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Vereador
Jair Wingert é um parlamentar engajado na luta e prevenção contra o câncer de
mama. O vereador entregou ao presidene do legislativo, Alexandre Hoffmeister
(PP) o laço rosa simbolo da campanha. |
Socialista
entregou laço rosa aos vereadores e servidores do Legislativo.
O
vereador do PSB tem sua caminhada pautada em algumas bandeiras de
lutas e uma delas é a questão da prevenção ao câncer patologia que anualmente
mata milhares de mulheres e homens (raro, apenas 1%) no mundo inteiro. O
vereador trabalha com ênfase na prevenção do câncer mama. O parlamentar
socialista na segunda-feira entregou a todos os vereadores, assessores e
funcionários do Legislativo o “laço cor de rosa” símbolo da campanha de
prevenção ao câncer de mama – Outubro Rosa. O parlamentar também esteve no
gabinete do presidente da Câmara de Vereadores, Alexandre Hoffmeister, onde
entregou o laço rosa e destacou a importância desta campanha de prevenção. O
vereador Jair Wingert (PSB) na tribuna do Legislativo fez um discurso forte
destacando a relevâncias das ações preventivas e da ampliação das politicas
públicas em defesa da saúde da mulher. O vereador alertou que o Rio Grande do
Sul é o Estado com maior índice de câncer de mama e que o caminho é a prevenção
através de exames como mamografia, a consulta anual por parte da mulher ao
ginecologista e auto exame das mama. O vereador alertou ainda sobre o câncer de
colo do útero outra mazela e que o exame pré-câncer deve ser realizado todos os
anos.
“O
câncer de mama diagnosticado precocemente aumenta em mais de 90% as chances de
cura”
Jair
Wingert que sempre esteve engajado nesta causa realizando campanhas e palestras
salientou que este ano 57 mil casos de câncer de mama serão diagnosticados no
Brasil e 14 mil mulheres irão a óbito este ano em função do câncer. O
socialista de forma efusiva observou: “Precisamos avançar mais em políticas de
prevenção. Prevenir ainda é o caminho. O câncer de mama diagnosticado de forma
precoce aumenta em mais de 90% as chances de cura. Campo Bom investe forte na
prevenção, bem como, no apoio e tratamento das pacientes que já estão com a
doença. Uma resolução baseada nos EUA e que o Brasil adotou de forma equivocada
na qual determina que a mulher faça a mamografia a partir dos 50 anos. Não
podemos nos basear na realidade dos EUA e da Europa, mas graças a Deus, o
prefeito Faisal Karam demonstrando vontade política determinou que os exames
sejam feitos em campo-bonenses a partir dos 40 anos”, destaca Wingert que
seguiu sua linha de raciocínio: “Se existe casos na família a mulher deve estar
sempre vigilante. Não podemos dar chances ao azar. Os homens devem incentivar
sua companheiras, filhas, familiares, amigas a manter os exames em dia e
visitar anualmente o ginecologista. Além do exame pré-câncer, mamografia,
visita ao médico a mulher deve fazer o auto exame das mamas”, conclui o
vereador Jair Wingert. (PSB).
Câncer de
Mama: prevenção ainda é o melhor remédio
É o
tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de
pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O
câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do
total de casos da doença.
Relativamente
raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce
progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam
aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em
desenvolvimento.
Existem
vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A
maioria dos casos tem bom prognóstico.
Estimativa de novos casos: 57.120 (2015 -
INCA)
Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e14.207 mulheres (2013 -
SIM)
Atenção: As informações neste portal pretendem
apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal
com um médico da sua confiança.
O câncer
de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento
do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história
reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores
genéticos/hereditários.
A idade,
assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que
aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao
longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam
o risco. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos, são mais
propensas a desenvolver a doença.
Fatores
endócrinos ou relativos à história reprodutiva -
Referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo
ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Esses
fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação
menor que 12 anos); menopausa tardia (após os 55 anos); primeira gravidez após
os 30 anos; nuliparidade (não ter tido filhos); e uso de contraceptivos orais e
de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo
prolongado. O uso de contraceptivos orais também é considerado um fator de
risco pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) da Organização
Mundial da Saúde (OMS), embora muitos estudos sobre o tema tenham resultados
controversos
Fatores
relacionados a comportamentos ou ao ambiente - Incluem ingestão de bebida
alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa e exposição à radiação
ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como
raios X, mamografia e tomografia computadorizada). O tabagismo é um fator que
vem sendo estudado ao longo dos anos, com resultados contraditórios quanto ao
aumento do risco de câncer de mama. Atualmente há alguma evidência de que ele
aumenta também o risco desse tipo de câncer.
O risco
devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência. Doses altas
ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a
tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e
frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de
mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.
Fatores
genéticos/hereditários - Estão relacionados à presença de mutações em
determinados genes transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2.
Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos,
sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem,
podem ter predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a
doença.
Prevenção
A
prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da
multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de
vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no
controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores,
especificamente aqueles considerados modificáveis.
Estima-se
que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em
até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso
corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática
regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são
recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é
considerada um fator protetor.
A terapia
de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob
rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.
O câncer
de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio de
alguns sinais e sintomas. A principal manifestação da doença é o nódulo, fixo e
geralmente indolor. O nódulo está presente em cerca de 90% dos casos quando o
câncer é percebido pela própria mulher. Outros sinais e sintomas são: pele da
mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico
do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída de
líquido anormal das mamas.
Esses
sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados
a doenças benignas da mama.
A postura
atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que
é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de
mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
Detecção Precoce
O câncer
de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos,
aumentando assim as chances de tratamento e cura.
É
importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama.
Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para
ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para
investigação diagnóstica.
A
orientação atual é que a mulher faça a autopalpação das mamas sempre que se
sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra
situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame,
como preconizado nos anos 80. Essa mudança surgiu do fato de que, na prática,
muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação
casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se
autoexaminar, com método e periodicidade definidas.
A
detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia,
quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária
em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática
(mamografia de rastreamento).
A
recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que mulheres entre 50 e 69 anos
façam uma mamografia a cada dois anos. Essa é também a rotina adotada na maior
parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram
impacto na redução da mortalidade por essa doença.
Os
benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de encontrar o
câncer no início e ter um tratamento menos agressivo, assim como de menor
chance de morrer da doença, em função do tratamento oportuno. A mamografia de
rastreamento implica também em certos riscos que precisam ser conhecidos:
1)
Resultados incorretos:
§ Suspeita
de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse
alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
§ Câncer
existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa
segurança à mulher.
2) Sobrediagnóstico e sobretratamento: ser diagnosticada e tratada, com
cirurgia (retirada parcial ou total da mama,) quimioterapia e radioterapia, de
um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento
de certos tipos de câncer de mama.
3)
Exposição aos Raios X (raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do
risco quanto mais frequente é a exposição).
A mamografia diagnóstica, com finalidade de investigação de lesões suspeitas da
mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico.
A mulher
que tem risco elevado de câncer de mama* deve conversar com o médico para
avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir. Até o
momento não há uma recomendação padrão para este grupo.
*
Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos,
sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário; ou de câncer de mama em homem
são consideradas de risco elevado para a doença.
Fonte:
INCA.