Vivemos num mundo de competitividade às
vezes esta competição chega a beira da selvageria, gerando pessoas
doentes no físico, na mente e no espírito, aliás, a grande maioria das
doenças começam no subconsciente e pouco tempo depois vem a manifestação
no corpo físico, gerando doenças em função do desequilíbrio
psicossomático. Como palestrante e consultor na área de vendas
e motivação de empresas, clubes de futebol e outros, observo que cada
vez mais o importante é a valorização do ser humano. A pessoa
é a maior riqueza que uma instituição, uma cidade, um estado e país
possui. Um computador ou outra máquina qualquer não consegue sorrir ou
abraçar. Podemos observar que além de todas as novas leis e
práticas que foram criadas nas últimas décadas para defender e dar mais
direitos ao profissional, o parceiro necessita de um plus “a mais” para
a boa execução do trabalho: ele precisa ser e estar motivado. Um dos
perigos que assola as empresas e corporações é o “BOM”, porque as
pesquisa que apontam como resultado: “bom” geram uma acomodação. Seria
melhor regular ou ruim do que bom. O bom tende a se acomodar, vender
menos e encantar menos. O caminho é o EXCELENTE. Temos que atingir a
excelência em nossas relações, em nossa família, em nossa empresa, na
nossa igreja e nos setores da comunidade que estamos inseridos. Outro
dia uma loja de médio porte da região metropolitana de Porto Alegre nos convidou para a realização de uma pesquisa
e depois uma série de palestras visando detectar problemas e aumentar
as vendas. Pesquisa interna feita e o diagnostico: os colaboradores
estavam sem motivação, tinham metas, mas sem motivação é impossível
encantar e surpreender os clientes. Poucas são as pessoas que se
empenham ao máximo num emprego onde não são reconhecidas ou valorizadas.
Os gestores são os principais influenciadores e responsáveis pelo
desempenho de seus subordinados. É claro que o colaborador foi
contratado para que exerça sua função com abnegação e qualidade.
Porém, ao reconhecer esforços, acaba-se também de dizer que a pessoa
está preparada para deveres de igual ou maior complexidade. Sem este
feedback de desempenho, dificilmente o profissional saberá se o seu
trabalho têm atendido às expectativas da empresa. Demonstrar confiança e
consideração são atitudes-chave para um relacionamento saudável e
produtivo entre líder e liderado. O grane conceito de liderança
servidora defendida por James Hunter autor de O Monge e o
Executivo e Como ser um líder servidor aponta que o caminho é romper
velhos paradigmas e apostar em um ambiente de afeto, compreensão,
carinho senão vejamos um exemplo bem clássico encontramos na natureza.
Uma família de babuínos pode ser muito numerosa e ter de oito a
cinquenta membros. Quando várias famílias se juntam o bando se torna enorme. Cada membro do bando sabe exatamente o seu lugar e jamais se afasta para
longe dele. Por exemplo, quando os babuínos estão se deslocando pela
roça, os machos menos importantes vão à frente, seguido das fêmeas que
não tem filhotes. Então vem os jovens babuínos já desmamados. No meio do
bando ficam as fêmeas que carregam seus bebês. Seguindo de perto e
vigiando estas mamães babuínas estão os machos importantes, incluindo o
chefe que dá todas as ordens. Daí vem outras fêmeas sem
filhotes e finalmente, outros jovens machos. Como se pode ver, as mães
com bebês são protegidas por todos os lados com esta organização. Na
verdade os membros dos babuínos sempre dedicam cuidados especiais aos
seus filhos. Eles demonstram um amor quase humano por eles, bem como,
pelos doentes e feridos. Os babuínos jamais abandonam um membro doente,
onde os leões ou leopardos (seus principais inimigos) os possam apanhar.
O choro de bebê babuíno sempre trará em seu
auxilio os machos crescidos do bando, que virão correndo socorrê-lo. No
grupo todos trabalham irmanados e lutam pela segurança dos outros
membros. Há sempre um chefe do bando que é macho dominador. Ele porém
não impera pela força. Na verdade existe muito pouca luta e desavença
entre eles. Os membros do bando passam a maior parte do tempo
acariciando-se mutuamente ao invés de brigar. Um bando de babuínos é um
bom exemplo de como uma família, uma empresa, uma igreja, um clube de
serviço, uma associação de bairro ou uma ONG deve
trabalhar em harmonia para a segurança e beneficio de cada um dos
membros. Cada um deveria ajudar a proteger, incentivar e encorajar os
demais.
Para Meditar
“Um
eu forte e maduro aquieta sua ansiedade, protege quem ama, pede
desculpas sem medo, aponta primeiro o dedo para si antes de falar dos
erros dos outros, repensa sua história, exige menos e se doa mais, não
tem a necessidade neurótica de mudar quem está ao seu redor, conhece, portanto, todas as letras do alfabeto do amor inteligente”.(Augusto Cury - Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis)