O
bugre que nasceu no Rio Branco ganhou títulos e hoje faz um trabalho
de conscientização e busca na fé levar pessoas a Cristo.
O
Guarani F.C na última quinta-feira (15.05), reinaugurou
seu novo uniforme no Ginásio de Esportes Espaço dos Boleiros na
Avenida dos Estados próximo ao CEI em Campo Bom. O Guarani tem
horário fixo todas as quintas-feiras da 20 às 21 horas. A equipe do
bugre venceu a partida e realizou uma excelente apresentação,
primando pelo velho estilo Guarani e marcação e determinação
tática. No final da partida os atletas do Guarani participaram de um
animado jantar de confraternização. O novo uniforme do
Guarani tem a marca e talento do web design e publicitário Claudio
Cunha que se esmerou nos traços arrojados, sem perder as cores
oficiais do bugre campo-bonense que é justamente o verde limão.
Outra inovação do setor de marketing do Guarani é o espaço
publicitário, na parte frontal das camisas, a publicidade é da TV
Novo Tempo – O Canal da Esperança (Canal 56 ou 14 na Sky) já
na parte de traz da camisa o espaço é institucional e o Guarani
optou num foco de saúde com a frase: “Doe sangue. Doe órgãos,
salve vidas”. Mas para conhecer um pouco mais a
história deste tradicional clube que nasceu no bairro Rio Branco é
preciso voltar no túnel do tempo... Vamos viajar?
Um
clube que nasceu no Morro e no coração dos meninos
Um
grupo meninos de idade entre 8 e 14 anos se reuniam no bairro Rio
Branco para jogar futebol, num tempo onde os campinhos da vida eram a
única alternativa para a garotada. Os primeiro jogos
aconteciam nos fundos da casa dos Wingert num campinho com goleiras
de taquara na Rua Padre Ambrósio. Um dia um dos meninos reuniu o
grupo e resolveram criar um time; uma equipe para jogar de
forma organizada, isso corria o ano de 1975. As partidas aos sábados
a tarde e aos domingos pela manhã passaram a ser disputadas no sitio
da família Strack localizado nas terras dos Fauth as margens da
Avenida João Pedro antigo trilho do trem. Hoje está localizado
neste espaço o Loteamento Fauth. Naquele tempo craque no Rio Branco
era sinônimo de quem jogava bem. Assalto só nos filmes do Ciborg,
James West ou do John Wayne. A viatura não corria atrás dos jovens,
porque os meninos corriam atrás da bola nos campinhos e se tornaram
cidadãos de bem. Durante dois anos os garotos jogavam sem ao menos
ter um nome para a equipe, até que em 1977, após rifas, vaquinhas e
ajuda dos “Pai”trocinadores surge o primeiro fardamento,
camisetas verdes com gola amarela. Então surge o nome de Guarani,
lembrando que no ano seguinte, o outro Guarani, o de Campinas (SP),
em 1978 conquista o título de campeão brasileiro com um timaço
formado por Neneca, Zé Carlos, Zenon, Renato e um ataque com
Capitão, Careca e Bozó. Mas o Guarani do Rio Branco seguia sua
trajetória jogando contra equipes do bairro- Padaria e Coritiba e
também contra adversários de fora como o Paulista, 25 de Julho, sem
contar nos torneios disputados e a maioria deles conquistados. Os
primeiros atletas do bugre do Morro foram: Gilmar Strack, Paulo
Vargas, Jorge Moreira, Jair Wingert, Toni Gressler, Edmilson Nunes,
Carlos Moreira, Laone Wingert, Elvio André, Altemir Pereira,
Everaldo Wingert, Mauro Abreu, Sidnei da Silva e Paulinho
Arteiro. Ainda vestiram a gloriosa camiseta do bugre; Geraldo Becker,
Jaime Machado, Paulinho Apolo, Leonel Vargas, Gilberto Socrates “Na
Unha” e outros.
Parou
por que? ... Um novo tempo...
Em
1979 o Guarani acabou perdendo seu estádio uma vez que a família
Strack mudou-se para Novo Hamburgo. Neste período ocorre uma mudança
de estratégia e o bugre passa a jogar futsal, onde com uma base
forte monta uma excelente equipe que conquistou muitos títulos em
torneios inclusive fora do municipio. O Guarani em
1986 fez uma parada, como quem dá um tempo. A vida seguiu seu
curso, uns casaram,outros mudaram de cidade, mas a trajetória
daqueles guris sonhadores que amavam jogar e correr atrás de uma
bola entrou. Em 2010, o Guarani retoma as atividades,
desta feita com uma proposta de unir e apresentar Cristo como solução
para os problemas do mundo. A equipe liderada pelo pastor Marcelo
Fragoso passou a jogar com atletas na sua maioria Adventistas do
Sétimo Dia visando lazer saudável e confraternização. A tática
era a seguinte cada um adventista convida um não adventista para
jogar e a partir da amizade apresentam o amigo Jesus. A jogada deu
certo e muitos atletas tiveram oportunidade de conhecer a Cristo e
seu plano de salvação. Neste segundo momento do Guarani o foco é
ser um time missionário, onde o resultado não é o mais importante
e sim evangelizar a partir da amizade. O nome Guarani foi uma
sugestão de um remanescente da equipe lá de 1975, Jair Wingert. A
ideia foi acatada e hoje o Guarani segue sua caminhada jogando agora
não por taças, mas procurando através do esporte, da amizade e
relacionamento familiar levar pessoas até Cristo. O Guarani de
2010 teve algumas formações e entre estas:
Andrézinho, Marcelo Fragoso, Jorge, Juliano, Régis, Ivã,
Luis Felipe, Paulo Bohn, Antonio, Odirlei,