O
que faremos com o nosso sapato? Vamos apostar na produção de um
calçado com mais qualidade, agregando valor e competindo com o
mercado europeu? Ou vamos investir pesado na tecnologia de ponta e
atrair novas empresas ampliando a diversificação da economia? Quais
os incentivos que podemos oferecer aos novos empreededores que vão
gerar emprego, renda e impostos para o municipio? E a RS 239 este
corredor que não é valorizado como deveria, pois anualmente
milhares de turistas usam esta rodovia apenas como passagem para a
serra. A “Rota 239” pode ser usada como fomentadora de
desenvolvimento com lojas, restaurantes e serviços a disposição do
turismo de negócios. O que fazer com este tesouro chamado RS 239?
Todos estes pontos precisam ser analisados por todos os segmentos da
sociedade organizada de Campo Bom. O Planejamento Estratégico, ou
Campo Bom Agenda 2038" deve nortear os programas de governo daqueles
que sonham em ser os gestores de nosso município pelos próximos 20
anos no minimo.
*Jair Wingert - jornalista e vereador em Campo
Bom.
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