segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

SER FASHION É DEMAIS

Como homem público e de comunicação seguidamente realizo palestras de motivação (de como ampliar vendas, motivar equipes e torná-las vencedoras), bem como na área de saúde palestro sobre a prevenção do Câncer de Mama na visão de uma família que enfrentou a doença. Se tem algo que admiro são as empresas que apostam em publicidade e marketing e com certeza estas empresas estão a frente e o faturamento  corresponde porque como diz o velho adágio popular: quem não é visto não é lembrado.  O investimento na mídia certa através de campanhas publicitárias (jornais, revistas, rádios, internet e televisão) é um caminho, mas, sobretudo, para que uma empresas independente do setor obtenha sucesso é primordial apostar na formação de uma equipe motivada, com atendentes empolgados, interessados em cativar o cliente, sim, porque um cliente bem atendido de forma pro-ativa e contagiante,  propagandeia aos quatro cantos da cidade e vai trazer novos clientes. É a publicidade “do boca a boca”, eficientíssima, porém o contrário acontece as vezes com mais ênfase, caso o cliente não seja  bem atendido. O cliente recebendo atenção, respeito e tendo por parte do vendedor sinceridade, transforma esta relação em fidelização. Recado aos vendedores: o cliente não tem nada a ver se você brigou com o namorado, se sua esposa está  desempregada. Não leve para o trabalho os problemas pessoais. Existem relatos e histórias que conto em minhas palestras em lojas, seminários, Sipat, escolas, clubes de serviços, sindicatos e outros, pois esta semana este escriba, mais precisamente na segunda-feira 23 de janeiro completou 48 anos de praia. Sai cedo de casa e no centro da cidade, por volta das 9 horas o telefone toca e do outro lado um jovem de nome Leandro deseja-me um feliz aniversário, mas o que me chamou atenção foi a forma empolgada e contagiante do rapaz ao desejar-me um feliz aniversário. Havia sinceridade nas palavras do vendedor. Ele aproveitou para informar que as Lojas Pompéia de Campo Bom estava  me parabenizando e convidou-me a durante o dia passar na loja para  verificar as ofertas. Como cliente e palestrante pensei: que legal para a Pompéia eu não sou apenas um número ou  um cartão de plástico, eu sou um ser humano e eles descobriram que nasci em 23 de janeiro, que tenho sonhos e que atrás do bolso da camisa bate um coração. Isto é algo digno de elogios, porque transcende a esfera da relação de negócios – loja/cliente e passa a formar uma relação de amizade e fidelização. Uma simples ligação, um simples parabéns a você me cativou e isto tem nome: visão empresarial e aí a gente volta um pouco a Camaquã onde a poucos meses tive a oportunidade num galpão nativo através do Aclenei Romero de Jesus “o Nei” de conhecer o seu Dema, proprietário das Lojas Pompéia. Neste jantar envolvendo empresários camaqüenses, a comida típica campeira, acompanhada de sagu, ambrosia e outras guloseimas e a boa música nativista do Mago poeta Helmo de Freitas (autor do Lago Verde Azul), alías, o Helmo vive em Camaquã e é um dos maiores poetas, cantores e músicos do Rio Grande do  Sul. Durante o jantar ouvi atentamente o seu Dema, gente finíssima, um fidalgo de fala mansa e sorriso fácil. Um sonhador, um homem de fé, empresário com responsabilidade social e apaixonado pela vida.  Dentre as muitas coisas que ele me disse aquela noite, uma marcou: “Nós na Pompéia apostamos no ser humano e no seu potencial ”.  Retornei a Campo Bom juntamente com o deputado Vicente Selistre e agora  após este episódio, constatei que na Pompéia o discurso do dono empolga a equipe, sendo uma filosofia de trabalho quase que sacerdotal. E chego a seguinte conclusão: é muito bom ser fashion e vou além: a Pompéia não vende roupas e sim oferece satisfação e serviços de excelência aos seus clientes/amigos. E concluo lembrando aos que não investem em publicidade um jornalista questionou o mega-milionário Nelson Rockfeller: “O que o senhor faria se lhe restasse apenas um dólar?”. Rockfeller, não pensou duas vezes e respondeu: “Se me restasse um único dólar eu o aplicaria em publicidade” Pense nisso e tenha um bom dia e obrigado aos amigos da terra e do céu, eu sei ninguém faz nada sozinho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ETERNOS QUESTIONAMENTOS

Certa feita o filósofo afirmou: “Ser ou não ser eis a questão”. Desde que foi criado neste planeta o ser humano é movido por dúvidas e incertezas e ai quem sabe consiste o segredo dos avanços e descobrimentos que transformaram  o nosso planeta numa grande aldeia global. Algumas perguntas me intrigam, por exemplo: como se escreve zero em algarismos romanos???  Por que os Flintstones comemoravam o Natal, se eles viviam numa época antes de Cristo??  Por que os filmes de batalhas espaciais têm explosões tão barulhentas, se o som não se propaga no vácuo??? Se depois do banho estamos limpos, por que lavamos a toalha???  Como é que a gente sabe que a carne de chester é de chester se nunca ninguém viu um chester??? (você já viu um chester?) Por que quando aparece no computador a frase 'Teclado Não Instalado', o fabricante pede para apertar qualquer tecla??? Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto??? Por que a palavra 'Grande' é menor do que a palavra pequeno??? Por que 'Separado' se escreve tudo junto e 'Tudo junto' se escreve separado??? Se o vinho é líquido, como pode existir vinho seco??? Por que as luas dos outros planetas têm nome, mas a nossa é chamada só de lua??? Por que quando a gente liga para um número errado nunca dá ocupado??? Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca??? O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002 têm sua qualidade certificada por quem??? Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram, para poder acertá-lo??? Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, por que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola??? Como a placa 'É Proibido Pisar a Grama' foi colocada lá??? Por que, quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um objeto perdido, temos a mania de perguntar: 'Onde foi que você perdeu?' Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo??? Se o Pato Donald não usa calças, por que ele amarra uma toalha na cintura quando sai do banho??? Será que a lâmpada da geladeira fica ligada quando fecha a porta?  Dúvidas eternas dúvidas que nos castigam.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

TIO DINO NO SUPERMERCADO

E não é que a tia Miúda depois de 60 anos de casada está a ponto de pedir o divórcio ao nosso herói do Morungava, o velho Arcedino codinome “Tio Dino”, tudo pelos  graves problemas ocorridos no veraneio. Tio Dino tem uma casa em Curaçau, calma aí gente não se trata da paradisíaca praia caribenha e sim de uma residência entre Curumim e Arroio do Sal no litoral gaúcho. O velho Dino longe de casa, dos animais, das lides do campo, dos cavalos fica inquieto e pode-se dizer impertinente igual a nenê cagado, mais brabo que marimbondo cutucado com taquara.  Após muitos anos tio Dino resolveu para agradar sua amada passar trinta dias salgando nas águas do Atlântico. Levou sungão, cuecão de couro, hipoglós, olina, imosec, implastro sabiá e até boa noite, além é claro da prancha que na verdade é a tabua de lavar roupa da tia junto ao açude dos Schreiber. A dupla seguiu pela “Frevai” que nem diz o tio Dino a bordo da Raimunda a veraneio movida a gaz de cozinha (se os homens pegar), junto do casal, o gato Sarney e o cachorro Surtão, todos de óculos escuros comprados fora do país; no Paraguai. Os primeiros dias tudo bem, mas na segunda semana as coisas se complicaram segundo tia Miúda me relatou. Tio Dino reclama de tudo e de todos e pensando em  ajudá-lo a descontrair, tia Miúda cometeu o desatino de levá-lo ao supermercado para fazer compras. Ela me informou pensou que o plano dera certo pois ele voltava do supermercado alegre e as vezes até ria sozinho. Confesso que talvez seja um mal de família ou quem sabe a maioria dos homens não goste de ir ao supermercado, tai um tema digno de pesquisa. Resultado da contenda envolvendo meus tios, na semana passada tia Miúda recebeu  uma carta do tal supermercado e a qual transcrevo agora:  Cara Senhora: durante os últimos dias seu marido tem causado grandes transtornos em nossa loja. Não podemos mais tolerar seu comportamento e portanto somos obrigados a proibir sua entrada. Nossas queixas contra seu marido estão listadas abaixo e documentadas através de nossas câmeras do circuito interno.

1. 02 de dezembro: pegou 24 caixas de preservativos e colocou-as nos carrinhos de compra de outros consumidores enquanto, esses, não prestavam atenção.

2. 10 de dezembro: acertou todos os alarmes da seção de relógios para tocarem a intervalos de 5 minutos.

3.  14 de dezembro: fez uma trilha de molho de tomate, pelo chão da loja, indo até o banheiro feminino.

4. 16 de dezembro:  dirigiu-se a uma funcionária e disse em tom oficial: “Código 3 na seção de Utilidades Domésticas. Dirija-se imediatamente para lá”. Isto fez com que a funcionária abandonasse seu posto e fosse repreendida pelo gerente, o que resultou em um grave incidente com o sindicato dos empregados.

5.  18 de dezembro: moveu o aviso de “Cuidado – Piso Molhado” para a seção de carpetes.

6.  21 de dezembro: disse para as crianças que acompanhavam os clientes, que elas poderiam brincar nas barracas da seção de camping se trouxessem travesseiros e cobertores da seção de cama, mesa e banho.

7.  23 de dezembro: quando um funcionário perguntou se ele precisava de alguma ajuda, ele começou a chorar e gritar: “Porque vocês não me deixam em paz? O resgate já foi chamado!"

8.  27 de dezembro: usou uma de nossas câmeras de segurança como espelho para tirar melecas do nariz.

9. 27 de dezembro a noite: enquanto examinava armas no departamento de caça, perguntava insistentemente à atendente onde ficavam os anti-depressivos.

10. 29 de dezembro: movia-se pela loja de forma suspeita, enquanto cantarolava alto o tema do filme “Missão Impossível”.

11. 30 de dezembro pela manhã: escondeu-se atrás de um rack de roupas e quando as pessoas procuravam algum artigo, gritava: “Você me achou, você me achou!”

12. 30 de dezembro a tardinha:  cada vez que era dado algum aviso no sistema de som da loja, colocou-se em posição fetal e gritava: “Ah não, aquelas vozes de novo!”

E por fim:

13. 03 de janeiro: foi a um dos provadores, fechou a porta, esperou um momento e então gritou: “Ei, não tem papel higiênico aqui.”  Uma de nossas atendentes desmaiou!

E este é o drama vivido pela tia Miúda que a solução é retornar imediatamente para Morungava e os problemas estarão resolvidos e a paz vai voltar no lar doce lar.
Tio Dino no supermercado: “Tem que ter concurso