sexta-feira, 25 de maio de 2012

"QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA"

A frase acima (título) é do comunicado Abelardo Barbosa “Chacrinha”, mas o certo é que vivemos tempos de casas maiores e famílias menores, de muita comunicação e pouco diálogo. Cada vez mais a família é alvo de ataques de todas as formas. Aliás o que é a família? È um projeto criado lá Jardim do Eden e a fórmula é simples e fácil (Homem+ Mulher + Filhos =  família). Não conheço outra fórmula. Podem até inventar, mas não dá. As palavras casamento, fidelidade e compromisso já viraram coisa de Jurassic Park. Quem defende tais princípios é rotulado como bicho esquisito. Estava outro dia numa parada de ônibus e duas meninas, 18, 19 quem sabe 20 anos dialogavam e uma delas estava entusiasmada pois estava de casamento marcado. Sua amiga  perguntará onde seria a festa e num dado momento  pergunta a noiva: “E qual o sobrenome que você vai adotar?”. A  noiva empolgada  diz: “Ainda não sei se continuo com o de casa ou adoto o do meu noivo”. E aí a amiga observa: “Seja boba mantém o de casa, vai que dentro de um mês não de certo e aí é complicado para mudar os papeis novamente”. Fiquei pasmado, não sei se é eu que estou velho ou o mundo evoluiu e eu fiquei retrógado? Numa festa de aniversário um senhor aparentando 80 anos dizia para sua esposa: “Meu docinho alcança para mim um pastelzinho”. “Logo depois, “Tesouro da minha vida, alcança um quindim” E em seguida “Minha paixão, me serve um copo de guaraná por favor”. Um jovem  casado, perguntou aquele senhor: “ Vi como o senhor trata sua esposa com tanto carinho, chamando-a de meu docinho, minha paixão e tesouro. Quantos anos o senhor está casado?”, questionou. O velho senhor de cabelo branco, pensou e disse: “Já são 50 anos de casamento”. O jovem intrigado pergunta: “Como o senhor a trata tão bem, eu estou casado a cinco anos e não agüento mais, qual é o segredo?”, O velho de cabelo branco responde: “A chamo assim porque eu não me lembro mais o nomes dela”.

Casamentos...

O casal vivia junto a quase trinta cinco anos numa união estável, ou seja, sem casamento de papel passado e num dado momento tomando chimarrão, assistindo o Datena a senhora pergunta: “Bem a gente poderia casar né? O que tu achas?”. O velho senhor de bermuda, chinelos de dedo, camiseta do 15 faz a cuia roncar e filosofa “Tu tá ficando louca velha, agora do jeito que a gente está ninguém mais vai querer casar com nós”.
As mulheres são muito mais românticas isso não resta dúvidas, aliás, as mulheres estão ocupando espaços em todas as áreas.  E dentro deste romantismo todo, uma senhora de meia idade abre o coração ao marido e diz: “Tu viu como o nosso novo vizinho trata a esposa? Ele traz flores para ela, beija ela a todo momento na frente de todo mundo”, observa a senhora que complementa: “Por que tu faz o mesmo?” O  Senhor de meia idade responde prontamente: “Mas eu nem conheço direito a vizinha”.
Falta comunicação entre as pessoas principalmente entre os casais. Uma mulher deixou um bilhetinho carinhoso e ao mesmo tempo enigmático ao esposo pedindo que gostaria de ganhar de aniversário algo que fosse de 0 a 120 em menos de dois minutos. A noite o marido todo orgulhoso fez a vontade da aniversariante e entregou um pacote com uma balança. Pela falta de comunicação o sujeito parou no Postão 24 Horas para suturar a testa cortada por uma balança voadora. A esposa falava num automóvel. Falta de comunicação. Outra coisa que mulher não entende é que todo homem é daltônico, nós não conhecemos cor. Salmão para mim é um peixe não cor de tinta

Devolução e desculpa

Finalmente o sujeito conseguiu realizar o seu sonho de comprar um Audi A4  1.8T, automático e conversível.  Então, numa  bela tarde, se mandou para uma auto-estrada para testar toda a capacidade da 'belezura'. Capota  abaixada, o vento na cara, o cabelo voando, resolveu ir  fundo! Quando o  ponteiro estava chegando nos 120, ele viu que um carro da Polícia Rodoviária o perseguia com a sirene a mil e as luzes piscando. 'Ah, mas não  vão alcançar este Audi de jeito nenhum',  pensou ele e  atolou o pé no acelerador. O ponteiro marcou 140, 160, 200... e  a patrulha atrás. 'Que loucura', ele pensou e, então, resolveu encostar. O guarda veio, pediu os documentos, examinou o carro e disse: 'Eu tive um dia  muito duro e já passou do horário do meu turno. Se me der uma boa desculpa, que eu nunca tenha ouvido, para dirigir desta  maneira, deixo você ir embora'.E o sujeito  emendou:”Na semana  passada, minha mulher fugiu com um policial rodoviário e eu tive  medo de que fosse ele querendo devolvê-la”. “-Boa noite..” disse o guarda

segunda-feira, 14 de maio de 2012

JACOB O PREFEITO DE MORUNGAVA

Caiu na área é pênalti
Visão do novo "WC", ou banheiro do estádio do Morungava.
Em Morungava nos anos 70 havia na cidade um prefeito chamado Jacob que se tornou muito conhecido na região por suas gafes históricas, mais homéricas do que aquelas do prefeito de uma cidade bem pertinho de Campo Bom. O Jacob certo dia estava assistindo a final entre Morungava e a equipe da Vila São Jacó, localidade próximo a Torres e que num passado não muito distante pertenceu a Morungava no tempo que nossa área territorial se estendia até a Praia dos Ingleses, isto para cima, porque para baixo o território se estendia até Mostardas. Depois os municípios foram se emancipando. Na decisão desta competição intermunicipal, a Vila São Jacó veio completa, inclusive com o craque da equipe, o habilidoso Eri. De Vila São Jacó vieram para a decisão cinco caminhões de carga lotados. Este confronto teve como árbitro Arcedino Vieira Nunes “Tio Dino” sério e isento árbitro da FMA – Federação Morungavense de Árbitros. No final o Morungava venceu pelo placar de 2 a 0. A partida em função da rivalidade forçou tio Dino a apitar com dois revólveres trinta e oito na cintura e os bolsos repletos de balas para munição. Uma falta apitada tio Dino dava um tiro para o alto. E cada cartão amarelo também um tiro era desferido para o alto. O velho Dino deu tantos tiros que só conseguiu tirar os revolveres das mãos na segunda-feira quando desinchou os dedos. Naquele tempo não havia telefones celulares e na arquibancada bem envolvido com a partida, roendo as unhas, o prefeito Jacob é avisado por um de seus assessores, seu Artidor que veio da Copa (barzinho de campo de futebol), onde um telefonema informava que a esposa do prefeito, dona Waltraud sofrera um desmaio em função de uma queda de pressão. Seu Artidor olha para o alto da arquibancada e grita: “Prefeito Jacob, ligaram avisando que a dona Waltraud caiu na área”. E o prefeito empolgado com a partida decisiva diz de bate pronto: “Se caiu na área é pênalti”
O homem da mala preta
Jacob de bobo só tinha o jeito de caminhar e a cara, porque era ladino e trocava pneu de avião no ar. Um dia daqueles de super ego, isto é algo que dificilmente acontece com os políticos, Jacob achando-se a bolacha mais recheada do pacote, chamou dona Noquinha secretária da Prefeitura e pergunta: “Tem alguém aí para atender?”. Dona Noquinha disse: “Tem um homem com uma mala preta, bem vestido, parece ser gente importante. Ele disse que precisa falar com o senhor”. Cheio da pose mais parecendo um pavão, Jacob ordenou: “Tu espera uns dez minutos e manda-o entrar”. Dito e feito, o homem de roupa elegante, com uma mala preta parecendo alguém vindo de Brasília, sentou e ficou ouvindo Jacob no telefone. O prefeito dizia: “Olha presidente Figueiredo, agradeço o convite para seu aniversário, mas não vai dar para ir até aí. Sei que o senhor insiste com a minha presença e da Waltraud, mas fica para a próxima”, destacou Jacob que fez um silêncio e reafirmou: “Não Presidente Figueiredo, não vai dar para ir. Ah, Presidente aquele cavalo que o senhor me mandou de presente levei para o meu sitio. Tudo bem, um bom dia Presidente”, salientou o prefeito de Morungava que colocou o fone no gancho e perguntou ao homem da mala preta: “E para ti o que é? No que posso te ajudar?”, questiona  Jacob todo pomposo. O sujeito calmamente com um sorriso maroto responde: “È que eu sou da CRT e vim aqui consertar o telefone do seu gabinete que não está funcionando”
O binóculo
Jacob seguiu de Morungava até Porto Alegre numa missão junto ao DAER verificar o andamento de uma obra na RS no acesso a Morungava. O enorme prédio do Daer ali em Porto Alegre e o atendimento do diretor era no último andar. Ao chegar ao estacionamento Jacob pediu que o seu motorista seu Lealdino aguardasse junto ao Opala Diplomata, carro oficial de Morungava. O mandatário maior subiu até o último andar do Daer chegando até a repartição a secretária informou que ele deveria aguardar, pois o diretor estava numa reunião. Jacob bastante agitado, impaciente começou a caminhar e a jovem secretária percebendo perguntou: “O senhor aceita um cafezinho?” “É de graça?” questionou Jacob. A jovem educadamente disse que sim. E Jacob novamente pergunta: “E o Lealdino pode tomar também?”. A moça indaga: “Quem é o Lealdino?” “O Lealdino é o meu motorista que está lá no estacionamento”. A secretária solicita observa: “Pode sim, o senhor pode chamá-lo”. Mal a moça terminou de falar e Jacob abriu a janela do último anda do Daer e desandou a gritar “Lealdino sobe aqui para tomar um café”.  Imagina só a altura do prédio, o movimento dos carros não tinha como o pobre motorista ouvir os gritos do prefeito? A jovem secretária tentando ajudar abriu a gaveta e tirou um binóculo e na janela começou a olhar  perguntando “Quem é o seu motorista?” De imediato Jacob informa: “É um cabeça branca que está perto de um Opalão Diplomata que nós compramos para a Prefeitura”, observa o prefeito. A jovem enfatiza: “Agora estou vendo é um senhor grisalho, ele está sentado dentro do carro e parece que está escutando musica, pois está cantarolando e batendo na direção”, destaca. “Ah é uma fita da banda dos Futuristas que a gente comprou, só música boa de bailão” fala Jacob. A moça entregou o binóculo para Jacob para parar aquela gritaria de chamar o motorista, porém quando o prefeito pegou o binóculo, como ele não conhecia o tal “aparelho” e olhando para baixo viu o Lealdino bem na sua frente e lá do décimo segundo andar do prédio do Daer, o prefeito falou bem baixinho “Psiu, psiu,  Lealdino eu tava aqui gritando e tu não ouvia, vem aqui em cima tomar cafezinho que é de graça!”  -  100% Morungava - Tem que ter concurso  
Em Morungava estacionamento não é problema e a saúde é o que interessa
 

terça-feira, 8 de maio de 2012

MODERNIDADE?

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa: “A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente". A senhora pediu desculpas e disse: - "Não havia essa onda verde no meu tempo". O empregado respondeu: - "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente". “Você está certo” - responde a velha senhora - "nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

terça-feira, 1 de maio de 2012

E O TELEFONE TOCA

A placa do estabelecimento comercial do tio Dino que funcionou nos anos 80 na estrada principal do Morungava mostrando o bom "morungavês", dá só uma cubada no que diz o letreiro.
Quem vive no interior sabe a importância dos chamados bolichos ou armazéns, na verdade comércios onde se encontra uma variedade de produtos que vão desde  arroz, açúcar, feijão, carne, tecido,  linhas, e quando se podia vender era possível comprar fontol, olina, sal de fruta, amargol,infalivina, melhoral, totalex, lactopurga e outros, bem como, lingüiça que ficava pendurada numa cordinha. Tamanco de madeira, chinelo de campeiro, chapéus de palha, querosene, sabão, fumo em corda. Jamais esquecerei o bolicho do tio Dino que funcionou por vários e vários anos em Morungava. Na frente do balcão de madeira caixas com laranja, bergamota, mais a esquerda os sacos com pinhão, feijão e erva. Ao lado da balança Dayton um vidrão de ovo cortido e um baleiro com tampas de inox, em cada compartimento as delicias que nos deixavam atônitos – 7 Belo, Mocinho, Castanha, Soberana, Quebra-Queixo, chiclete Ploc ou Ping-Pong, azedinhas e os merengues. Na entrada do bar havia uma propaganda “Beba Minuano Limão” e  “Doce de leite é Mu-Mu” O bar do tio Dino era freqüentado por centenas de pessoas, pescadores e outros mentirosos O local foi palco de  episódios inusitados, de muitas gauchadas e deste bar muitas candidaturas a prefeito, vice e a vereadores surgiram. Um dia no meio da madrugada, tio Dino é acordado pelo barulho do telefone. “Alô!”, atende, preocupado! Do outro lado, ele ouve a voz pastosa de um sujeito: “Ô Dino... Hic... Me diga uma coisa... Que horas que abre o bar?” Tio Dino indignado avisa: “As oito horas” respondeu ele rispidamente e desligou. Mas que ousadia, me acordar para perguntar que horas que o bar vai abrir. Dez minutos depois o telefone toca novamente: “Ô Dino... Hic... Eu entendi direito? O bar só vai... Abrir às oito horas?”, pergunta o cliente. “Sim, senhor, às oito horas”  e bate o telefone, novamente. Cinco minutos depois, o telefone toca novamente: “Ô seu Dino... Hic... Mas não dá pra senhor abrir... Hic... Um pouco antes?”, questiona o cliente. “Não, não dá! O senhor não consegue esperar até as oito?”, pergunta tio Dino. Do outro lado da linha o cliente responde: “Bem... Conseguir eu consigo, mas eu estou trancado dentro aqui desde ontem...Hic... E tô louco pra ir embora!

            Morungavês...

O que faz o estudo na vida de um ser humano, pois nos últimos dias estive pesquisando o jeitão de falar do líder maior de Morungava tio Dino que com isto criou um estilo novo de comunicação, implantando-se assim o chamado morungavês. Veja abaixo um pouco da cultura.

- lidileite (litro de leite)
- mastumate (massa de tomate)
- dendapia (dentro da pia)
- kidicarne (kilo de carne)
- tradaporta (atras da porta)
- badacama (debaixo da cama)
- pincumel (pinga com mel)
- iscodidente (escova de dente)
- nossinhora (nossa senhora)
- pondions (ponto de onibus)
- denduforno (dentro do forno)
- doidimais (doido demais)
- tidiguerra (tiro de guerra)
- dentifrisso (dentifricio)
- ansdionti (antes de ontem)
- séssetembro (sete de setembro)
- sápassado (sabado passado)
- oiuchero (olha o cheiro!)
- pradaliberdade (praca da liberdade)
- vidiperfumi (vidro de perfume)
- oiproceve (olha pra voce ver!)
- tissodai (tira isso dai)
- rugoiais (rua Goias)
- onquié (onde que é?)
- casopo (caixa de isopor)
- quainahora (quase na hora)
- ostrudia (outro dia)
- onquotô (onde que estou)

E o melhor de todos:
- pronostamuinu (para onde nos estamos indo?) O que é a cultura – Tem que ter concurso – 100% Morungava.

Foto: A placa do estabelecimento comercial do tio Dino que funcionou nos anos 80 na estrada principal do Morungava mostrando o bom "morungavês", dá só uma cubada no que diz o letreiro.